The Party PART I

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Eu corri e acabei tropeçando (minha vida parecia um filme).

Vi uma luz forte na minha cara, era Louis, o que ele estava fazendo naquela favela?


[...]


Louis me olhou caída no chão e começou a rir, sim, rir. Eu estava toda ferrada e o que eu mais queria era que alguém risse da minha cara mesmo.

Ele andou até a mim e deu a mão, eu segurei e me levantei meio cambaleando, mas levantei. Dei um abraço nele e segurei forte, até porque se ele não aparecesse eu provavelmente ia morrer ou ia ser estuprada. Eu entrei no carro que provavelmente era do pai de Louis e sentei no banco dos fundos, Louis entrou comigo e o pai dele foi falar com o homem daquela casa. Provavelmente foram lá para resolver algo da boate.

Eu fiquei calada, até porque falar alguma coisa depois de tudo que acabara de acontecer em minha vida... era melhor ficar em silêncio mesmo.

Mas Louis estava com um olhar de curiosidade e não deixou de perguntar.

-Porquê estava aqui? Conhecia aquele homem?

O silêncio reinou, eu realmente não queria falar nada, estava pensando em meu pai, se ele estava bem, o quê aconteceu, entre outras coisas.

Eu também tinha que avisar Nathy, até porque quem deveria ter sido raptada era ela. (Não que eu queira que ela seja raptada).

O pai de Louis voltou, entrou no carro e voltou pelo caminho por onde veio, nem se quer perguntaram onde é minha casa e se eu falasse eles provavelmente não iam me deixar lá, foram direto para a boate.

Eu desci do carro e fui até a casa de Nathy, era noite e ela provavelmente ia estar lá, já que estava em um castigo quase: ''eterno''.

Toquei a campainha e ninguém atendeu, toquei novamente e ninguém atendeu também.

Se o pai de Nathy não estivesse lá ela provavelmente tinha de estar. Onde ela haveria ido?

Enfim, depois de tudo isso não tinha mais o que fazer, voltei para a boate e entrei lá, estava lotada. E como eu não conseguiria atravessar sequer metade dela eu saí e sentei la fora em um canto mesmo, até alguém voltar e sentir minha falta.


[...]


Passou uma hora e eu estava parada lá, perdida nos pensamentos, eu podia muito bem voltar para casa, mas não queria passar por tudo isso de novo.

Louis se quer lembrou que eu estava para o lado de fora. Fiquei parada alí, até que um carro, que parecia mais uma nave espacial, parou em frente a casa de Nathy, o carro estava com a parte da frente batida.    

Nathy saiu do carro junto com Carly, e eu saí correndo para abraçar as duas, elas seriam a minha salvação.

-AMANDAAA, COMO VOCÊ PODE MENTIR SOBRE TUDO ISSO? NÓS ESTÁVAMOS NO AEROPORTO TE PROCURANDO E VOCÊ AÍ NA BOATE DANDO A BUNDA PRO SEU NAMORADO. -Carly disse super irritada, e super delicada também, fazendo um escândalo no meio da rua.

-É difícil contar, aconteceram várias coisas, não grite comigo pois você não sabe nem metade do que aconteceu Carly.

-Se acalmem vocês duas, Amanda, pode contar o que aconteceu, obrigado.

-Bom, primeiro eu estava voltando da escola, ia ser um dia chato como sempre, até um carro parar na frente do carro de meu pai e retirarem ele de lá com uma arma, eles me levaram até um apartamento e lá me trancaram em um quarto, eu ouvi uma conversa sobre eles quererem raptar a ''namorada'' de um drogado, que no caso era o Zayn, e que como eles raptaram a garota errada eles iam me matar, já que para eles eu não era útil, então uns dois homens vieram até o quarto e iam atirar em mim, até lembrarem que eles podiam me estuprar primeiro, claro, aí eu, com minhas habilidades ninjas, consegui sair e atirar na perna deles, eu espero que eles não estejam mortos porquê quero ir pro céu, mas enfim eu consegui sair de lá e fui até ao aeroporto para pedir emprestado o celular de alguém para ligar ou mandar alguma mensagem para alguma alma boa vir me buscar, e como vocês demoraram um século, eu saí de lá e comecei a procurar algum lugar para ficar, até chegar em uma rua sem saída e achar outro estuprador, só que na hora do ato Louis chegou e ''me salvou''. Pronto, minha história pode até ser filme né?

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