Capitulo VII: O encontro.

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-Jade, quero dormir muito! Essa noite foi maravilhosa!
-Foi mesmo, seu irmão é um gato...
Abri a porta do meu quarto e a metida da Lisa Oconell estava sentada bem na minha cama.
-O que você faz aqui sua abusada?
Já esqueceu o peso da minha mão bem na sua cara?
-Escuta aqui Jade, sua... sua...
-É bom você medir suas palavras Oconell!
Jade ameaçou com um soco.
-Se acalmem! Jade, não precisa bater nela ou teremos encrenca. E você, o que faz no meu quarto?
-Bom Blaker, eu sei que vocês fugiram pra se divertirem em algum lugar ou não entrariam aqui com as caras alegres que entraram. Posso agora mesmo chamar uma das freiras e a madre superiora vai expulsar vocês e finalmente não teremos mais "gentinha" na escola!
-É melhor você sair do quarto Oconnel ou eu mesma quebro sua cara e dessa vez não vai só sangrar o nariz, vou arrancar seus dentes entendeu sua idiota?!
- Eu já estou saindo Blaker, mas na proxima fuga eu vou estar de olho e terei como provar e vou ferrar com vocês!
Ela saiu do quarto e tomamos banho. Depois disso apagamos totalmente...

***
Dormimos muito durante o sábado e nossa madrasta foi à escola. Não sabíamos que ela iria lá quando de repente...
-Senhora Blaker?!
-Irmã Fátima, eu quero conversar com a madre. Vim aqui porque minha filha e minhas entiadas estão nessa escola!
A freira levou a Ketlyn até a sala da madre lá elas conversaram e a metida da Lisa Oconnel escutou tudo e esperava Ketlyn sair no corredor. Quando a porta abriu, Lisa já estava de prontidão a sua espera.
-Olá senhora Blaker, gostaria de falar com a senhora um instante.
-Sim, sou todo ouvidos, mas fale logo e seja objetiva.
-Ok. Eu sem quem são suas entiadas e sua filhinha. Se quiser eu fico de olho nelas e logo, logo serão expulsas daqui e voltarão pra casa!
-Escuta aqui sua insolentesinha!
Ketlyn lhe puxou pelas orelhas.
Se por acaso minha filha e minhas entiadas voltarem pra casa, eu volto aqui e arranco a sua orelha fora!
Lisa ficou apavorada e daquele dia em diante deixou nos em paz.
Finalmente acordamos e não ficamos sabendo da visita de nossa querida madrasta e mãe.
-Meu Deus, que horas são Jade?
-Cinco horas da tarde.
-Jade, Jade, eu perdi o encontro com seu irmão!
Olha tem mil ligações dele aqui e trezentas mensagens. Quero me matar!
Já estávamos lá no pátio quando eu falava isso e passando perto do portão la estava ele desolado achando que eu não queria mais vê lo.
-Amiga, então se mata agora porque meu irmão está bem ali no portão.
Eu olhei e o vi. E tentando disfarçar
Mandei ele pular o muro lá de trás e me encontrar na estufa.
Fui voando pro meu quarto com a Jade e escovei os dentes pela swgindabvez e tomei um banho rápido. Prendi os cabelos num coque bagunçado e corri pros fundos da escola morrendo de medo de ser pega. Mas eu fui. Jade foi até o meio do caminho comigo e me empurrou na porta da estufa.
-Taylor.
Disse eu timidamente ao entrar na estufa cheia de belíssimas flores.
Ele se aproximou de mim segurando uma belíssima orquídea.
- Eu pensava que essa estufa estava abandonada. Olhando de fora, parece um lugar esquecido...
-É verdade Allisson. Mas o que houve? Te liguei um monte de vezes!
-Desculpa Taylor, eu e a Jade apagamos completamente e acordamos a pouco tempo.
Ele se aproximou de mim pôs uma das mãos no meu rosto e me puxando pra perto dele me beijou.
A gente se beijou muito e o beijo dele era maravilhoso, ele era todo maravilhoso! Seus braços fortes e musculosos...
Conversamos muito sobre muitas coisas ele me contou um pouco sobre seu pai e o quanto ele e a irmã o amava, mas ao falar de sua mãe ele ficava diferente havia algo nos seus olhos como uma dor imensa.
-Minha mãe só engravidou pra satisfazer um desejo do papai, por ela jamais teria tido a gente. Éramos tudo pro nosso pai e nada pra ela.
-Nossa que coisa horrível de se dizer Taylor!
- Um dia, Eu e minha irmã organizamos uma festinha surpresa no dia das mães só a gente e ela. Papai havia nos levado pra comprarmos presentes. Fizemos um cartaz desejando feliz dia das mães e ao ver aquilo tudo ela começou a rasgar os cartazes e quebrou nossos presentes. Tínhamos só sete anos na época e aos gritos ela dizia que só tinha se tornado mãe porque nosso pai insistia muito porque se dependesse dela nunca teria sido mãe.
-Ai, que coisa horrível.
Eu queria tanto que a minha mãe ainda estivesse aqui...
Uma lágrima veio e Taylor secou meu rosto com sua mão e nos beijamos outra vez...

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