Capítulo 38 - I love you, Isabella.

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Se vcs já estavam loucas pelo capitulo anterior. Imagine depois desse......Bjsss E boa sorte pra quem sobreviver depois.

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- Bru, eu preciso da sua ajuda. - Falei ao chegar na sala, praticamente atrasada e sentando-me ao seu lado, vi a curiosidade transparecer em seu olhar.

- O que aconteceu?

- Agora eu não posso falar, se não o Sr. Thompson vai encher o saco.

- Senhorita, Isabella. - Ouvi a voz do professor. - Tem algo para compartilhar com a turma? - Ele disse e eu olhei rapidamente para Bru, logo soprando um ''viu?''

Eu esperava ansiosamente a hora do intervalo, Bru era a única que poderia me ajudar com a questão da pergunta, confesso que aquilo me atormentou a noite inteira, então era visível olheiras em meu rosto. Por mais que eu tentasse me concentrar na porcaria da aula, estava sendo super difícil, pois aquilo estava me atormentando.

- Professora, será que eu posso ir tomar uma água rapidinho? - Perguntei enquanto estava na aula de biologia.

- Sim. - Ela sorriu e eu levantei-me indo em direção à porta e logo saindo, eu estava nervosa e ansiosa, peguei meu celular ao ir em direção ao bebedouro e disquei o número de Rafael.

- Alô. - Ele disse com uma voz sonolenta.

- S-sou eu. - Gaguejei um pouco, confesso. - Isabella.

- Eu sei que é você. - Ele disse. - E também sei que você acabou de interromper meu sono. Que porra. - Ele reclamou. - O que você quer? - Ele perguntou.

- É que... Eu queria saber... Ah nada não. - Encerrei a chamada e respirei fundo. Por que eu havia ligado mesmo? Isso não era necessário.

Bebi a tão precisada água e resolvi dar uma passada no banheiro para ver como estava minha aparência física. Nada boa. Eu estava com uma cara de sono terrível e meio que desejei estar dormindo... Com... Rafael. Droga, eu deveria evitar mais esses pensamentos, eles já estavam me deixando louca.

Em tudo que eu fazia eu tentava lembrar da tal pergunta que Rafael falara, bom, tinha aquela pergunta, mas eu resolvi descartá-la, com certeza, eu havia feito outra pergunta qualquer e irrelevante. Mas se fosse irrelevante ele não teria pedido para que eu a fizesse novamente. Merda, que confusão.

Assim que saí do banheiro, nem precisei voltar para a sala, pois deu o sinal do intervalo, juro que eu quase pulei de felicidade, mas então lembrei que eu não estava feliz, eu estava confusa.

- Isabella Ribeiro Santoni. - Bruna apareceu das cinzas. - Conte-me o que aconteceu. - Ela exigiu.

- Então, vamos para um lugar mais calmo. - Falei. - Onde está Jean? - Perguntei.

- Ele não veio hoje.

- Isso eu sei, eu percebi. - Falei. - Você sabe por que ele faltou?

- Não, ele não me disse nada. - Bruna deu de ombros e nós logo chegamos em um lugar tranquilo, um dos menos conhecidos cantos da escola. - Então, agora fale. - Respirei fundo e fiz o que Bru pediu, contei tudo para ela, desde a parte do sequestro até a tal pergunta que eu não estava conseguindo lembrar. - Porra, ele matou Daniel? - Ela quase gritou, mas eu fiz sinal para que ela abaixasse o tom de voz. - E ele não era Daniel e sim Patrick? Um Killer? Coisa de Felipe? Porra. - Bru dizia tudo sem acreditar. - Por isso que eu não vi ele na escola hoje. - Ela disse. - E agora antes de encontrar você, passei pela diretora e ela estava falando com o vice-diretor sobre essa falta de Daniel, quero dizer, Patrick.

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