- Vim devolver suas roupas. Não era isso que você queria? - Ele disse e eu logo avistei minha mala em cima de minha cama ao lado dele.
- Como você entrou com essa mala aqui? A sacada está fechada e eu tranquei a porta de casa.
- Não trancou direito, nada que um grampo não resolvesse. - Ele deu um sorriso que quase fez eu sair correndo e agarra-lo.
- Ok, muito obrigada. Você já pode ir. - Eu disse e ele levantou da cama vindo em minha direção.
- Você acha que será simples assim? - Ele perguntou e riu.
- Não sei do que você está falando. - Me afastei de Rafael, logo pegando um hidratante corporal e sentando em minha cama, o passando em minhas pernas. O olhar de Rafael se perdeu.
- Não se faça, Isabella. Você sabe muito bem. - Ele disse pegando meu notebook que se encontrava em cima de minha escrivaninha, logo veio com ele e sentou na cama também. - Lembra disso? - Ele me mostrou um mini disco, em seguida me lembrei do que se tratava.
- Vitti... - Tentei falar algo. Ele colocou o disco no notebook, logo em seguida eu via nós dois transando naquela sala.
- Bela rapidinha, não? - Rafael disse com um sorriso malicioso.
- Tira isso. - Gritei, confesso que ao ver aquilo ainda mais com Rafael em minha frente, me surgiu certos desejos. Até que eu realmente me dei conta de onde ele queria chegar. - Você não...
- Você vai continuar pagando uma de espertinha... - Ele me interrompeu. - Ou eu vou ter que mandar uma cópia disso para o seu pai? - Porra, merda, caralho, droga.
- Por que você está fazendo isso? Não pode apenas me deixar em paz? Você tem Manuela de quatro para você, vá atrás dela, me esqueça. - Falei, eu não aguentava mais tudo aquilo. - Eu preciso resolver minha vida, Vitti. Preciso voltar a ser a tão amada filha de meu pai, e deduzi que só vou conseguir isso com você longe de mim, bem longe. Você é problema na certa. - Falei.
- Eu não te perguntei nada, Isabella. Não quero saber de seus problemas. Eu não vou deixar você ir tão fácil assim, você é minha.
- Você está me chantageando. Me deixe em paz, Rafa. Por favor, eu não sou nada para você, lembra? - Tentei convence-lo.
- Como eu queria, Isabella... Como eu queria... - Rafael disse molhando involuntariamente seus lábios como se fosse falar algo que o comprometesse.
- Queria o que? - Perguntei sem entender.
- Que... Que você não significasse nada para mim. - Ele disse por fim e eu não acreditava no que acabara de ouvir, eu significava algo para ele, era isso mesmo?
- O que? - Perguntei sem entender.
- Isso mesmo que você ouviu, eu não vou repetir. - Ele disse voltando à ser um bad boy. E eu idiota, não conseguia falar nada.
- Eu...
- Não sabe o que falar? - Ele riu debochado.
- Não.
- Então me beije. - Ele disse se aproximando de mim, logo beijando meu pescoço.
- S-sai. - Tentei resistir.
- Sai? Pensei que você ia se amolecer pelo menos um pouco depois de eu ter dito aquilo. - Ele me olhou confuso.
- Não é bem assim. - E não era mesmo.
- Quer saber, Isabella?! Já dei o meu recado. Você que decide. - Ele disse retirando o disco do notebook. - Eu sei que você irá fazer a escolha certa. Ou seja, irá voltar para mim. - Ele disse e logo foi para a sacada desaparecendo. Toquei uma almofada em sua direção.
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Possessivo
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha." - Rafael Vitti. E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estiv...