Reconciliação

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Camilly

    Eu estava morrendo de raiva de Daniel, ele não podia chegar perto de mim, nem falar comigo, eu sentia ódio. Mas, fui surpreendida com sua inesperada declaração pública. Todos da rua presenciou, até Ana e Bill. Eu fiquei paralisada, mais por dentro, me revirando toda, sangue pulsando, coração à milhão...
- Eu te amo Camilly- repetiu com lágrimas caindo de seus olhos.

   Ver Daniel assim desesperado e chorando, por um lado, eu estava gostando, mais por outro, estava se torturando, implorando para ele parar de sofre... Eu corri até abraçando-o forte e chorando de alegria desta vez. Daniel me apertou bem forte contra seu corpo, como se quisesse juntar-los em um só.

   Daniel parecia sofrer mais do que eu por dentro. Talvez eu agi mal, no impulso. Não parecia ter cara de quem quis beijar Kate... É eu fui uma boba.
- Eu também te amo Dan...- Olhei bem no funde de seus olhos verdes limão que brilhavam intensamente.

    O clima entre agente foi ficando cada vez mais intenso, formando um mundo só nosso, onde não se via e nem ouvia ninguém, como se o tempo tivesse a nosso favor por uns belos minutos de beijos e mais beijos apaixonados que recebia e retribuía para Daniel. Nossos lábios se separou, mas não totalmente, ficaram encostados uns nos outros, sentindo o hálito quente saindo de nossas bocas...
- Vamos sair daqui- sussurrou ele quebrando o clima entre nós. Eu apenas sorri, confirmando a idéia.

    Como meus pais iam estar em casa, Daniel me levou para a casa dele. Queríamos algumas horas sozinhos, fazendo carinho um no outro. A casa de Daniel era linda, grande, cor baunilha. Ele abriu a porta que dava para a sala enorme decoradas com sofás,  TV tela plasma fina na parede, sem estante, com uma mesinha no meio da sala. A cosinha era para o outro lado, mas Daniel me puxou para subir as escada que levava para os quartos de seus pais e o dele. Daniel abriu a porta de seu quarto, revelando o quanto de masculinidade havia. Coxa da cama de solteiro, azul forte, uma criado mudo do lado de sua cama, com um abajur e um porta retrato, tirada aqui no parque da cidade mesmo com seus pais ficando entre ele.
- Meu braço está cansado- resmungou Daniel, eu o olhei, ele estava fazendo um gesto com os braços estendidos para dentro do quarto me convidando à entrar no quarto.
- Perdão!- disse entrando no quarto imediatamente, e em seguida ele.

    Senti o calor do corpo de Daniel em minhas costas, causando frio por toda minha barriga.
- Pensou que eu era como os outros?- riu, ao mesmo tempo descansando suas mãos em minha cintura.
- Meio que fiquei decepcionada.- ri.
- Porque?- me virou para ele, sua expressão era confusa.
- Porque...- encarei ele, envolvendo meus braços envolta de seus pescoço.- não é justo conhecer outra pessoa mais organizado do que eu,- fiz beicinho.- ainda mais um do sexo oposto.

    Daniel riu de mim com uma gargalhada estrondosa me convidando para rir também, mas me contive, fazendo meu papel de decepcionada.
- Na vida - colocou meu cabelo atrás da orelha- sempre tem uma primeira vez.

   Inclinou para frente colando seus lábios nos meus, nos envolvendo em um beijo suave e carinhoso, que de repente ficou intenso, mãos por todo o meu corpo espremendo cada lugar que tocava. Daniel me fez dar passos para trás até eu tropeçar em sua cama e cair sentada nela. Ele apenas me olhou por alguns instantes, ajoelhou em minha frente e me envolveu em mais um beijo, mas desta vez, puro desejo.

   Daniel me fez deitar em sua cama devagar até ficar debruçado encima de mim, ainda me beijando. Senti sua mão entrar debaixo da minha blusa subindo cada vez mais para o norte do meu corpo, seu toque me causou arrepios, desejos, coisa que nunca havia sentido antes. Os lábios de Daniel deixaram meus lábios e beijando meu queixo, garganta, pescoço e subindo até minha orelha mordendo-a de leve fazendo um gemido sair por minha garganta.
   Uma vontade enorme de arranhar as costas dele, fez as pontas dos meus dedo pnicarem. Sem nem perceber, minhas mãos caminharam por debaixo de sua camisa até seu ombro.

Daniel

    Ficar sozinho com Camilly no meu quarto, era tudo o que eu queria. Não para força-lá a nada, mais pelo menos dar uns amaços, sentir a adrenalina pulsar em minhas veias, o meu sangue ferver em cada parte que eu tocava em seu corpo. O meu garotão já não aguentava mais, estava doido pra senti-lá. Minha mão desceu até sua coxa erguendo até minha cintura e, apertando-a em seguida.

   Senti as mãos de Camilly subindo debaixo da minha camisa até meu ombro, eu já sabia o que ela irá fazer... Mas eu à impedi tirando-as e prendendo sobre a cama. Meus lábios não separavam dos dela, era um beijo atrás do outro, línguas tocando umas nas outras, fazendo gemidos sair da garganta de Camilly, as vezes da minha também.
- Vamos parando por aqui- falei em seguida por uma mordida em seus lábios.- posso não me controlar daqui pra frente.- sorri, mas era a verdade, não sei até que ponto chegar com Camilly.
- Prometo, que dá próxima não ficaremos só nisso!- disse ela toda ofegante. Eu apenas ri do geito que ela falou.
- Eu não tenho pressa.- dei um beijo com mordida em seus lábios.

  Fiquei de joelhos entre suas pernas, logo pensamentos obscenos invadiu minha mente, mais logo me afastei dela. Meu garotão estava visivelmente com volume em minha calça, fazendo Camilly ficar vermelha.
- Fica com vergonha não- me sentei na cadeira da mesinha do meu computador.- você é a culpada!

   Pisquei pra ela, Camilly riu em seguida mostrou língua pra mim.
- Você vai ver o que vou fazer com essa língua.- mordi meu lábio inferior.
- Vai fazer o que?- provocou.
- Morde-lá- comecei a falar, mas ao mesmo tempo meu computador fez um barulho avisando que alguém tinha me chamado no Facebook.- arranca-lá fora.- continuei.

   Estendi minhas mãos para ela pegar, convidando para sentar em meu colo. Assim que fez, liguei a tela de meu computador,  revelando o meu Facebook aberto. Olhei para a janela de bate-papo, era Kate. Meu coração se apertou lembrando do surto teve ao me ver com Kate. Abri o chat...

Bate-papo.

Katesinha: oie amr!
Dan: o que vc quer?- perguntei rude
Katesinha: ain, não precisa me tratar assim- colocou um emoticon triste.
Katesinha: eu apenas fiz um favor pra vc querido kkk
Dan: favor? E eu te pegdir algum favor?- Camilly se levantou do meu colo mas eu à puxei de volta.
Katesinha: não, mas eu quis fazer por conta própria.
Dan: não me enche mais o saco.
Fim de papo.

   Desliguei o computador com Facebook e tudo aberto, não estava nem aí, esse negócio de logar e deslogar emails me tirava do sério. Percebi o silêncio de Camilly...
- Não perca tempo com isso- Abracei ela ainda sentada em meu colo.- eu amo você!

   Dizer isso em voz alta era estranho para mim ainda, mas de pouco em pouco, estou me acostumando. Ela apenas apoiou a cabeça em meu ombro para esconder seu rosto. Ficamos assim por alguns minutos em nossos pensamentos.
- Me leva pra casa?- pediu ela depois de alguns longos minutos.
- Claro!

   Minutos mais tarde, parei na frente da casa da Camilly. Ela desceu da moto me entregando o capacete, eu tirei o meu e puxei ela para um beijo de despedida. Só de saber que iria passar o resto do dia sem ela, me doía o coração, já estava com saudades.
- Até amanhã.- disse ela separando nossos lábios.
- até.- sorri.

   E lá se vai a minha garota, a que eu quase perderá por causa de uma tolice. Olhei para o lado da janela do quarto da Camilly, vi um homem parado com as mãos nos bolsos da calça me olhando feio. Eu o cumprimentei fazendo um sinal de cabeça. Coloquei o capacete e liguei minha moto...

De Repende VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora