Namorando??!!

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Camilly

   Entrei dentro de casa dando de cara com minha mãe, parecia meio brava, feliz ou... Sei lá, minha mãe é estranha. Eu à abracei, afinal, eu estava morrendo de saudades dela e do meu pai.
- Quem era aquele garoto?- perguntou querendo, exigindo a resposta o mais rápido possível.
- hã.. Então... - Sorri.- Talvez, um amigo, ou namorado??
- Que tipo de amigo é esse que beija a boca da minha filha?- cruzou os braço tenrando ficar seria, mas sei que por dentro estava gritando de felicidade.
- Os coloridos mãe- zombei dela- mas é meu namorado...
- Quero conhecer o rapaz- disse meu pai surgindo da escada.- não me parece má pessoa.- comentou.
- E não é- Abracei ele.- ele é como você,- dei um soco de leve no peito do meu pai.- sério por fora e brincalhão por dentro.- falei no mesmo instante que ele fingiu ter doido seu peito.
- Então você escolheu um cara igual o seu pai!- riu meio que feliz por isso.
- Eu não...- fiquei séria, meio que repreendendo meu pai.- foi meu coração.- ri
- Queremos conhece-lo.- disse minha mãe.

   O que? Conhece-lo?  Meus pais querem conhece-lo? Eu não sei se isto era bom ou ruim, e o que Daniel vai dizer sobre isso?
- Hã... Eu tenho que ver com ele.-  assenti subindo as escadas devagar até chegar no topo.

    Corri direto para o meu quarto, me trancado lá dentro, peguei meu celular e disquei o número da Ana, ela sim tem experiência com isso. Ela me atendeu no último toque, já estava quase desistindo.
- Oi amor.
- Oi... Meus pais querem conhecer o Daniel- fui direto ao ponto.- não sei se ele vai aceitar.- me sentei na beirada da minha cama.
- Mas é claro que ele vai aceitar- roi minhas unhas perfeitas, que agora não eram mais.- sem pensar duas vezes... Quer dizer, sem nem pensar.- riu.
- boba- ri com ela.- é que nunca chamei um garoto para conhecer meus pais... Nem sei como fazer isso.- cai de costas na cama.
 
   Ouvi Ana respirar bem fundo...
- É só falar assim...- pigarreou limpando a garganta.- Dan, meus pais querem te conhecer, que dia você está livre?- tentou imitar o meu geito de falar.
- Parece facil mais nao é - fiz uma careta- E eu não falo assim.- zombei incrédula.
- Claro que não, sua voz é mais irritante- fiquei boquiaberta com o que dissera.- mas vai na minha que você consegue. Dan não iria dizer não há um pedido seu.- falou com malícia.
-Ok...- falei incerta.
- Era só isso?- perguntou Ana rindo do outro lado da linha- desliga esse telefone logo.- ouvi Bill do outro lado da linha.
-Fica quieto...- de repente ouvi várias gargalhadas...
- Hã... Tchau- sussurrei baixinho sabendo que não iriam me ouvir de qualquer geito mesmo.

   Que bom que os dois estão felizes, amo ver casais felizes. Me levantei da cama indo direto para o meu computador, liguei, segundos depois já estava ligado. Entrei no meu Facebook para vê se Daniel estava on, mais não, ainda off. Será que ele chegou na sua casa? Devo ligar? E se estiver na estrada...? A barra do meu bate-papo piscou, era Ana...

Bate-papo.
Aninha: voc esqueceu sua mala querida kkk
Mily: nossa me esqueci :\
Aninha: eu levo aí mais tarde ou amanhã ;P
Mily: ok ^-^
Mily: bjus!
Aninha:  :*   
Aninha:  :D
Fim de papo.

    Fiquei horas discando o número de Daniel, toda vez que era pra mim ligar pra ele, jogava o celular para bem longe. Eu não sabia o que falar, como dizer que meus pais queria conhece-lo.

   Hora do jantar, eu, meu pai e minha mãe estávamos na mesa, jantando e jogando conversa fora... Até cair no assunto do meu namoro com daniel.
- Você gosta do rapaz?- perguntou meu pai dando uma garfada em seu macarrão com almôndegas gigantesca que minha fez.
- Não...- terminei de engolir a comida.- sou forçada à isso

   Meus pais me olharam confuso, meio que levando a sério o que eu havia dito, olhei para o meu pai que estava com macarrão em sua boca, senti vontade de ri, mas me contive.
- É brincadeira- bufei revirando os olhos.- eu gosto dele.- disse, em seguida meus pais voltaram o que estavam fazendo.
- E quando vai vir?- perguntou minha mãe com um sorriso meigo.
- Hã... Eu não- franzi a testa.- contei a ele ainda.
- Quando falar com ele, avisa que seria bom no sábado.- instruiu minha mãe pegando nossos pratos da mesa assim que terminamos.

De Repende VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora