Meu pai descobriu!

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Nossos pais juntaram-se com agente no gramado perto do rio, ficamos lá batendo papo, jogando conversa fora, rindo das piadas e palhaçadas do pai de Daniel. Horas foram se passando, nossos pais caíram para dentro d'agua. Daniel dormia no gramado ouvindo música no fone de ouvido, mas com os braços envolta de mim. Como é bom estar em família, em um lugar tranquilo ouvindo vários tipos de pássaros cantarolando nos galhos.

Hoje posso dizer que sou feliz, encontrei minha outra metade, demorou, mas chegou. Valeu muito apena esperae por Daniel, meu primeiro amor, não me arrependo de nada que eu fiz, de nada que vivi com ele. Quero passar o resto da minha vida com ele... Claro, se ele me quiser em sua vida! Senti a mão de Daniel acariciando a minha coxa, olhei para ele, seus olhos brilhavam de paixão, ele sempre fica lindo quando acorda.

- Lindo como sempre.- falei me deitando em seus braços.

- Sempre exagerando.- falou sorrindo.

- Nem sempre!- mostrei língua para ele.

Rimos, senti os olhares dos nossos pais nos olhando deitados na grama, não ousei olha-los.

Entramos no chalé, Daniel e eu fomos direto para o banheiro tomar banho juntos, mas era apenas banho mesmo. Ao sairmos enrolados na mesma toalha, Daniel na frente e eu atrás... Damos de cara com meu pai no meu quarto.

- Pai!- me assustei ao vê-lo ali, de braços cruzados esperando uma explicação.

- Se trocam!- rangeu os dentes de raiva.

Meu pai saiu do quarto fechando a porta atrás dele calmamente... Por fora, porque por dentro deve estar lutando para não fazer alguma besteira.

- Merda...- resmungou Daniel soltando a toalha fazendo-a cair no chão.

Nos apressamos para trocar de roupa, coloquei qualquer coisa que vi pela frente. Logo saímos do quarto... Encontramos nossos pais sentados no sofá da sala, esperando por nós. Sentamos no sofá vazio, meu pai me olhou com decepção...

- Querido, já sabíamos que uma hora ou outra iria acontecer!- disse minha mãe tentando acalma-lo.

- Eu disse que "não com agente aqui!". - Murmurou. - Sabia que não ia prestar os dois dormindo no mesmo quarto.- resmungou.

- Vocês não estavam...- falei sem pensar.

Me pai me olhou tipo, "Cala a sua boca, não te perguntei nada!", assim fiz. Por que para o meu pai as coisas tem que ser mais difícil, tem que ser cabeça dura mesmo.

- Ela é mais madura do que qualquer garota de hoje em dia- disse minha mãe para o meus pai- dê pelo menos um voto de confiança.

- Ela pode engravidar...

- É para isso que serve os pais- disse à mãe de Daniel.- para aconselhar!

Olhamos para ela, até meu pai. Ele me olhou devolta, deu um longo suspirou, isso era um bom sinal. Daniel estava tenso do meus lado, mas não era medo, eu não sabia o que era.

- Quero conversa apenas com a minha filha.- pediu.

Os pais de Daniel foram os primeiros a se levantar, depois minha mãe... Daniel não queria me deixar. Sorri para ele, em seguida dei um beijo rápido, tentando passar para ele de que estava tudo bem e que podia ir... Então saiu, foi se juntar com o resto no porão. Voltei minha atenção para meu pai, que se aproximou de mim. Ele apoiou seus braços em seu joelho, esfregava as mãos como se tivesse tirando colas delas, esse era o geito quando estava sem geito...

- Olha querida...

- Eu já sei o que você vai falar pai- fiz que nem meu pai apoiei meus braços no joelhos- agente se protege, não tem com o que se preocupar.

De Repende VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora