De Repende Você

A minha primeira vez!

   Horas mais tarde, depois de ter descansado com Camilly na mesma cama que eu, me levantei para tomar um banho gelado para tirar a quentura do meu corpo que estava se espalhando por meu corpo, ao ver uma bunda virada pra cima, com a poupá aparecendo por causa do shortinho de dormir, na hora me arrependi de estar no mesmo quarto e na mesma cama.

   Liguei o chuveiro, senti as gotas caírem em minha cabeça e se deslizando por todo meu corpo, me fazendo prender o ar, meu corpo todo ficou tenso, com uma vontade de sair, mas não fiz, logo meu corpo relaxou ao acostumar com a água.

     Desde pequeno, quando minha mãe biológica entrou nas drogas, me fazia tomar banho na água gelada, pra piorar ainda mais, no inverno. Passei por coisas que não desejo há nenhuma criança. Até abusado, por uma amiga drogada da minha mãe, eu fui...

    Ouvi a porta do banheiro se abrir, uma parte da cortina, que protegia a outra parte do banheiro para não molhar, estava um pouco aberta, o suficiente para eu apenas inclinar a cabeça para trás e dar de cara com Camilly entrando no banheiro...
- Camilly?- chamei ela confuso.

   Quando me olhou, viu que eu estava nu, tomando banho, me olhou assustada, com os olhos arregalados.
- Perdão!- colocou a mão no rosto cobrindo os olhos, toda envergonhada.

   O fogo que eu estava tentando apagar, voltou em dobro, até meu garotão deu sinal de vida. Engoli em seco com vários pensamentos obscenos em mente, com ela aqui debaixo do chuveiro.
- volto...- me olhou entre os dedos mas logo os fechou de volta e saiu do banheiro.

Camilly.

     Assim que acordei, fui direto para o banheiro fazer minhas necessidades, encontrei Daniel pelado atrás da cortina debaixo do chuveiro, fiquei que nem um pimentão vermelho, não sabia o que fazer. Eu não vou dizer que eu não gostei, meu deu até curiosidade para ver como ele é nu... Só de pensar, meu corpo todo ficou quente, um desejo por ele surgiu do nada.
- Eu deveria ter trancado!- disse ele após sair do banheiro com a toalha enrolada em sua cintura.
- Está tudo bem- sussurrei, quase não saiu minha voz, minha garganta estava seca por causa da quentura do meu corpo.- deveria ter batido antes de entrar.

    Evitei o máximo para não olha-lo, poderia cair em tentação. Será que está fazendo isso de propósito?
- Vai...- apontou para o banheiro, mas não terminou a frase.
- Ah é!- disse me levantando da cama.

    Para entrar no banheiro, tinha que passar por Daniel. E do geito que está o clima entre nós, se nos tocarmos, tudo poderia acontecer. Mas quando eu falo tudo... É tudo mesmo.

    Assim que passei por Daniel, me tranquei no banheiro, trancando a respiração, como se isso resolvesse de alguma coisa. Fiquei lá até que ele se trocasse e saísse do quarto, aproveitei para tomar um banho, por minha sorte, já tinha uma toalha no porta toalha pregado na parede. Não demorei muito para sair, me troquei rapidinho e sai.

    Ele não estava no quarto, tinha até arrumado a cama. Sai do quarto indo para a cozinha, afinal, não tinha comido nada desde que chegamos... Encontrei Daniel, sem camisa, sentado na mesa de jantar um pacote grande de polvilho encima da mesa, e com um polvilho na boca mastigando.

- Não acordaram ainda?- perguntei à ele assim que sentei na cadeira há sua frente.

   Virei o pacote para mim, peguei duas unidades de polvilho pequeno na mão e mordi um.
- Saíram...- disse colocando o pé encima da cadeira que estava sentado.- compras para a cosinha.- sorriu.
- Hum!- Olhei para ele comendo seu polvilho.

   Lembrei o que meu pai havia dito assim que chegamos, "Se for de acontecer que seja quando não estivermos perto", eles não estão... O que ele deve estar pensando agora? Será que ele quer...
- O que está pensando?- perguntou me tirando dos pensamentos quente que começaram a ficar quente.
- Nada!- sorri tímida com um polvilho entre os dentes.
- Não precisa ficar tímida!- disse ele lendo minha expressão.
- Não estou!- menti.