Cap.1: Papo ao Pôr do Sol

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Hey babys, desculpa a demora, é q eu tava com um super-mega e grande bloqueio no meio da cara. E eu ñ sei pq isso. Pq, ñ sei se vcs sabem, mas eu sou daquelas pessoas q tem ideias retardadas no meio do jantar (ou até msm quando tiver tomando banho) aí sai correndo pro celular pra postar tudo (... E foi aí q surgiu essa série, no mercado aki perto de ksa...) Mas sério, eu ñ estou no pique. Ainda to tentando ñ desistir de A Princesa da Neve. Mas serião, eu ñ to conseguido conviver com isso.

P.S.: gnt, conselho! Eu necessito de conselhos, algm me ajuuuuuuuuuuuudaaaa!!!

P.S.2.: O q acharam dessa capa? Eu tenho outra com outra fonte, a msm do meu perfil. E então, qlé a melhor? (Essa aí é a May. A da outra fonte é a Cloe.)

Pov. Max (especialmente a  Gabriela_Oliveira_ {a única que eu vi shippar Clax})

  Durante os dias que foram se passando e as noites que se alongavam com o tédio que sucumbia o Acampamento Meio-Sangue inteiro, tudo parecia vazio e assombrado.

  Lacey ainda não chegou. E aquilo parecia ser tudo culpa minha, contando o fato de que o corpo de Cloe virou mirtilos. Harry também parecia se sentir culpado, todos os dias, antes do pôr do Sol, o garoto ia visitar Cloe. Sempre voltando com um sorriso bobo estampado no rosto.

  Como Lacey houvera dito antes de sair. O Acampamento perdeu a esperança. Será que ainda a Profecia era válida? Creio que sim. Talvez ela estivesse se cumprindo. Só não estávamos percebendo isso.

  — Max, está tudo bem? — perguntou Callida ao meu lado. Os cachos castanhos caíam sobre seu rosto sem incomodá-la.

  — Sim. Eu só estava pensando, em como seria se Cloe não tivesse morrido. Talvez, sem ela não possamos conseguir vencer as forças de Gaia. Somos apenas Legados, e Harry, só é filho de um deus menor. Não teríamos a menor chance.

  — Não seja pessimista, Max. Somos Legados? Sim, admito que não somos tão poderosos, mas mesmo assim temos alguns poderes. Olha. — ela mostrou-me um pouco de chamas que saía de sua mão. — Eu consigo dominá-lo, você brilha. — naquele momento, isso pareceu inútil. Mas apontou para um garoto loiro que estava brincando perto do lago de canoagem junto à Helena — Olha, Luke. Ele sabe fazer espetáculos com a água. E Helena? Bem, ela só tem oito anos. Sammy, ele é bom em Caça a Bandeira. Só não sei como perdeu para a Cloe... Mas isso não vem ao caso. E Zöe? Ela praticamente é uma venti. — Callida riu.

  — Isso não ajudou muito. Mas tudo bem. — suspirei e tentei apreciar o Sol se pondo.

  — Talvez você devesse visitar Cloe... ou o que restou dela...

Levantei e murmurei um obrigado. Callida apenas sorriu gratificada e até meio sonhadora.

  —Boa sorte. — disse ela e eu acenei.

  Fui caminhando até a entrada do Acampamento, onde eu podia ver o Pinheiro de Thalia e os Mirtilos de Cloe, parecia bem parecido a história das duas. Mas Thalia estava a beira da morte quando Zeus sentiu pena. Ao contrário de Cloe, que virou um lindo pé-de-mirtilo por conta de Gaia. Harry estava lá, sentado ao lado dela, talvez conversando com ela. Se é que aquilo era possível. Aquilo era meio deprimente e sofredor, Harry era o melhor amigo de Cloe, nunca fizera nada de errado à Cloe, mas eu sim...

  — Você acha que ganharemos a Batalha Final? — sussurrou ele a árvore e pude jurar que ouvi uma voz misturada sussurrar em meio aos ventos um ''sim''.

  — Harry? — o chamei e ele se virou.

  — Max, venha. — me chamou e eu sentei ao seu lado.

  Ficamos em silêncio por algum tempo, apenas observando o balançar das folhas de Cloe. Já houvera se passado quase um ano desde que Cloe chegou ao Acampamento e me deixou de olho roxo por causa do papai. Mas eu não sou como ele.

  — O que Cloe te disse antes de... — resolvi quebrar o silêncio.

  Ele riu e suspirou mas logo respondeu:

  — Ela disse: Eu amo mirtilos. Talvez seja por isso que a Mãe-Terra a transformou nisto. Eu só queria saber o porquê.

  Foi um pacto, Harry. Escutei a voz nos ventos novamente.

  — Harry, escutou isso? — perguntei confuso.

  — Se for uma voz misturada com o vento dizendo que foi um pacto, eu acho que sim. — falou ele olhando pros lados já meio assustado.

  — Cloe? — perguntei.

  Max. A voz sussurrou.

— Será que é ela? — Harry me perguntou.

  Sim, sou eu, Harry.

  — UOU, ok, Cloe, você está aí na árvore? - perguntei e a árvore balançou.

  Eu não sou a árvore, ela é apenas um meio de que eu possa me comunicar a vocês. Respondeu a voz. Era uma mistura da voz suave de Cloe com uma mais... antiga, talvez, a de Gaia.

  — Cloe, onde você está? — Harry indagou. Ele parecia estar muito feliz.

  Morta. Nos campos dos afortunados. Gaia ainda está a me atormentar...

  Estávamos cheios de questões que precisavam ser respondidas, mas a voz de Cloe falhou na última frase.

  A noite está... caindo... eu... preciso ir... tchau, Harry... e... tchau, Ma...

  E assim a voz parou e foi-se sem mais nem menos. Harry entristeceu um pouco, mas logo voltamos para o jantar, no Acampamento Meio-Sangue.

  — Tchau, Cloe. — falei e me virei.

A União dos Três Grandes | A Batalha Final (#3)Onde histórias criam vida. Descubra agora