Capítulo 1 : A primeira decisão

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Eu já estava decidido a fazer alguma coisa a respeito dessa situação n podia mais deixar uma garota fazer de mim um boneco sem saber o porque de tudo aquilo.
Resolvi descobrir o por que de tanta atenção tanta dedicação e principalmente o por que estava deixando aquela mulher interferir na minha vida.
Por algum motivo não me cortei ao ver meu pai bêbado na sala apenas ignorei fui pró quarto e dormi profundamente.
Ao acordar ao som do despertador já tinha um pensamento fixo em minha mente, descobrir quem era Hanna na verdade me arrumei rapidamente e peguei o caminho da escola.
Logo na chegada como sempre lá estava ela linda com seus olhos azuis brilhantes cabelos dourados soltos ao vento e um sorriso lindo e incomparável com certeza ela era uma das mais belas garotas do colégio.
Me aproximei como de costume e ela me chamou como sempre fazia.
- Júlio!
- Oi.
- Você está melhor?
- Sim estou.
- Como e bom ouvir isso de você . Vamos pra aula?
- Não. Hoje eu preciso conversar com você Hanna, preciso saber muitas coisas que a tempos vem me atormentando.
- Mas não podemos perder aula como vamos fazer?
- Eu n irei a aula hoje se quiser pode ir, eu irei atrás das minhas respostas
- Ta bom, sem você eu não vou a aula tambem.
- Então vamos sair daqui e ir pra um lugar afastado da escola ou pegaram a gente matando aula .
Saímos em direção a uma pracinha e conversamos por horas contei a ela tudo que se passava e também contei que me vestia sempre com roupas compridas para evitar que as pessoas vissem minhas marcas.
Ela assustada com tudo aquilo me abraçou e disse que não devia fazer mais aquilo que essa nào era uma saída então contei a ela que já não sabia mais quem eu era e que queria descubrir isso.
Questionei sobre o fato dela se aproximar de mim pois era algo incomum alguém fazer aquilo, ela me explicou que conseguia enxergar a dor através de meus olhos e que queria me ajudar a voltar par luz d deixar as sombras para tras.
Naquele momento senti que deveria tomar uma decisão seguir nas trevas e morrer como um rato com medo da verdade ou seguir em frente e tentar recuperar minha identidade.
Não pensei nas consequências e a aceitei como amiga confidente sem saber que o que eu era estaria colocando ela a garota do colégio em um perigo mais que sobrenatural.

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