Capítulo 5: O dia a dia

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Eu já havia saído de casa e já estava demasiado triste com aquela situação a única coisa que me confortava era ter Hanna ao meu lado, sempre que ela podia ela aparecia pra me fazer uma visita.
Mas não era sempre que conseguia vir pois eu estava foragido de casa e ainda estavam me procurando na cidade ela não podia correr o risco de ser seguida e entregar minha localização , droga de vida eu havia me tornado um prisioneiro em minha própria vida.
Com o isolamento a tristeza aumentou e a única companhia eram as vozes em minha cabeça que sempre estavam a falar para eu voltar pra casa que esse não era o meu mundo, eu não entendia nada daquilo pois como poderia esse não se meu mundo.
Os dias eram longos nos quais a hora não passava eu só tinha como distração a limpeza da casa a pesca no riacho para conseguir oque comer e minhas lembranças e pensamentos que naquele momento já eram meus piores inimigos.
Eu ficava o dia todo só pensando em me matar logo e não sofrer mais mas aquilo não podia me vencer eu havia prometido a Hanna que nada faria, então tomava remédio para adormecer.
Cada dia era a mesma coisa era o trabalho de casa e o choro como companhia, as vezes Hanna vinha e ficava algum tempo comigo e me devolvia um pouco da paz que me fazia tanta falta.
Vozes gritavam na minha cabeça cada vez mais alto eu já não podia mais ouvir minha própria voz em meio a tantos gritos, um pandemônio na minha mente teria me tornado nassa aberração que dia após dia estava pior.
Eu já quase não comia ou bebia estava fraco, eu estava decidido a deixar o tempo decidir por mim. Viver ou morrer ali como um cão sarnento que ninguém quer por perto, quanto tempo eu resistiria?
Não sei mas não seria muito, eu está tão fraco que já nao me levantava.
Por sorte ouço um barulho tento me levantar em vão , era Hanna chegando, linda como sempre trazia uma cesta nos braços e um sorriso singelo no rosto ela se aproxima e me vê naquela situação, uma lágrima rola de seus olhos e ela me abraça em um longo e profundo suspiro pede para que eu lute contra isso que eu não deixe as trevas me engolirem de novo.
Com sua ajuda me levanto, ela me trás um pedaço de pão e um suco, eu como rápido estava fraco demais já havia 4 dias que não comia nada.
Após comer um pouco mas ainda debilitado consigo pensar com mais clareza olho a minha volta símbolos em toda a casa que não estavam lá antes eram símbolos desenhados com carvao, eram parecidos com os do meu braço mas eu não me lembro te ter os feito ali.
O tempo passa rápido Hanna se vai e eu fico ali. Olho atentamente para aqueles desenhos alguns estão se movendo diante dos meus olhos e formando frases talvez. Olho mais atentamente e consigo visualizar uma frase em meio aos símbolos .
"Seu nome é Gabriel e você está perdido volte para casa."
Totalmente sem sentido aquela frase eu então concluo que estou delirando e me deito novamente. Mas aques símbolos agora estavam em minha cabeça e não paravam de se mover formando possíveis mensagens todas sem sentido algum.
Adormeço e durante o sono vejo algumas imagens borradas de um lugar iluminado e de uma paz intensa como se eu estivesse perto do céu ou algo parecido vejo Hanna toda de branco e por ironia ela tinha asas as mesmas asas que eu era lindo aquele sonho.
Pela manhã eu encontrei novos símbolos nas paredes parecidos com equações matemáticas e toda manhã quando acordava eu encontrava mais e mais símbolos.
Alguma coisa estava me mandando recados mas eu não estava entendendo nada o jeito era tentar descubrir o por que daquilo e quem seria Gabriel por que Hanna estava sempre nos meus sonhos como anjo ???

Continua...

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