Brothers, anyway

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Notas iniciais

Vou fazer vocês de trouxa, posso? Não tem Sam e Ruby no capitulo, hoje não. *risada maléfica*. MAS eu achei esse capítulo muito fofinho. Fiz de todo o <3. Espero que gostem. ENJOY!

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~~Gabriel~~

Depois de Castiel me trazer doces, foi a minha decaída. Comecei a choramingar e colocar muitos doces na boca, enquanto meu irmão tentava resolver algo que nem eu sei. Parabéns pela humilhação, The Gabes*. Nem merece mais esse título.

****

- Aqui estão os doces. E se quiser fazer algo, aconselho a Netflix, mesmo que eu não entenda como...

O calo com um sorriso.

- Castiel. A Netflix é um lugar de paz e tranquilidade, mas não estou com vontade de ver as danças de Chandler, Joe perguntando o que está havendo, Rachel e seu mundo perfeito se desfazendo...

Sua cara forma um grande ponto de interrogação.

- Friends? Não? Ok. A questão é: Nessas series, sempre há um final feliz, e assim sempre mostra como a minha vida não está boa. E quando não tem, me faz ficar deprimido. Então, sem séries nem filmes hoje.

Ele solta uma risada baixa.

- Você, deprimido? Realmente andou muito tempo com os humanos.

Afirmo, enquanto dou um meio sorriso.

- Castiel, Castiel... Ter a chance de ser um humano... Sentir todas as lágrimas, a dor de verdade, não um sentimento aprendido. Você teve muita sorte, mesmo que não pareça. Falo sério, poderia ser muito mais divertido se a sua cabeça não fosse tão oca.

Bato de leve em sua cabeça, bagunçando o seu cabelo, com um grande sorriso no rosto. Desde que cheguei, tirando Sam, Castiel foi o que mais me acolheu, e isso sempre foi um conforto. Mesmo que eu não entenda como voltei... Quando acordei estava em um local aberto, com muitas árvores mortas ao meu redor e grama queimada por uma grande extensão. A única coisa que passou pela minha cabeça foram os Winchester, e não me arrependo até hoje de pedir ajuda. Eles ainda não sabem o que houve, mas possivelmente a Marca de Caim. Quem diria que o mais velho dos Winchester teria aquilo consigo? Dean ainda está magoado como uma pequena garotinha comigo, mas eu ainda rio ao lembrar das milhares mortes. Quando ele comeu o burrito estragado... O melhor.

- Gabe?

Percebo o quanto estava fora do ar ao ver os dedos de Castiel estalando na minha frente.

- Tudo bem?

Confirmo com a cabeça.

- Claro, apenas pensando.

Ele me analisa, para ver o quanto eu poderia estar mentindo, mas logo após sorri.

- O que podemos fazer agora?

Penso um pouco, enquanto percebo o anjo já sentado na minha cama.

- Eu não sei... Talvez a ideia do filme não seja tão ruim.

Seu sorriso aumenta, o que faz eu ficar feliz também

- Apenas nada de romances. E por favor, peça para o seu namorado primeiro, não quero mais problemas.

Seu semblante fica sério enquanto seu rosto adquire um tom avermelhado.

- Não somos namorados. Somente pare com isso.

Concordo lentamente. Castiel nunca falava quando dava pequenas alfinetadas. Era sério agora.

***

- Porque tinha que ser assim, Cas!?

Coloco muitas balas de abacaxi na minha boca ao mesmo tempo, fazendo ela ficar cheia. O anjo me olha de forma engraçada, riria se a minha boca não estivesse cheia. Estávamos em baixo das cobertas macias dês do começo do filme. Pipocas de um lado, balas do outro. Castiel até comia algumas, mesmo que não tenha gosto.

- Do que você esta falando?

- Você escolheu esse filme de propósito! Sempre ao seu lado é tão triste!

Ele ainda está me olhando daquela forma. Será que cuspir todas as balas é muita falta de educação?

- Gabriel, você escolheu o filme. Eu tentei te impedir e...

O corto, falando deverás engraçado. Deverás, uma ótima palavra.

- Será que o cachorro sou eu, e Sam o dono? Será que vou esperar ele, mesmo que talvez o mesmo não volte? - o olho melancólico - Isso é tão ruim, Cas!

Consigo engolir todas as balas, enquanto o outro anjo me olha pensativo.

- Talvez, mas o dono morre.

O olho espantado e logo após coloco a cabeça entre as mãos.

- Isso não é coisa de se falar, Castiel. Sammy-boy não vai morrer.

Agora percebendo o que falou, se desculpa:

- Oh, desculpe Gabriel. O que quero dizer é: Sam vai aparecer. Vocês se amam, ele apenas quer um tempo, nada demais. Você também quis, não?

Confirmo lentamente. Sammy foi mais delicado que eu ao revelar a sua confusão. Então eu vou me acalmar e deixar fluir. Coloco a cabeça enfiada no travesseiro.

- Obrigada pela companhia, Cas-boy. Mas estou bem. Pode ir.

Sinto o anjo sorrir atrás de mim.

- Cas-boy ou cowboy?

Rimos juntos.

- Ok, essa é boa - sorrio largo, ainda com a cabeça no travesseiro.

- Então vou indo. Qualquer coisa, é só chamar.

- Ok brô.

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Notas finais.

Não falei que está fofo? Está. Talvez estejam querendo saber o que acontece com o Sam e a Ruby nesse meio tempo. Próximo capítulo do modo de vista dele. Ok? Ok. Três beijos.


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