Guerra Dos Sobrenaturais - A Herdeira Waynwood

Capítulo 9

Acordei pela manhã, levanto, faço minhas higienes, me arrumo e vou para o refeitório tomar meu café da manhã.
Chegando, me sento ao lado de Victor e conversamos um pouco enquanto comemos. Logo após vamos para a sala de aula, assistimos-a e em seguida voltamos para o refeitório para almoçar.
Converso mais um pouco com Victor e nos despedimos, pois agora ele vai para sua aula extra, então sigo para o jardim com meu livro na mão. Deito na grama e abro-o e fico à lê-lo.
Desde que cheguei no jardim me sinto ser observada, olho várias vezes ao redor e não avisto ninguém.
Depois de algumas horas lendo continuo com essa sensação estranha, mas deduzi ser algo da minha cabeça. Mas derepente, alguém aparece e me tira a atenção de meu livro.
- Boa tarde bela moça.
Aquela voz me é familiar, olho rapidamente para ver se é quem eu pensei que fosse e para minha surpresa lá estava ele, depois de tanto pensar nele, ali estava bem à minha frente. Não tive reação e quando percebi que ele havia se surpreendido com minha cara de espanto ao vê-lo decidi responde-lo.
- Bom dia.
Lhe dou um sorriso.
- O que uma moça tão bonita faz aqui sozinha?
- Estava lendo.
- Lhe interrompo?
- Claro que não.
Ele sorri e eu retribuo.
Era bom demais ter ele perto depois de tanto sonhar com ele e desejar sua presença.
- Posso lhe fazer companhia?
- Claro.
Ele se sentou ao meu lado e ficou à perguntar coisas sobre mim. Estávamos ali à horas e eu não me cansava de olhá-lo.
Como era bonito, cavalheiro e simpático.
Me perdia em seus lindos olhos azuis e nem percebi que já era noite, a companhia dele era tão boa que não reparei nem o tempo passando. Quando dei por mim o céu já estava completamente negro.
- Ooh Deus, já é tarde. Preciso entrar.
Ele olha para o relógio em seu pulso.
- Nossa a hora voou, já é bem tarde. A companhia da senhorita é tão boa que nem percebi as horas passando.
Fico sem jeito e creio ter corado.
- Obrigado. Digo o mesmo para ti.
Nos despedimos e segui para o meu quarto, vesti meu pijama e fui para minha cama, mas não consegui dormir, fiquei boa parte da noite acordada pensando em Henry.
Uma coisa me martelava a mente, como ele havia conseguido entrar no Orfanato e ficar por tanto tempo sem a Diretora Cintia ter reparado?
Todos os visitantes tem hora para entrar e sair, e a julgar pelo tempo que ficamos conversando concerteza já teriam ido procurá-lo. Não quis perguntar à ele, pois queria tê-lo por mais tempo ao meu lado e queria demais vê-lo denovo, mas isso não saia de minha mente.
Será quando o verei novamente? Me perguntei isso várias vezes durante a noite.
Depois de horas com Henry em mente acabei por adormecer.
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