Capítulo 18

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Acordo pela manhã, levanto, faço minhas higienes, me arrumo e desço para tomar o meu café da manhã.
Minha mãe já se encontrava na cozinha.
- Acordou cedo pequena.
- Acostumei, sempre acordava cedo no Orfanato.
Ela sorri e eu me sento, pego um pão de queijo e um copo de suco de morango.
Após comer minha mãe e eu fomos para sala de estar assistir TV. Depois de alguns minutos chega Kathleen.
- Bom dia.
Minha mãe e eu respondemos juntas.
- Bom dia.
Assistimos um filme e elas decidiram me interrogar, minha mãe começa.
- Sabine, conte-nos sobre você.
Contei à elas sobre minha vida no Orfanato, elas toda hora faziam perguntas e eu respondia, contei tudo mas omite Henry e meu namoro.
Após um tempo contando minha vida pra elas meu pai aparece.
- Que bom vê-las conversando.
- Bom dia meu amor.
Diz minha mãe e eu e minha irmã apenas sorrimos para ele.
Após um tempo com ele ali à conversar conosco chega Diene que senta em meu colo, fico conversando com minha família e fazendo carinho nos belos cabelos de minha irmã caçula até a empregada aparecer.
- Desculpe atrapalhar, mas o almoço já está pronto, posso servi-lo?
Minha mãe logo responde.
- Claro.
Esperamos um pouco e seguimos para a sala de jantar. Assim que acabamos de comer meu pai foi para seu escritório, minha irmã Kathleen para seu quarto se arrumar pois seu noivo viria lhe visitar e Diene foi ajudá-la. Ficamos eu e mamãe na sala de estar.
- Pequena pelo que percebi gosta de ler assim como eu... Venha comigo, vou lhe mostrar um lugar onde você poderá ler sem que ninguém lhe atrapalhe.
Ela foi rumo a porta dos fundos da casa e eu a segui, saímos da casa e pude ver um lindo jardim, cheio de flores, em um dos canteiros de flores havia tulipas, me lembrei de Henry na mesma hora, como sentia falta dele, de sua companhia, de seus beijos, de seu toque, eu precisava arrumar uma maneira de vê-lo. Minha mãe me tira de meu transe.
- Gosta de tulipas não é?
- Gosto sim.
- Eu vi que trouxe um vaso cheio delas.
- É, elas têm um valor especial.
- Entendo... Mas venha vou lhe mostrar o lugar.
Andamos mais um pouco e avistei um lindo lugar, era um pouco longe da casa, possuía várias rosas brancas espalhadas, uma grama baixa e um único banco em frente à uma bela e pequena fonte com pequenos peixinhos dourados. Era tudo muito lindo naquele lugar.
Minha mãe se sentou no banco e bateu com a mão do seu lado, indicando para que me sentasse. Me sentei ao seu lado.
- Sabine, há muitas coisas que preciso lhe contar.
Decido encurtar um pouco a conversa pois sei do que se trata.
- Mãe, não precisa falar muita coisa. Sei de muita coisa já.
Ela me olha assustada.
- Como você sabe?
- Eu ando tendo vários sonhos com vocês, não sei explicar como mas já vi vários momentos que terei com vocês.
- Isso é maravilhoso minha filha, me conte o que sabe que lhe contarei o resto.
- Sei que vocês estavam me procurando à muito tempo, que tenho vários irmãos, que somos uma família de bruxos e que terei um noivo.
- Você já tem um noivo minha filha.
- Já?
- Sim, Noah é um belo rapaz. Mas vou lhe contar a história... Há duas profecia muito antigas uma diz que se uma bruxa tiver quatro filhos do mesmo sexo e o quinto vier de sexo diferente ele se torna um bruxo muito poderoso, eles são chamados de Herdeiros. A outra lenda diz que à muitos anos atrás viveu um casal muito poderoso, que se amavam muito, eles foram acusados de bruxaria pelos humanos daquela época que queimou-os em uma fogueira. Mas sua magia e amor eram tão grande que eles renascem de tempos em tempos tentando se reencontrar, esses Herdeiros são a reencarnação deles, mas eles nunca conseguiram se encontrar, até agora.
Ela para de falar e fica me olhando.
- E... ?
Eu tento fazê-la continuar.
- Eu tinha quatro filhos homens e engravidei outra vez, de você, minha menininha.
Eu a interrompi.
- Então eu sou uma Herdeira?
- Sim, você é... E quando eu estava grávida de você, uma amiga minha, Michelle, engravidou, ela possuía quatro filhas mulheres. Alguns dias após seu nascimento ela deu à luz a um menino, Noah.
- Então quer dizer que eu e ele estamos noivos porque somos a reencarnação de dois bruxos?
- Sim minha filha.
Não tinha palavras, como eles puderam fazer isso? Nem sabiam se eu ia gostar dele.
- Minha filha sei que é estranho para você, mas entre bruxos é comum os pais arranjarem o casamento dos filhos com bruxos de família da mesma classe.
- Eu entendo mãe, só não sei se vou gostar de Noah.
- Tente minha filha, eu não conhecia seu pai quando nos casamos, mas agora eu o amo demais, se você tentar pode acontecer.
- Tudo bem mãe, vou tentar.
Ela me abraça e ficamos à conversar por um longo tempo até começar a anoitecer.
Entramos e eu me dirigi ao meu quarto e acabei dormindo.
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# Tom na foto #

Guerra Dos Sobrenaturais - A Herdeira WaynwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora