Capítulo 24

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Acordo pela manhã me sentindo mal, não parava de pensar em Victor e Henry, sentia muito a falta dos dois. Decido pedir à minha mãe para me levar ao orfanato para vê los.
Levanto, faço minhas higienes, me arrumo e desço para tomar meu café da manhã.
Daniel, Chace e Chris estavam na cozinha com minha mãe e meu pai.
- Bom dia família.
Eles me responderam juntos:
- Bom dia.
Tomamos nosso café enquanto conversávamos e ríamos juntos, foi bem divertido.
Após o café da manhã meus irmãos foram para a Escola. Me despedi deles e fui procurar minha mãe.
Ela estava na sala de estar indo para o jardim mas lhe chamei.
- Mãe, podemos conversar?
- Claro minha filha.
Ela pegou minha mão, me levou até o jardim e sentamos em um dos bancos.
- Fale minha filha.
- Eu gostaria de ir ao orfanato, estou com muita saudade de meu melhor amigo.
- Claro minha filha, eu já imaginava que sentiria saudade dele, já que são grandes amigos. Eu vou levá-la lá, gostaria de ir hoje ainda?
- Eu ia amar mamãe.
Ela me abriu um largo sorriso.
- Então iremos hoje e eu tive uma outra idéia... Que tal comprarmos um celular para ele, aí vocês podem conversar sempre que quiserem.
Eu à abracei.
- Obrigado mamãe.
- Por nada filha, vá se arrumar que passamos em uma loja e compramos os celulares e depois te levo ao orfanato.
Lhe abracei e lhe dei um beijo.
- Obrigado mãe.
Eu estava muito animada, sai correndo em direção ao meu quarto, me arrumei e desci.
Minha mãe estava na sala de estar me esperando.
- Vamos filha?
- Vamos.
Fomos até o carro e ela me levou até uma loja, compramos o celular e o rapaz embrulhou para presente. Voltamos para o carro e mamãe seguiu para o orfanato.
- Te busco às 19 horas.
- Ok.
Lhe dei um beijo e toquei a campainha do orfanato, rapidamente alguém veio me atender, era uma de minhas professoras.
- Sabine, o que faz aqui?
- Vim ver Victor.
Ela abriu o portão e eu entrei. Segui rumo à sala da diretora pois queria notícias de Henry e também porque tinha que esperar a aula acabar pois Victor já estava em sala.
Cheguei em frente à direção e bati à porta, Cintia logo respondeu.
- Pode entrar.
Entrei e ela ficou surpresa ao me ver, e parecia assustada também mas achei que fosse impressão.
- Sabine o que faz aqui?
- Vim ver Victor e aproveitei para ver se a senhora tem notícias de Henry.
Ela ficou séria.
- Não posso lhe dar informações sobre ele.
Ela deve saber que minha família é de bruxos.
- Por favor, sei que minha família não irá aprovar nosso relacionamento, não entendo porque ainda, mas preciso vê-lo, eu sinto muito a falta dele, penso nele todos os dias, eu o amo.
Meus olhos já estavam marejados só de pensar que não veria mais meu amado.
- Fique calma minha menina, vou lhe explicar, sua família se souber a existência da minha vão matá-los por isso não posso lhe contar mais nada sobre meu filho, pelo bem dele.
- Minha família não saberá de nada, eu juro. Nunca faria mal ao seu filho, amo ele de verdade, preciso dele.
Eu já chorava, Cintia veio até mim e me abraçou.
- Calma minha querida. Sinto muito eu...
Ela não conseguiu terminar de falar e alguém bate na porta.
- Já falo com você pequena, só um minuto.
Ela abre a porta e meu coração dispara. Era ele, meu Henry.
Assim que me vê, vem até mim e me abraca. Sua mãe não esboça reação.
- Meu amor, senti tanto a sua falta, como você está minha linda?
- Estou bem meu amor, também senti sua falta.
Nós ficamos abraçados por alguns segundos e nos beijamos, um beijo longo e calmo. Por um momento tinha esquecido que a mãe dele estava na sala conosco.
Separamos nossos lábios com selinhos.
Cintia nada falou, apenas ficou nos olhando.
- Minha mãe me falou que você foi adotada. Como veio até aqui?
- Pedi em minha mãe para me trazer.
- Ah sim. Venha comigo, vamos dar uma volta.
A mãe dele interrompeu-o.
- Meu filho antes deixe-me falar com Sabine à sós.
- Claro mãe.
Ele dá um beijo no rosto da mãe dele e me dá um selinho.
- Te espero lá fora meu amor.
Ele sai e Cintia vem para perto de mim.
- Querida, não falei para meu filho sobre sua família. Não o magoe, por favor.
- Jamais o magoaria e não contarei pra ninguém de minha família sobre ele.
- Tudo bem, agora vá.
Dei-lhe um beijo no rosto e lhe abracei.
- Obrigado.
Sai da sala dela correndo e encontrei Henry do lado de fora.
Abracei-o e fomos para o jardim. Fiquei com ele aos beijos no jardim por horas, nada falávamos apenas nos curtiamos, até que ele decide falar.
- Gostou de sua nova família?
- Gostei sim, eles são ótimos.
- Que bom. Tem irmãos?
- Sim, 4 meninos e 2 meninas.
- Que bom. Gostou de todos?
- São todos maravilhosos comigo.
O sinal da última aula tocou. Ia ver Victor agora.
- Amor, vou procurar Victor, estou morrendo de saudades dele.
- Vai lá meu amor, te espero aqui.
Dei meu número de celular à ele e sai correndo em direção ao refeitório, precisava ver Victor.
Logo avistei ele sentado ao lado de Luana almoçando, assim que me viu se levantou e veio correndo ao meu encontro, me abraçou, me levou do chão e me girou.
- Minha linda senti tanto sua falta.
- Também senti a sua, venha comigo!
Puxei-o até do lado de fora do refeitório, onde não havia tanta gente.
- Quero lhe dar algo.
Ele sorriu e lhe entreguei o embrulho. Quando abriu ele ficou espantado.
- Obrigado, mas não posso aceitar.
- Claro que pode, como iremos conversar se você não tiver um também.
Ele me abraçou.
- Obrigado então minha linda.
Nós ficamos ali conversando por um longo tempo, quando dei por mim já eram quase 6 horas.
Me despedi de Victor e fui para o jardim.
De longe àvisto meu amado, vou de encontro à ele e lhe dou um beijo demorado nos lábios.
- Sinti sua falta minha linda.
- Também senti a sua amor.
- E como foi com seu amigo?
- Foi exelente, senti muito a falta dele. Ele é incrível.
- Que bom que se divertiu.
Fiquei com ele até a hora de minha mãe chegar, quando deu 19 horas fui correndo para o portão. Minha mãe já estava me esperando.
Entrei no carro.
- Se divertiu?
- Bastante, eu me diverti muito.
- Que bom.
Fomos em silêncio até chegar em casa, subi para o meu quarto, deitei em minha cama e dormi.
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#Sabine na foto#

Guerra Dos Sobrenaturais - A Herdeira WaynwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora