Capítulo 16

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Acordo pela manhã, levanto, faço minhas higienes, me arrumo e vou para o refeitório tomar meu café da manhã com Victor, ele estava vibrante com um sorriso de orelha a orelha.
- Bom dia minha linda.
- Bom dia. Que ânimo hoje em?
- Hoje vou passar a tarde com minha melhor amiga.
Só de ouvir aquilo fico extremamente contente.
- AÍ JURA?
Grito com a empolgação.
- Sim.
Lhe abraço.
Comemos, assistimos às aulas e depois almoçamos.
Não encontrei palavras para contar à Victor sobre meu namoro com Henry, por isso não podia correr o risco de ir ao jardim. Por isso seguimos para a sala de jogos e ficamos lá por aproximadamente uma hora nos divertindo, aí menti para ele dizendo que ia no banheiro e fui ver se Henry estava no jardim, ele não se encontrava, por isso voltei para a sala de jogos e levei Victor para a biblioteca, peguei um livro e seguimos para o jardim.
Sentei em um banco e fiquei à ler, Victor sentou ao meu lado e ficou me vendo ler, como sempre fazíamos antes dele começar a ter suas aulas extras.
Após uns minutos ali Ana vem em nossa direção.
- Sabine a diretora quer falar com você.
Olha para Ana com todo o desprezo e nojo que sinto por ela, pego Victor pelo braço e puxando-o pelos corredores. Paro em frente à porta da diretoria, e me viro pra Victor.
- Me espera aí.
-Tá.
Entro na sala e a diretora.
- Sabine consegui marcar o médico para hoje, aqui está a autorização para você e Victor saírem. O motorista lhe espera na portaria.
- Ok, senhora Cintia.
Saio da secretária, pego Victor pelo braço e saio levando-o até a portaria.
- Onde estamos indo?
- Estamos indo para a portaria, o motorista vai nos levar para eu fazer os exames.
- Ata.
Passamos pela portaria e entramos no carro. Seguimos para o prédio onde eu havia realizado meus últimos exames.
Fui até a portaria e a recepcionista me levou até uma sala, o médico realizou alguns exames e disse que os resultados seriam novamente entregues na diretoria do orfanato.
Sai da sala e peguei Victor pela braço e puxei-o até a praça. Ficamos ali à andar por um longo tempo esperando a chegada do motorista.
Estávamos dando uma volta pela praça quando avisto Dominic. Droga, vai dar problema. Ele se aproxima de nós.
- Oi pequena, fez os exames?
- Fiz sim.
- O médico falou alguma coisa?
- Ainda não.
- Espero que esteja tudo bem.
Victor olhava para Dominic com uma cara que não consegui decifrar, decidi por fim apresentá-los.
- Dominic este é meu melhor amigo Victor, Victor este é Dominic filho da diretora Cintia.
Os dois dão a mão em um comprimento.
Assim que Dominic ia falar algo o motorista chega e eu rapidamente corto-lhe o assunto.
- Dominic, foi um prazer revê-lo, mas temos que ir, o motorista chegou.
- Tudo bem, nos vemos em breve.
Lhe dou um beijo na bochecha e puxo Victor rumo ao carro.
Já no carro meu melhor amigo se mostrava estranho, até que percebi o motivo.
- Como o conheceu?
Menti.
- Um dia eu estava no corredor e desmaiei, Dominic estava indo para a sala de sua mãe e me viu desmaiando, me levou para a enfermaria.
- Ata.
Seguimos o resto do caminho calados. Quando chegamos, fui até a sala da diretora informá-la, Victor ficou à me esperar do lado de fora.
- Diretora já realizei os exames.
- Que bom, mas me chame de Cintia por favor Sabine, agora você é da família.
- Desculpe senhora Cintia, é que já acostumei.
Lhe dou um sorriso tímido e ela da uma leve risada.
- Sabine, minha pequena, sem formalidades, apenas Cintia, sei que você é uma menina muito bem educada, mas entre nós não há necessidade.
- Tudo bem Cintia.
- Melhor assim. Mas viu Henry hoje?
- Não, hoje passei a tarde com Victor. Mas vi Dominic na praça.
- Ah sim, e ele está bem?
- Está sim.
- Quando algum deles vier até o Orfanato, peça que venha me ver, estou com saudades.
- Pode deixar, digo sim sen..., Cintia.
Me corrijo e ela sorri, e eu prossigo.
- Vou indo.
- Até breve, se precisar de algo, sabe onde me achar.
- Obrigado.
Sai da sala, peguei Victor pelo braço e levei-o para o jardim. Fiquei ali com ele até sermos interrompidos.
- Desculpe atrapalhá-los, mas a diretora exige a presença de todas as garotas de 15 a 16 anos ao refeitório, Sabine.
Era a professora Bárbara.
- Tudo bem professora, obrigado por me avisar.
Dei um beijo no rosto de Victor e me dirigi ao refeitório para ver do que se tratava.
Assim que cheguei uma das professoras estava arrumando as garotas em fila, éramos aproximadamente 20 meninas.
Após estarmos todas arrumadas, um casal entrou com a diretora.
Fiquei extremamente nervosa, Não pode ser !! Eram Eles. Meus pais.
A mulher olhou para mim, sorriu e veio em minha direção, eu estava nervosa e assustada, não conseguia tirar os olhos dela. Minha mãe estava ali bem na minha frente. Eu queria abraçá-la, mas se o fizesse concerteza ela e as outras pessoas ali presentes iam achar que eu era louca, ela parou à minha frente.
- Olá menina.
- O..lá
Eu gaguejei, visivelmente eu estava nervosa.
- Poderia saber seu nome?
- Meu nome ... é... Sabine.
- Sabine que belo nome.
Meu pai se aproximou junto com a diretora.
- Olá.
Disse ele.
- Olá.
Lhe respondi. Eu estava começando a ficar mais calma.
Minha mãe virou para meu pai.
- Tom está é Sabine, Sabine este é meu esposo Tom e eu sou Ellen.
-Prazer em conhecê-los.
Eu disse.
-Bom vejo que gostaram de Sabine.
A diretora falou.
- Ela é uma menina muito bonita e simpática. Se encaixa perfeitamente no que estamos procurando.
Minha mãe falou e a diretora por fim concluiu.
- Então está certo, vamos resolver os papéis.
-Claro.
Dissseram minha mãe e meu pai juntos.
Eles me deixaram no refeitório e foram para a sala da diretora.
Após alguns minutos uma das professoras veio me chamar e fiquei esperando meus pais no pátio.
Eles saíram da sala de Cintia, que estava junto à eles, ela veio até mim, me deu um abraço e um beijo na testa.
- Sentirei sua falta pequena.
Lhe dei um sorriso tímido e segui com meus pais até o carro e partimos para minha nova casa, eu nada disse a viagem toda e nem eles, estavamos todos muito nervosos.
Chegando, eles me apresentaram minha irmã Diene, uma linda menininha que tem por volta de seus 4 anos. Minha mãe me mostrou meu novo quarto, era o quarto de meu sonho.
- Sabine temos muito que conversar mas deixe para amanhã, descanse hoje e curta seu quarto. Não se esqueça, a casa é sua e se precisar de alguma coisa é só chamar uma das empregadas. Háa e fique a vontade para andar pela casa se quiser.
- Tudo bem, obrigada senhora Ellen.
- Me chame de Ellen meu amor.
- Tudo bem Ellen.
Eu sorri pra ela, que saiu de meu quarto logo depois.
Deitei em minha cama e fiquei ali pensando... Não podia falar para meus pais de Henry, mas teria que achar uma maneira de vê-lo novamente, não viveria sem ele. Fiquei pensando em Henry e sem perceber adormeci.
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# Encontro de Ellen e Sabine na foto#

Guerra Dos Sobrenaturais - A Herdeira WaynwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora