Capítulo 11

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Capitulo 11:

O Diário de Peeta Mellark!

Eu nem acredito naquilo que acabei de encontrar, e eu não sei o que fazer como isto, devo coloca-lo de novo onde o encontrei, ou devo dar uma espreitadela? O que será que tem aqui dentro para Peeta o ter escondido? Lembro-me de ele me dizer que tinha um segredo, será que está aqui dentro?

Coloco o diário em cima da cama e me sento ao seu lado, devo abri-lo? Se eu der uma espreitada e o colocar no lugar Peeta não vai nem desconfiar, mas será que ele me perdoaria se eu o fizesse? Estou confusa e ansiosa, devo ou não lê-lo?

Num ato de curiosidade e coragem o abro na primeira pagina e começo a ler. "Sei que esta coisa de diário é para meninas, mas eu precisava desabafar, e não podia ser nem com meus pais nem com meus amigos, então comprei este diário e nele vou escrever como tive minha primeira vez, como perdi a minha virgindade.

Uma amiga do meu pai, que é professora, há algum tempo que me tem dado explicações, até aí tudo bem, mas há uns dias atrás, ela me seduziu e eu levado pelos hormônios e pelo calor do momento me deixei levar e fiz sexo com ela. Hoje estou um pouco arrependido, eu só tenho 14 anos e eu sempre pensei em ter a minha primeira vez com alguém que eu amasse, mas agora é tarde de mais."

Coloquei as mãos na boca, em choque com o que acabava de ler, e sem coragem para continuar naquela página avancei algumas, e continuei minha leitura. "Hoje Perpetua me levou para a cave de sua casa, e eu estava animado, mas quando lá entrei o medo se apoderou de mim, aquele sítio era sombrio, e nada acolhedor, tinha uma cama preta com lençóis também pretos, um sofá vermelho vinho e uma mesa cheia de coisas que eu nunca vi em toda a minha vida.

Ela mandou eu tirar minha roupa e deitar na cama, com receio o fiz, e me arrependi, ela me prendeu a cama e me batia enquanto cavalgada em mim, e aquilo parecia estar a dar-lhe prazer, mas por outro lado eu estava completamente assustado, o que eu mais queria era sair de lá, mas isso era impossível."

Peeta foi maltratado? Ele queria ou era obrigado a fazer sexo com ela? Porque ele não contou para ninguém? Será que eles ainda se encontram? Tantas perguntas sem resposta. Decidi continuar a ler mais um pouco, passando mais algumas páginas.

"Hoje foi diferente mas igualmente assustador, enquanto ela sentava no sofá e se dava prazer, ela obrigava eu e uma menina da minha idade a fazermos sexo, e mandava usarmos alguns brinquedos sexuais, até que mandou eu bater na menina, eu recosei mas ela disse que tinha que o fazer.

E eu o fiz, mas eu batia devagar e com cuidado, mas ela mandou eu fazer pior ou eu que iria apanhar, mas apanhar de verdade. E enquanto eu lhe batia a menina tentava não gritar, e chorava, muito, e eu junto com ela, e nesse dia não consegui sentir nenhum prazer, eu brochei."

Não consegui ler mais nada, e algumas respostas foram dadas, mas a mais importante e que não tinha sido respondida era: Porque ele não contou a ninguém e não se afastou dela?

Decidi voltar para casa, mas levei comigo o diário, talvez mais tarde eu conseguisse ler um pouco mais. Era hora de almoço quando cheguei em casa, falei para minha mãe que ia tomar um banho e que depois descia para comer, e assim fiz. Tomei um banho morno e relaxante, lavei meus cabelos e coloquei uma roupa bonita mas confortável.

- O que é o almoço? – Perguntei quando entrei na cozinha.

- Bacalhau frito, batatas e salada. – Respondeu mamãe.

- Bacalhau mãe, sabes que eu odeio bacalhau. – Fala Finn entrando na cozinha.

- Eu sei meu filho, para ti fiz aquele salmão grelhado que tu amas. – Respondeu mamãe.

Admirador SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora