Capítulo 17. - Lugar de tristeza

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Abri a porta e corri para o quarto dela.

E...

- FLORA!! - Gritei desesperada. Flora estava pálida e quando toquei seu corpo ela estava gelada. - Flora Fala comigo. Meu Deus!!

Liguei para uma ambulância e depois de alguns minutos ela chegou. Elas puseram Flora na maca e levaram para o hospital.

Eu fiquei para tentar avisar a Miguel ou a Antônio.
Peguei o celular de Flora e perto dele havia um Bilhete.

" Ela é só a primeira. "

Quem deixou aquele bilhete?

Liguei para Miguel e ele ficou desperado. Então fui para o Hospital.

Miguel chegou querendo saber o que tinha acontecido e eu expliquei o que eu sabia, mas não contei sobre o bilhete não queria assusta-lo.

Eu podia ver em seus olhos toda a angústia que guardava em seu peito. Simplesmente o abracei.
Para ele com certeza era muito triste. Eu não queria perde Flora e ele também não.

- E o seu avô já sabe? - Encarei.

- Eu não consegui falar com ele. - Sua voz tinha um tom de tristeza e aquilo doía em mim.

- Ele precisa saber.

- Eu sei que precisa. - jogou a cabeça para trás.

Peguei o celular e liguei para meu avô.

Ligação on.

Augusto: Oi lê.

Letícia: Vô o senhor está com Antônio?

Augusto: Sim estou. O que quer com ele?

Letícia: Vô, a Flora está no hospital, eu e Miguel estamos aqui. Avisa para ele por favor.

Augusto: Eu vou avisar. Vai ficar tudo bem.

Letícia: Eu sei que vai.

Ligação off.

Pelo menos eu acreditava que iria ficar tudo bem.

Eu não queria que nada acontecesse com Flora.
O pior era que eu sabia que aquilo tinha alguma coisa haver comigo, com minhas visões.

Continuei sentada a espera de alguma noticia.
Me doía está ali sentada de novo sem poder fazer nada.

Ouvi uma voz falando com Miguel e me virei para olhar.

- Meu amor, ela vai ficar bem.- envolvia sua cabeça com os braços.

Miguel não dizia uma palavra.
Ela me olhou e eu não conseguia falar nada, nada mais.

- Ei! O que está fazendo aqui?- Uma voz bem conhecida , olhei para meu lado e vi Vinicius.

- Uma amiga minha está aqui. Você é médico? - Franzi a testa

- Sim sou. O que tem sua amiga?- parecia preocupado.

- Eu a encontrei pálida e gelada, depois do parque ela me ligou pedindo ajuda, eu sai correndo para chegar o mais rápido possível em sua casa. Flora estava doente tinha sido espancanda, ainda não sabemos quem é o seu agressor. - me sentia um pouco culpada por tudo aquilo.

- Nossa. - Sua boca estava entreaberta, era realmente difícil de acreditar. - Eu sinto muito. Sabe depois do parque me ligaram com urgência, eu sou cirurgião, e um garoto precisou fazer uma cirurgia e felizmente deu tudo certo. Vai dá tudo certo com sua amiga. Como ela se chama mesmo?

- Flora. Flora Evans.

Ele me olhou assustado.

- Flora Evans?

- Sim. Por que? - Meu coração disparou, minhas mãos suavam e uma agonia tomou conta de mim.

- Só um minuto.

Ele foi até uma enfermeira e falou algo e ela confirmou com um balanço de cabeça.

Vi Daffne entrar com Antônio na sala de espera.
Eles abraçaram Miguel e logo vinheram até mim.

- Como ela está? - Daffne perguntou sentando ao meu lado.

- Eu não sei. - falei quase sussurrando.

Antônio ficou sentado ao lado de Clarisse que acariciava os cabelos de Miguel.
Vinicius voltou me olhando com um olhar triste que me incomodava.

- O que foi Vinicius? - Perguntei me levantando.

- Lê... Eu sinto muito mas Flora Evans faleceu agora pouco. Eles fizeram de tudo para traze-la bem, mas... Infelizmente ela não resistiu. - Sua voz falhava demonstrando o quanto sentia pelo ocorrido.

Senti lágrimas rolar no meu rosto por cada palavra que ele disse.

- Não, não pode ser, Vini ela está bem eu sei que esta.

Miguel chorava abraçado com Clarisse.
Daffne tentava consolar Antônio.
Eu desabava nos braços de Vinicius.

- Eu sinto muito. - Vinicius pronunciou, talvez tentando nos acalmar.

Derrepente Miguel se levanta e vai em direção a Vinicius.

- Escuta aqui. Eu quero minha irmã de volta. Você vai salvar minha irmã. - Ele falava de modo que parecia que Vinicius conseguiria fazer aquilo.

- Cara eu sinto muito mesmo. mas ela morreu. Não dá para fazer mais nada.- Clarisse chegou e deu um abraço em Miguel fazendo voltar para o lugar.- Quer um copo de água?

- Não, para mim não precisa. - Enxuguei as lágrimas.

Ele chamou uma mulher que trouxe água para Antônio, Miguel, Clarisse e Daffne. Para eles se acalmar.

Isso tudo é culpa Minha! Que droga!

[...]

Aquele lugar me dava arrepios, era tristeza por todos os lados.
Várias pessoas foram ao enterro de Flora.
Paulo estava lá Chorando pela morte da ex-namorada.

Miguel estava mais calmo e Clarisse não saia do pé dele.
Daffne estava Chorando muito como eu.
Jéssica foi para dá uma força a Família.
Meu avô foi para casa de Antônio ficar com ele.

Ele não aguentava ver a neta ser enterrada.
Várias pessoas do Colégio estavam lá.
Lágrimas escorriam repentinamente pelo meu rosto.

Os olhos de Miguel estavam inchados de tanto chorar.
Não era fácil para ele. Eu o entendo perdeu a Mãe, o pai tá na cadeia, a avó morreu. Ele só tem o avô agora.
Mas ele sabe que pode contar comigo quando precisar.

Momento Bya ❤
Genteee!
Aí aí gente!
Flor ❤

Core num Guenta :(

Mais um bilhete =/

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Até mais....

Beijos da Bya Olliveira ❤

O Meu Anjo Da Guarda É O Meu Amor| A ERA DOS ANJOS (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora