"But, why?"
É assim, né? É sempre assim, né? O quê? Você! Simples assim. Festas? Boas, mas não tanto sem a sua companhia. Amigos? Amo-os, mas ouvem-me falar de ti, não é você. Passa tempos? Prefiro passar meu tempo contigo. Outros? Insuficientemente péssimos. É assim. Ninguém nunca vai tapar o buraco que você deixou quando se foi. Ocupar a minha mente é perda de tempo, ela já está preenchida com memórias suas. Não há lugar vago. Você chegou e roubou tudo, preencheu cada espaço da minha mente, invadiu todos os meus sonhos e consumiu cada milímetro do meu ser. Tentei preencher seu lugar com outros "amores", mas lembrei que ninguém é substituível. De nada adiantava. Todos os dias tu voltava. De todas as formas, sempre. Sorrateiro e pontual, quando me perco em meus devaneios. Tu sempre voltava para mim, menos fisicamente. Dei-me conta de que nunca te esqueci. Nunca deixei de te amar. O mais clichê possível, mas você me conhece. Sou construída de ironia, amor, TPM e frases clichês. E que sente como se cada minuto longe de ti corroesse mais e mais seu interior.Tu não é um daqueles casos onde há discordância entre o cérebro e o coração. Eles concordam no tema "você" e o único momento que eles divergem sobre a sua pessoa é o momento que tu aparece em minha frente. O meu órgão vital acelera e a mente desanda, fazendo meus membros tremerem e esqueceram sua funcionalidade. Quase sinto pena de mim quando você está por perto. Meu subconsciente permanece a me torturar como se ficasse batendo o pé, de braços cruzados e rindo de mim que se derrete por aquele homem que me rouba a minha completa e total lucidez. Porque é você, não é? Sempre foi, não é? E sempre será com toda a certeza do meu pequeno corpo. Você.
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