Capítulo 7

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Alice

- Não, não, não ele não podia ter me deixado, ele não pode me tirar da vida dele assim. Eu não quero ir para casa, não quero ver meu pai.
Saio do prédio com minha mochila nas costas e penso para onde devo ir, então penso sobre a mensagem do Jason, ele é apaixonado por mim já eu não sinto nada por ele, mas já que não tenho para onde ir resolvo ligar para ele.
Ligação on:
- Jason, sou eu a Alice.
- Alice, o o oi está tudo bem?
- Não tá nada bem, será que posso ir aí?
- Aqui na minha casa?
- sim aí mesmo, será que posso?
- Cla-claro.
- Você tem bebida aí?
- Tem uma do meu pai, porque?
- É meio óbvio né
Ele me passa uma mensagem com endereço, pego um táxi e vou.
Chegando lá toco a campainha e espero ele vim abrir, ele aparece e me dá um abraço eu o retribuo brevemente e o largo.
- Vem vamos para o meu quarto.
- Seus pais?
- Eles saíram, só tá eu e você, agora me conta o que está acontecendo?
- Meu namorado ou EX pelo jeito.
- O que ele fez para você, ele te agrediu, o que ele fez?
- Claro que não. Eu vim aqui porque não quero falar sobre isso, eu preciso beber.
Ele vai até a cozinha coloca uma vodka e dois copos. Pego um copo e encho e bebo tudo de uma vez.
- O o ou vai com calma é 10h da manhã.
- Me deixa, já não fui para casa para ninguém me perturbar.
- Tudo bem.
Depois do terceiro copo já sinto meu corpo mais leve e estou um pouco tonta, Jason bebeu só dois copos já eu terminei a garrafa.
- Ei Jason, Jasinho você tem mais desse remédio para pessoas como eu idiota que consegue perder o amor da sua vida? - Falo e começo a rir muito.

Jason

A Alice realmente não está bem, ela bebeu a garrafa inteira e quer mais. Ela tá rindo muito de qualquer coisa que ela fala.
- Olha Alice acho melhor parar de beber por aqui. - Digo chegando perto dela e a abraçando.
Ela se remexe e se solta de meu abraço.
- Você não é meu pai, você não é meu namorado para dizer o que eu tenho que fazer então me deixa. Aliás eu não sei o que você vê em mim para me amar olha eu sou uma idiota.
Realmente eu a amo.
- Coloca uma música quero dançar muito. - Ela diz já começando a dançar.

Alice

Depois de já ter bebido duas garrafas já nem sou mais donas dos meu pensamentos. Então resolvi ligar para o Keet ele tem que me dar um motivo eu preciso saber.
Ligação on
- Porque? Eu preciso de um motivo por favor. - Eu digo.
- Alice, você está bêbada? Onde você tá?
- Eu bebi só um pouquinho não estou bêbada, agora responde minha pergunta.
- Alice onde você está porra?
- Aí agora tá bravinho, eu que deveria está brava foi você que me deixou.
- Me diz onde você está agora que eu vou te buscar.
- Não você não vai.
Ligação off
Desligo na cara dele.

Keet

Eu não acredito que ela desligou na minha cara, nossa eu com tanta raiva que parece que vou explodir.
Eu preciso encontrá-la. Tenho um amigo que rastreia celular, ligo para ele em cinco minutos ele manda endereço por mensagem.
Paro em frete a uma casa branca e bastante bonita.
Toca a campainha e quem atente é um cara mais o menos da minha idade e em forma atlética.
- Quem é você? - Ele pergunta.
- Onde está a Alice?
- A deve ser o idiota que deixou ela, ela não quer te vê vai embora.
Ele diz fechando a porta mais eu a seguro e entro.
Quando entro sinto cheiro de vodka muito forte vejo garrafas jogadas no chão e a Alice dançando loucamente numa sala ao lado da porta.
- Alice o que você está fazendo? - Falo e no mesmo momento nosso olhar se cruzam.
- O que faz aqui? Como me achou?
- Vem vamos embora.
Digo indo pegar seu braço, mas sinto algo me empurrar, onde eu cambaleio e vejo que foi o garoto que abriu a porta.
- Ela não vai. - Ele diz.
- Quem é ele? - Falo olhando para Alice.
- Esse é o Jason.
No mesmo momento me lembro que era aquela que tinha mandando a mensagem para ele e que era apaixonado por ela. Vou na direção dele e lhe acerto com um soco no nariz que logo sangra, ele cai e eu acerto várias porradas em seu abdômen e seu rosto.
- Keet para vai matá-lo.
Eu me sentia tão bem batendo nele, mas resolvi para, por ela.
Vejo que ela sai correndo para o banheiro para vomitar. Vou atrás dela e seguro seu cabelo.
Depois de ela pegar todas suas coisa, vamos para o carro e eu começo a dirigir.
- Ele tentou algo com você? - Pergunto.
- Claro que não.
Fico mais aliviado, e continuamos em silêncio.
Desço do carro e vou abrir a porta para ela, pego ela no colo já que ela está desmaiada.
Entro no apartamento e a coloco no sofá vou no banheiro e boto encher a banheira. Depois de cheia tiro a roupa dela e a coloco na água, e ela não acorda só resmunga palavras incompreensíveis, coloco uma camiseta minha e a deito na cama.
Fico a olhando por meia hora e percebo que isso tudo era culpa minha.

Um Amor PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora