Capturado - Capitulo VIII

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Tinha se passado mais de duas semanas de viagem, uma coisa que não estava indo muito bem. A semana passada eu e o Gê, encontramos com uma garota chamada Amanda que estava indo em direção ao Triangulo também. Ficamos de ir juntos e tudo mais. Porem ela desapareceu de repente de uma noite para outra.

Foi uma noite muito estranha, mas que eu não me importei depois. Acontece que começamos a nos perder em meio a tantas rodovias e estradas.

Essa semana não estava indo muito bem devido ao tempo. Estava tudo escuro, era meio difícil diferenciar a noite do dia. Porque nuvens negras tinham cobrindo o céu inteiro o raio do sol não conseguia atravessa. A temperatura global caiu brutalmente.

— Isso deve ser devido ao que pode acontecer no triangulo. – Falou o Gê em um hotel comigo na praia do Porto Rico.

— Por isso devemos ir o mais rápido possível para lá. – Falou ele – Quem sabe podemos ajudar a resolver isso.

— É, quem sabe, mas como iremos para lá amanhã, você precisa descansar um pouco enquanto penso em uma forma de entrar lá.

— Não se preocupe com isso, a Amanda me falou como podemos entrar. – Falei.

— Mas precisamos dormir, passamos mais tempo dentro de um carro do que em uma cama. – Falou o Gê.

— Falando em cama. O que vamos fazer nela?

— Iremos dormir Rafael.

— Posso pedir uma coisa antes? – Falei para ele.

— Dormiremos, mas antes, foda comigo!

Eu não sei como eu tinha me transformado nessa pessoa que eu estava sendo, mas com o Gê eu era mais solto e não me sentia preso em falar essas coisas, sem falar que estávamos a mais de uma semana sem fazer essas coisas. Acho que a última foi dentro do carro. E eu, com meus hormônios a flor da pele, precisava de sexo urgentemente.

Primeiro eu tomei um banho e fui para a cama, enquanto ele estava tomando um banho, é claro que esperei ele já daquele jeito, sem roupa alguma, apenas com o cobertor por cima.

Ele saiu do banheiro com a toalha enrolada no corpo. E me olhou. Mas eu fingir estar dormindo.

— E olha que queria sexo, imagina se não quisesse. – Falou ele baixinho.

Ele colocou a cueca e veio deitar na cama. Mas percebeu que eu estava pelado.

— Que safado esse garoto. – Falou ele ao meu ouvido.

— Sou muito. E eu preciso que tire essa cueca agora.

Ele retirou a cueca e já estava em ponto de ataque. Ele apenas ficou na minha frente, abriu minhas pernas e colocou as deles atrás da minha.

— Porque você é tão... – perguntou ele.

— Tão sexy e gostoso? – Respondi com tom de brincadeira. – Aproveita, é só seu.

Ele se debruçou sobre mim e me beijou, levando a mão dele até meu pênis e começando a me masturbar. Não tínhamos lubrificante no momento, então tive que fazer do jeito tradicional. Parei de beija-lo e coloquei três dedos na boca dele e ele molhou todos eles. Depois peguei meus próprios dedos e ainda olhando para ele passei eles na minha entrada. Ele me beijou novamente e enquanto isso eu peguei o pau dele e encostei na minha entrada. Ele então começou a colocar bem devagar enquanto eu colocava minhas pernas em volta da cintura dele e ele penetrou tudo de uma só vez...

Foi uma noite rápida, pois estávamos cansados, mas não foi diferente das outras, foi maravilhosa e intensa. No dia seguinte saímos cedo e fomos até a praia, ele soltou suas asas e me pegou no colo, levantou voo e fomos em direção ao triângulo das bermudas. Fomos até uma das brechas que a Amanda falou que tem no triângulo e entramos por uma. A aterrisagem foi terrível, cair de cara na agua.

Depois de pouso voamos novamente pela ilha. Cenário era de um completo caos. Tudo quebrado, arvores destruídas e cinzas para todos os lados. O Ge pousou junto comigo e começamos a caminhar pelos destroços, até vermos duas estátuas.

— Parece que a coisa realmente foi feia aqui. - Falei.

— Mas acho que eles conseguiram. - Falou o Gê.

— Como tem tanta certeza?

— Uma das estatuas é um anjo. E pelo que vejo está faltando uma asa que com certeza foi arrancada na luta.

— É, você tem razão. Mas mesmo assim, eu queria poder ter participado. - Falei - Chegamos atrasados. Deveríamos ter seguido a Amanda.

— Não tivemos culpa Rafael. Aquilo em Londres nos atrasou bastante. E você viu que quase fomos pegos e como sabíamos, cada minuto era precioso, pois aqui o tempo passa muito mais rápido.

— E quem seria esse garoto? - Falei passando a mão no rosto do garoto. - Ele não tem cara de ser do mau.

— Será que não seria um efeito colateral da vitória?

— Ele me parece ser tão novo. Assim como eu!

Ouvimos um barulho e de depende ao virar tinha um homem vindo em nossa direção. Ge rapidamente se colocou na minha frente em posição de defesa.

— Calma, não quero machucá-los só estou procurando um garoto. - Falou o homem - Mas, é ele! - Falou ele olhando para a estátua do garoto. - O aconteceu com ele?

Eu e o Gê não falamos nada, apenas ficamos observando a forma com que o homem admirava a imagem do garoto.

— Ele não pode estar...

Ao falar isso ele forçou demais a estatua e ela caiu no chão, porem ela estava oca e se partiu ao meio, sem nada dentro, apenas como se fosse uma pequena casca de concreto.

— Ele não deveria estar assim. Eu conheço esse feitiço, ele deveria estar completamente petrificado.

O homem seguiu até a estátua do anjo e a empurrou, essa caiu violentamente e quebrou no meio, diferente da imagem do Garoto ela era totalmente solida e não como se fosse uma casca. Ele voltou e olhou para a gente.

— Quem era esse garoto? - Perguntei.

— Quando ele era apenas um garoto, uma seita francesa foi atrás dele quando era pequeno, até então eu não sabia o motivo, mas creio que ele seja a salvação para uma coisa terrível que está por vim e pelo o que parece, eu digo uma coisa, ele tem que tomar o lugar dele de direito.

— Podemos ajudá-lo se prometer que me ajudara também. - Falou Gê.

— Eu não vou consegui sozinho. Tentei por muito tempo mas tentaram ne parar várias vezes. O que você quer que eu ajude?

— A proteger o Rafael. Tem muita gente atrás dele e quase não estou conseguindo sozinho.

— Mas como o trará de volta, ele está morto. - Falei.

O homem então falou.

— Eu não sei como ele está, mas só sei de uma coisa, precisamos acha-lo, pois, morto ele não está!

Saímos dali e fomos direto para a praia. Combinamos de nos encontrar na praia do Porto Rico assim que o homem conseguisse sair, o Gê não poderia levar ele junto. Foi então que saímos dali e logo depois já estávamos na praia do Porto Seguro e ficaríamos ali até o Homem conseguir sair. Mas fomos surpresos por algo. Ou melhor, dois ceifadores atacaram o Gê fazendo ele desmaiar.

— Segure ele. – Falou um dele que pegou Gê.

— E você vem comigo. – Ele pegou no meu braço.

Ele era gélido e meu braço ficou escuro com o toque dele. Foi que eu sentir uma luz vindo do céu, e por mais inacreditável que parecesse, eu estava sendo abduzido.


Rafael - O Ultimo Nefelim - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora