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~ Mel.

Sair do quarto dele e já desci as escadas correndo, precisava tomar água e retomar meu folego que havia deixado após sair do quarto do Noan. Descir com tanta pressa que meu pé virou e não conceguir agarrar o corrimão a tempo. Sair quicando escada a baixo, isso porque ainda tinha uns 20 degraus pela frente, nos últimos meu corpo foi lançado pra frente, bati minha testa no chão com tudo. Até fiquei um pouco tonta, olhei pros lados e para trás, só pra conferir se alguém tinha visto esse mico e não vi ninguém, então entrei em crise de risos da minha situação.

Noah: primeira pessoa que eu vejo dá um giro mortal 180 duplo na escada e rir da sua propria cara.

Congelei, E desgraça...

hoje definitivamente não é o  meu dia...

esqueci de olhar pra frente. Como sempre ixagerado, acho que é mau de família, parei de rir na hora e olhei pra ele, que estava estranho não estava me encarando como sempre fazia. Estava olhando pra minha testa, fiquei sem entender a cara de assustado...

-Noah: Melyssa você está  bem?! -Estranhei, esse bastardo nunca me chama pelo meu nome.

Eu bato a cabeça e ele que fica doido,  eu hein...

-Eu:  uai, por que não  estaria?! E vê se para de me olhar assim, que já está me assustando!

Derrepente, um pingo vermelho escuro e enorme caiu da minha testa, passei a mão e ela ficou coberta de sangue, ele largou o copo que estava em suas mãos e pôs em cima da mesa veio em minha direção e me pegou no colo com aqueles braços enormes, me colocou em cima da mesa, pegou e tirou sua camisa.

-Eu: Eu só acho que não é uma boa hora pra querer me seduzir não gatinho...

-Ele: Eu to começando a achar que você bateu com força demais essa sua cabecinha oca.- Disse com um sorrisinho lindo, mas com total atenção no que estava fazendo.

Colocou alguns cubinhos de gelo nela, afastou algumas medechas de cachos da minha testa, pondo-as atrás da orelha, afastou minhas pernas e se encaixou no meio escorando seus quadris nela, com uma ponta da camisa ele limpou minha testa de todo aquele sangue depois precionou o gelo em cima da ferida.

-Eu: Aauu... eu to um pouco tonta, doutor delícia.

-Noah: Mel facilita vai... Não me atiça!

-Eu: Nao seria uma má idéia...

-Noah: é o quê?!...

-Eu:  O que, de quê? - fiz de besta.. sou boa nisso.

-Noah: Vêm deixa que eu te levo pra cama.- Se inclinou pra me pegar.

-Eu: Vamos! Pro seu quarto. De preferência na sua cama e... Tah parei.- Rodiei meus braços em volta do pescoço dele, tava amando toda essa atenção.

Enquanto eu deitei em um de seus ombros, ainda precionando a camisa com gelo que ja estava derretendo em minha testa ele bateu no quarto de Luana, mas a peste parecia surda então ele me levou pro seu quarto não queria fazer mais barulho que já tinha feito, se não sua mãe iria acordar.
Me deitou em sua cama, ele já estava se acomodando no chão quando eu protestei...

-Eu: Não me emcomodo de você deitar aqui Noah. Pode vim, afinal a cama e sua né!

Ele não pensou duas vezes, se deitou do meu lado, eu pra um lado ele pro outro, mas acordei de frente pra ele. Mas como pode ser tao lindo cara, chega ser irritante. Parecia um anjinho dormindo tão inocente, que me fez querer inventar moda... É só pra acordar, gente... que mal tem?

&quot;Pequena Indecisão&quot;Onde histórias criam vida. Descubra agora