My Dentist (Intersexual)

Rain

Lauren POV.

"Ei vem vê isso Camila!" Gritei do sofá, eu estava muito empolgada! Mas ela não precisava saber disso.

"O quê?" Ela veio correndo do quarto.

"Nossa semana será regada de chuva extremamente forte! Vento de trinta quilômetros por hora e muitos, muitos trovões. Será o fim do mundo?" A mulher do tempo riu da própria piada bosta "A cidade praticamente não funcionará durante três dias pela chuva forte, o que será de nós sem fast-food?" Alguém demite essa loira doida? "Enfim, Patrícia, é com você." Ela sorriu é o jornal voltou para a âncora. Olhei para Camila que tinha a boca aberta

"Eu vou ter que ficar aqui por três dias e sem celular?!" Ela gritou.

"Acho que sim?" Fiz uma careta.

"Ai meu Deus." Ela se levantou, começou a andar de um lado para o outro.

"Pensa no lado bom, tem eu aqui." Ri internamente com a cara assassina que ela me deu.

"Eu preciso falar com a Dinah! Ela deve estar morrendo de preocupação!" Ela bufou.

"Você falará com ela em três dias." Andei até ela, abraçando-a por trás.

"Ok." Ela suspirou, mas eu vi seu corpo tremendo com o meu toque, acabei sorrindo por ter influências em seu corpo ainda. "Vou lá fora vê a chuva." Ela se afastou.

Fiquei olhando ela abrir a porta e ficar olhando a chuva, franzi o cenho ao vê-la dar um passo para a varanda.

"Camila?" Chamei-a.

"Eu preciso ir lá, Lauren!" Ela gritou, correndo para fora da varanda.

"Camila!" Gritei, corri atrás dela o mais rápido que conseguia. Ela estava quase parando pela força que o vento estava, a chuva estava tão forte que doía só de cair em você. "Karla Camila!" Rosnei ao pegá-la pelo braço.

"Eu preciso ir pra casa, Lo." Ela choramingou.

"Por quê?"

"Eu faço um ano de namoro com a Keana hoje." Ela sussurrou.

"Você não pode ir Camila! É perigoso." Gritei.

"Não grita comigo." Ela bufou.

"Você é uma desobediente! Sabe que vamos ficar doentes só de estarmos parada nessa chuva?" Apontei para o céu.

"Lauren... Sua testa." Ela apontou, arregalei os olhos e levei meus dedos até lá, quando os olhei estavam com sangue.

"A chuva cortou minha pele?" Perguntei assustada.

"Não sei, deixa eu vê." Ela meu corpo para perto e tocou minha testa, fiz uma careta de dor e ela riu baixinho. "Sua pele é frágil." Ela zombou.

"Isso é culpa sua!" Fiz bico.

"Ainda estamos na chuva." Ela alertou.

"Camz..." Segurei seu rosto. "Eu... eu preciso disso." Puxei ela para mim, tomando seus lábios e grudando-os nos meus. Minhas pernas tremeram ao senti-los depois de tanto tempo, dessa vez mais demorado. Minha surpresa foi ela não ter se afastado, e sim rodeado os braços em meu pescoço.

Puxei ela do chão e a fiz entrelaçar as pernas em minha cintura, nossas línguas se abraçavam num beijo cheio de saudade, meu peito se enchia de alegria por finalmente tê-la em meus braços, eu nem lembrava mais da chuva forte caindo sobre nossas cabeças, era como se o mundo tivesse sumido e só fosse nós duas, o nosso beijo, o contato desesperado das nossas peles. Me afastei dela e grudei nossas testas, minha respiração estava acelerada e eu temia abrir os olhos e ela se afastar.

"Eu preciso se você." Ela sussurrou. Meu coração acelerou.

"Passa essa noite comigo, Camz." Abri os olhos, vendo duas esferas de chocolate me olhando.

"Passo." Ela sorriu. "Eu... eu ainda gosto de você Lauren, eu preciso tê-la de novo, meu corpo necessita de você." Ela tocou minha bochecha.

"Vamos para casa." Ri ao olhar para o céu e só então perceber a chuva de novo.

Correr com Camila no colo foi a pior coisa que já fiz na vida, além de ser pesada por estar molhada e as roupas dobrarem o peso, nossos corpos se roçavam cada vez mais, aumentando minha ansiedade de chegar logo em casa. Eu bati a porta com força, jogando Camila no sofá e arrancando as roupas do meu corpo, eu estava com tanta pressa mas ao mesmo tempo era como se tivéssemos todo o tempo do mundo, e tínhamos, três dias.

Camila se ajeitou no sofá e arrancou minhas roupas do seu corpo, ficando nua em segundos, eu travei, seu corpo era o mesmo, nada mudou, minha boca salivou por cada canto que meus olhos redescobriram. Avancei no sofá e sentei, puxando ela para sentar em cima de mim. Seus olhos estavam escuros, eu amava-os assim, quando ela estava tão excitada que seus olhos transmitiam fogo. Segurei em sua cintura com força, fazendo seu quadril roçar no meu e ambas gememos.

"Camisinha." Ela arfou contra nosso beijo, gemi em frustração.

"Eu tenho pílulas aqui no banheiro." Implorei para não termos que desfazer esse contato.

"Ok." Ela voltou a me beijar, sorri.

Eu parecia uma virgem, minhas mãos não tinham um lugar certo para ficar, eu subia elas para suas costas, descia para sua bunda, suas coxas. Descolei nossos lábios e olhei para ela, seu peito subia e descia e seus lábios estavam vermelhos, a visão mais maravilhosa que eu podia ter. Suas mãos pequenas desceram pelo meu abdômen, rasgando-o com suas unhas, eu sabia que ela tinha ficado louca pela minha barriga ontem. Quando ela chegou em meu membro eu gemi, ela me estimulava lentamente, como se eu pudesse ficar mais dura do que já estava, era impossível. Ergui meu quadril em desespero e ela sorriu maliciosa, entendendo muito bem o que eu queria. Ela levantou e se posicionou em mim, segurei em sua bunda e a ajudei a descer devagar, um gemido manhoso saiu de sua garganta quando eu a preenchi por completo, eu fiquei simplesmente hipnotizada.

"Vamos, Lo." Ela rebolou, segurando em meus ombros.

Nos virei no sofá de uma só vez, ela gritou surpresa e eu ri, estoquei com força até o fundo, rosnei em deleite, deixando meu rosto em seu pescoço, maltratando sua pele com meus chupões. Ela se agarrou em minhas costas e começou a rebolar comigo, nossos movimentos eram sincronizados, fazendo ser tudo tão perfeito, eu amava o quão boa essa latina era na cama. Segurei uma de suas pernas contra meu quadril e desci meus lábios para o seu seio esquerdo, Camila gemeu mais alto tanto por meus lábios quanto por eu ter acertado propositalmente em seu ponto esponjoso, minha boca necessitava daquelas auréolas rodadas rígidas, eu as chupava com fome, deixando chupões ao redor dos mamilos, meus ouvidos eram preenchidos pelos gemidos altos de Camila, nossos vizinhos poderiam confundir com espancamento, mas eu adorava o jeito que ela se libertava. Minhas costas ardiam pelas suas unhas rasgando-as, minha cabeça girava, me deixando tonta de prazer. O corpo de Camila tremia de forma violenta em baixo de mim, seus lábios estavam sangrando pelas mordidas que ela dava, seu corpo suava, misturando nosso suor. Poderia ser a cena mais sexy que eu já vi na vida sem menos pensar, eu mordi sua mandíbula com força, eu estava me segurando o máximo para vê-la vir primeiro, e não demorou nem alguns segundos. Camila se desmanchou em um orgasmo, deixei-me ir com ela, voltando a enterrar minha cabeça em seu pescoço.

"Merda, você é tão boa." Camila grunhiu.

"Eu sei que você sentiu saudades." Sussurrei contra seu ouvido, ela se arrepiou com a minha risada.

"Terá que me mostrar mais, ainda não me decidi." Ela ergueu a sobrancelha.

"Minha hidromassagem está totalmente livre." Beijei sua mandíbula.

"O que está esperando?" [N/A: WOOOWW]