My Dentist (Intersexual)

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Lauren POV.

Puxei o rosto da Camila para trás, o suficiente para a mesma me olhar. Seus olhos estavam tão vivos, transmitiam tantas coisas que nós duas não falávamos, eu amava saber lê-los. Sorri para ela, um sorriso sincero, com Camila eu simplesmente não conseguia não ser transparente, ela revelava tudo de mim apenas com um olhar, isso me incomodava mas as vezes eu amava saber disso, pois as palavras me faltavam quando estava com ela.

"Vous êtes très spécial pour moi , l'amour." 'Você é muito especial para mim, amor.' Camila sussurrou. Meu peito se aqueceu por ouvir seu francês.

"Vous aussi." 'Você também.' Arranhei meu francês adormecido e ela sorriu.

"Vamos sair, está frio já." Ela se levantou e me estendeu a mão, não pude deixar de observar seu corpo molhado à minha frente, eu amava cada curva daquele corpo, cada detalhe. Por fim peguei sua mão e me levantei.

Entramos no quarto e eu arqueei a sobrancelha ao ver a cama rodeada de velas acesas, Camila continuou a me puxar e se sentou na cama, o quarto estava totalmente escuro e as luzes das velas em seu corpo era uma visão do céu. Seus cabelos estavam desgrenhados, do jeito que eu tanto amava, seu rosto ainda um pouco ruborizado pelas atividades recentes, gotas d'Água desciam pela sua pele bronzeada, isso tirava toda minha concentração, observar as pequenas gostas descendo pelo vale dos seus seios, indo para sua barriga e por fim caindo nos lençóis brancos, era no mínimo de tirar a sanidade.

"Vai só olhar?" Camila sussurrou, olhei em seus olhos que tinham um ar debochado, eu adorava o jeito que ela me desafiava com simples atos.

"Hoje, Deus, eu quero você de quatro." Me ajoelhei na cama, Camila mordeu o lábio inferior e fez o mesmo.

"Eu sempre quis fazer isso com você, Lo." Ela se aproximou, colando nossos lábios em um selinho.

"Se posicione, baby." Dei-lhe um último selinho e me afastei o suficiente para lhe dar espaço.

Camila fez tudo tão lentamente que eu duvidava ser apenas para me provocar. Ela se virou na cama e se ajoelhou, virou a cabeça apenas para olhar-me através do ombro, meu corpo entrou em alerta. Ela se inclinou sobre o colchão e se apoiou nos cotovelos, sua bunda totalmente empinada para mim, sua posição dava-me vontade de fodê-la para sempre, como Camila conseguia ser tão irresistível?

Me aproximei dela, colando-me em sua bunda, ela gemeu quando me esfreguei contra sua bunda, arfei baixo. Toquei em sua cintura delicadamente, Camila era um diamante raro que eu precisava ter o máximo de cuidado, subi minhas mãos pela sua cintura, chegando em seus seios, apertei-os com meus dedos, seus mamilos rígidos, esperando por minha boca, salivei só de pensar em chupá-los. Voltei a descer minhas mãos até chegar em sua bunda, tão gostosa, eu tinha vontade de apertá-la pro resto da minha vida. Por instinto soltei um tapa em uma de suas nádegas e Camila gritou, seu grito surpreso, mas eu sabia que ela havia adorado.

"Lauren... mais." Ela mexeu seu quadril contra o meu, sorri maliciosa.

"Quer que eu te bata, Camila?" Perguntei provocativa.

"Sim, por favor." Ela choramingou. Minha garganta secou pelo seu pedido, meus dedos ansiaram por batê-la, e foi o que eu fiz. Soltei um tapa estalado no lado oposto do último, Camila gemeu tão manhosamente, como uma verdadeira puta, eu poderia gozar apenas por ouvir seus gemidos.

Sua bunda encontrava-se vermelha, a marca de meus dedos espalhados por suas nádegas, isso me excitava, muito. Eu levei meus dedos até sua boceta, nós duas suspiramos juntas, porra, ela estava tão molhada. Toquei em seu clitóris superficialmente e pressionei-o fortemente, Camila jogou a cabeça em minha direção, soltei minhas mãos e fui em direção ao seu cabelo, implorava para serem puxados. Enrolei minha mão em um rabo e puxei para trás, Camila soltou um riso provocativo, enviando alerta por todo o meu corpo.

"Oh, Lauren. Você já foi tão mais rápida." Ela debochou.

"Está querendo provocar, Karla Camila?" Pressionei meu pau contra sua boceta, ela engasgou com o ato. "Huh?" Sorri por ela não ter fala.

Guiei o mesmo até sua entrada e ameacei entrar, apenas enrolando para receber os xingos de Camila, eu adorava vê-la irritada, ainda mais no sexo, ela virava o demônio, meu demônio. Quando percebi que ela iria reclamar eu estoquei de uma vez, indo o mais fundo que conseguia. Não segurei meu gemido alto ao entrar dentro dela novamente, Camila era tão apertada que esmagava meu pau, era tão prazeroso, eu amava o quão fundo eu conseguia ir com ela.

Esperei ela se acostumar e quando ela se remexeu eu me retirei para apenas colocar de novo, mais forte. Minhas mãos estavam em sua cintura fina, apertando-a como apoio, eu via meus dedos marcando sua pele. Camila rebolava desesperada, seus gemidos ficavam cada vez mais altos quando eu dava mais estocadas fortes, meu corpo começava a reclamar pela força que eu depositava nos movimentos mas eu não ligava agora. Meus olhos reviravam em prazer a cada vez que Camila fechava-se contra mim, me levando ao delírio. O barulho de nossos corpos entrando em contato era tão alucinante. As costas de Camila pingavam em suor, fazendo seus cabelos grudarem na mesma.

"Vamos, Camz." Pedi ofegante, eu estava me segurando o máximo para deixá-la ir primeiro. Ela gritou ao se enterrar mais em mim e eu senti seu líquido descendo pelo meu membro, suspirei ao deixar meu gozo finalmente sair, preenchendo os espaços da boceta de Camila.

Ela se jogou exausta na cama e aos poucos sai de dentro dela, puxei com dificuldade o cobertor e me deitei ao seu lado, puxando-a para meu corpo e cobrindo-nos. Era tão reconfortante abraçar Camila depois de transarmos, nossas respirações se misturavam, se acalmando juntas, nossos corpos parando aos poucos com as vibrações do orgasmo recente, beijar sua testa suada e vê-la sorrir em agradecimento não tinha preço, eu esgotava minha garota e ela amava isso.

"Durma, está cansada." Acariciei suas costas como forma de ninar ela, ela fechou os olhos e se ajeitou em meu corpo, deixando sua cabeça em meu peito. Fitei o teto e sorri sozinha, ter Camila em meus braços era uma sensação impossível de nomear, meu estômago revirava em alegria e meu peito batia frenético com seu corpo magro colado ao meu.

-*-

A sensação de estar sendo observada durante o sono era a mais frustrante possível, saber que você perdeu o sono por um filho da puta estar te olhando me deixava totalmente furiosa. Me remexi na cama raivosa e quando abri os olhos quase pulei da mesma. Camila estava deitada de frente para mim e me olhava atentamente, como se gravasse todos os detalhes do meu rosto, eu senti o mesmo esquentar pelo jeito tão intenso que ela me olhava. A raiva se dissipou em minutos.

"Bom dia." Ela sorriu lindamente, seu sorriso ficava mais lindo de manhã.

"Bom dia, bebê." Me aproximei para beijar seu nariz, ela sorriu em cócegas e se afastou.

"As meninas saíram para dar uma volta e eu fiz o seu café." Olhei-a surpresa e ela sorriu sapeca. Se levantou da cama e foi até o pé da cama, pegando uma bandeja, franzi o cenho por ter ali só um café.

Ela colocou a bandeja no meu colo e meus olhos se arregalaram. Meu coração parou e eu prendi minha respiração. Eu estava vendo mesmo aquilo? Olhei para Camila e ela mordia os lábios ansiosa, meus olhos se encheram de lágrimas, Deus, eu planejava fazer isso mas... Vê-la fazendo isso por mim me fazia querer chorar e abraçá-la pro resto da vida. As letras alinhadas em calda de chocolate formando um perfeito "quer namorar comigo?" deixaram-me sem palavras.

"Lo?" Camila tocou meu rosto, limpando algumas lágrimas que caíam.

"Eu quero, Camila. É a coisa que eu mais almejo no momento." Ela sorriu tão abertamente que eu não pude deixar de imitá-la. Deixei a bandeja de lado e puxei-a com tudo para o meu colo, beijei-a com tanta fome, carinho, e finalmente podendo admitir, beijando-a com todo o amor que se acumulava em meu peito.

"Minha namorada..." Ela sussurrou contra nossos lábios e eu sorri entre as lágrimas insistentes, namoradas...