Banana

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Lauren POV.

Gemi me remexendo na cama, tentando a qualquer custo não deixar o sono se esvair, óbvio que eu não consegui e acabei abrindo os olhos totalmente frustada, eu só queria dormir mais algumas horas!

Sentei-me na cama e percebi que Camila não estava mais nela, franzi o cenho e olhei para o relógio, credo, ainda são oito e meia, eu poderia ter dormido até as quatro da tarde né? Seria ótimo. Caminhei até a cozinha já sentindo um cheiro inconfundível de ovos com bacon, agradeço aos céus por Camila ter aprendido a fazê-los, era a nossa salvação quando eu estava com preguiça, até porque eu consegui ter uma conexão com a cozinha e já sabia fazer algumas coisas básicas, minha filha não poderia morrer de fome né? Isso que dá fazer filhos sem ao menos saber fazer um ovo sem queimar. Encontrei Camila sentada na mesa mexendo no celular, sorri triste ao ver o cereal de Rach acabado em cima da mesa, ela tinha escola as sete da manhã.

"Bom dia." Bocejei entrando na cozinha e Camila me olhou assustada, eu amava assusta-la mas os tapas não eram legais não.

"Lauren! Você quase me matou de susto." Ela resmungou e eu ri, indo me sentar ao seu lado na mesa. "Está quente, aproveita." Ela apontou para os ovos e minha boca salivou, venha para o estômago da mamãe delícias.

Eu coloquei os ovos no pão e comecei a comer, o que tem de melhor que pão com ovo? É a comida mais simples e gostosa da vida! Percebi que Camila olhava no celular alguns vestidos de noiva, nós não marcamos a data definitivamente mas estávamos à procura das coisas, pesquisando para nos informarmos sobre tudo, o que eu tinha certeza era que não casaríamos na igreja, Camila também não queria então foi um alívio evitar uma briga, eu sei que é qualquer sonho de uma mulher e blá blá blá mas eu queria casar ao ar livre, num pôr do sol, ou numa noite estrelada, eu quero sentir-me livre, pois eu me sinto livre com Camila. Eu já imaginei casarmos na praia, seria legal mas há tantos lugares que podemos pensar, como casar num píer, tem coisa mais linda também? Ver o sol ou as estrelas refletidas no lago.

"Me passa a banana." Camila cortou meus pensamentos e eu me inclinei para pegar a banana no meio da mesa, entreguei para ela e percebi que meu pão havia acabado então fiquei olhando para ela. Ela estava usando uma blusa minha, eu amava esse hábito dela de sempre pegar uma blusa minha de manhã, seus cabelos estavam como sempre desgrenhados o que a deixava bem mais linda e sexy. Eu amava seu rosto pela manhã, livre de qualquer maquiagem e com aqueles olhos castanhos cheios de sono, seu bico involuntário por ser muito cedo e suas bochechas levemente marcadas pelo travesseiro, era com certeza uma das visões mais lindas que eu poderia ter. Só que então eu despertei ao vê-la comer a banana de uma forma bem... obscena? Ela com certeza estava bem vidrada no celular para perceber o jeito que comia. Sua boca envolvendo a banana, arrancando um pedaço quase que lentamente, passando a língua pelos lábios e mordendo o inferior rapidamente, repetindo, repetindo, meus olhos doíam pelo tempo sem piscar mas eu estava tão hipnotizada que nem conseguia piscar os olhos. "O que foi?" Camila me olhou sem entender e eu suspirei, eu estou mesmo excitada com a minha noiva comendo uma banana?

"Você." Me mexi desconfortável e ela ergueu a sobrancelha, descendo o olhar para o meu colo, eu sabia que ela sabia que eu estava excitada. Vadia.

"Gostou de me ver comendo banana?" Ela riu provocativa e eu bufei, óbvio que eu gostei, daria tudo para que fosse o meu p...

"Não viaja." Me levantei antes que mais pensamentos invadissem minha cabeça.

"Hey, nada disso." Ela me segurou pelo braço e eu me virei para olhá-la, não dificulta Camila.

"Amor... Eu preciso ir no banheiro." Torci os lábios, era óbvio que ela sabia o que eu ia fazer mas a maldita estava me segurando e dificultando a minha pobre vida.

Ela levantou da cadeira e passou por mim, me deixando com cara de tacho enquanto eu a seguia, porque a mesma não soltou o meu pulso enquanto andava, o que essa louca estava fazendo? Mas nem nisso eu conseguia pensar porque agora eu tinha a visão privilegiada da bunda dela rebolando enquanto andava, eu já disse que amo quando ela usa as minhas blusas? Elas mal cobrem sua bunda então estava ajudando bastante na minha visão do paraíso, Camila tem a bunda mais grande e gostosa que eu já vi na vida, queria apenas relembrar que essa bunda é só minha. É ótimo pensar nisso.

Quando chegamos no nosso quarto ela se virou para mim e sorriu, oh não, eu conheço esse maldito sorriso. Ela levou as mãos até a barra da blusa e puxou-a para fora do seu corpo, deixando-a somente de calcinha, Deus, eu nunca me cansaria de ver Camila pelada, é como se toda vez eu fosse uma virgem prestes a perder o cabaço e aquele nervosismo filho da mãe tomasse conta de todo o meu corpo, me deixando sem reação nenhuma.

Ela deitou-se na cama e inclinou o quadril para cima, tirando a calcinha e jogando-a pelo pé, eu quase cai no chão quando ela fez isso, sério quem aguentaria isso sem ter no mínimo um ataque cardíaco? Eu deveria ter prêmios por aguentar Camila Cabello e suas provocações todos esses anos, com certeza se fosse qualquer um ai já estaria morto. Na pressa eu arranquei o moletom que eu usava e e fui até a cama, deitando-me em cima dela. Mordi o lábio inferior ao sentir sua intimidade molhada contra o tecido da minha boxer, sempre pronta para mim.

"Rebola." Agarrei sua cintura, descendo meu rosto até seu pescoço e começando uma trilha de beijos desde a sua orelha até a clavícula. Camila rebolava levemente contra mim, eu sabia que Camila adorava se esfregar contra o tecido da minha boxer ou até minha calça, ela ficava louca pela pressão que fazia. Eu comecei a ajudá-la e me movi contra ela, me ajustando aos poucos com os seus movimentos. Eu sentia sua pele começar a suar conforme nossas peles se esfregavam e seu pescoço começava a descer alguns pingos. Eu sentia seu corpo tremer em espamos e eu não estava muito longe de gozar também então comecei a avançar os movimentos, mudando-os para simulações de penetração. Camila começava a soltar gemidos mais altos e longos e isso só me fazia continuar cada vez mais, eu adorava o controle que Camila tinha sobre mim com os seus gemidos, era a força que eu tinha para continuar.

"A-amor." Ela arranhou meus ombros com força, chegando ao orgasmo no mesmo instante. Eu enterrei meu rosto em seu pescoço, gemendo baixinho ao sentir seu líquido melar toda a minha boxer, isso era fodidamente excitante.

Eu me afastei um pouco do seu corpo e arranquei a boxer com desespero, joguei-a no chão sem me importar se molhar o tapete, eu necessitava me enterrar na minha mulher e sentir as sensações que só ela conseguia me trazer. Agarrei suas coxas e Camila olhou-me curiosa, sorri de lado e subi suas pernas para cima, deixando-as encostadas nos meus ombros. Me encaixei em seu corpo tentando não machucá-la com a posição e sem pensar duas vezes penetrei-me até o fim em Camila, ambas gememos em deleite com a sensação, porra, eu amava sua boceta apertada.

Eu sempre quis fazer essa posição com Camila, ela ficava bem mais aberta a mim e eu tinha a visão do seu corpo todo de cima, eu me sentia totalmente no controle e isso me tirava a sanidade. Eu não estava com pressa, mas no momento eu fodia Camila com tanta força que chegava a ser como se eu estivesse desesperada, talvez eu estivesse, Camila conseguia me deixar louca na cama. Minhas mãos foram diretamente para os seus seios e eu os apertei juntos, fazendo Camila soltar um gemido manhoso, mordi o lábio inferior com força, massageando seus seios com certa força, mas sem machucá-la, meus movimentos estavam cada vez mais rápidos e fortes, eu sabia que não demoraria muito para chegar ao ápice. Meus gemidos saíam como rosnados mas eu sinceramente não me importava se estava parecendo uma louca, eu só me importava agora em ouvir os gemidos de minha mulher, sentir as minhas estocadas baterem contra a boceta de Camila e a queimação em meu corpo, eu estava pegando fogo, minha cabeça parecia ter apagado quaisquer pensamentos e eu apenas me concentrei em olhar Camila, gritando enquanto se derramava em mais um orgasmo, com certeza era uma cena que eu amava com todas as minhas forças, e eu vendo minha mulher finalmente satisfeita não esperei mais nada e me permiti chegar ao orgasmo junto com ela, abaixando suas pernas para deixá-las de volta no colchão e deitar-me contra seu corpo. De todas as sensações que eu poderia sentir essa era a melhor, estar nos braços de Camila.

My Dentist (Intersexual)Onde histórias criam vida. Descubra agora