Rafael
Acordei e não sabia muito bem o que estava acontecendo, minha cabeça doía e estava tudo muito claro. De repente, ouço vozes e logo chegou um cara todo de Branco, conclui que seria um médico. Mas porque eu estava em um hospital?
- "Bom dia, tudo bem? Posso lhe fazer umas perguntas?" - assenti e ele logo continuou - "Como você se chama?" respondi esse e inúmeras outras perguntas, das quais a maioria não tinha resposta. O médico, então, me perguntou se eu lembrava de pessoas próximas a mim. Na minha cabeça veio os meus pais, minha irmã, numa menção coletiva a minha família do sul, uns amigos de Floripa e ... Talita. Não me lembrava quem era, mas o seu nome e seu lindo rosto vinham constantemente a minha cabeça. Eu não conseguia explicar quem era ela, mas pensar nela me dava uma paz incrível.
O médico saiu e um tempo depois entraram meus pais e minha irmã, todos estavam preocupados, mas era normal, eu estava num hospital sem minha memória completa. A minha mãe me perguntou o que eu lembrava sobre a Talita, eles pareciam conhecê-la e depois da minha resposta, pareciam gostar dela. Menos a minha irmã, que, ao ver a sua reação, pedi para que nos deixassem sozinhos. Perguntei a ela o porquê da reação negativa quando falei dela, contei também da maravilhosa sensação que tinha quando pensava nela e pedi para vê-la. Ela apenas falou que a levaria e me abraçou. Não achei necessário perguntar o porquê, já que não queria me falar iria respeitar.
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