22 de Junho

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Oi Pascal,

Hoje vi minha Lu. Foi muito... Estranho. Um misto de alegria com confusão. Eu não tinha a perdoado mas ao mesmo tempo, amo tanto que dói ficar longe. Ela me viu e sorriu. Sorriu! E depois chorou. Chorou com um misto de saudade e arrependimento. Ela, deitada na cama com arranhões pelo corpo, me puxou pela mão e segurou meu rosto. Aquilo foi o suficiente pra me fazer chorar também. Ela limpou minhas lágrimas e, mesmo que sem forças pelas emoções, me pediu perdão. E quem era eu naquele momento pra dizer que não? Eu estava de mãos atadas. Ela é a mulher que eu amo Pascal. Eu não sou simplesmente nada sem ela. Sem ela perdi meu chão, meu rumo. É tão óbvio pra você quanto pra mim que não posso perdê-la, Pascal?
Voltando ao nosso reencontro, é claro que não podíamos matar nossas saudades então dei um beijo nela e fiquei um pouco no hospital com ela. Logo ela vai voltar pra casa e disse que eu deveria ir visitá-la pra gente conversar.
É isso Pascal.

Dani.

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