04. Síndrome de Estocolmo.

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29/05/17

Eu gosto de temas assim, considero diferente, daria uma ótima fic.

A síndrome de Estocolmo aconteceu com a mulher lá da novela A regra do jogo e aconteceu até com a Patrícia, filha do Sílvio Santos quando foi sequestrada...

Na minha opinião é estranho, mas respeito as pessoas que adquirem essa síndrome. Tudo é possível né.

Essa one ficou legal até apesar que antes estava melhor, foda-se espero que gostem.

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Karla Camila Cabello Estrabao

Como estratégia de sobrevivência, a mente humana é capaz de desenvolver anomalias incríveis. Ser sequestrado e se apaixonar pelo sequestrador não é só história de filme. Na Síndrome de Estocolmo o raptado passa a admirar e até mesmo amar a pessoa que a sequestrou, tudo como parte de uma doença desenvolvida por um transtorno mental.

O nome "Síndrome de Estocolmo" é devido a um assalto ocorrido em Estocolmo, na Suécia, em 1973, onde quatro pessoas foram mantidas reféns por seis dias.

Depois de liberados, os indivíduos desenvolveram a síndrome e defenderam e amenizaram a culpa dos raptores, o que acabou até em casamento.

Quando a maioria das pessoas é sequestrada, isso é angustiante e elas acham horrível.

Mas quando isso aconteceu comigo, não foi ruim como aparentava, pois eu adquiri a síndrome de Estocolmo.

Se sou maluca? Talvez.

Depois de algum tempo no cativeiro eu passei a acreditar que era sim maluca, mas maluca por uma das minhas sequestradoras. Eu passei a amar Lauren Jauregui!

Tudo nela me encantava: seus lindos olhos verdes, seus cabelos negros, sua pele extremamente branquinha, o pequeno piercing no nariz, até pelas sobrancelhas dela eu fiquei hipnotizada.

Depois de dois meses no cativeiro e vendo Lauren todos os dias, eu nem queria sair mais daquele lugar.

- Camila, vem... Normani comprou pizza!

- Não quero pizza. - gritei para Lauren. Eu estava com raiva dela nesse dia.

Puxei meu cobertor e inspirei, o cheiro de Lauren estava ali, em seguida tapei minha cabeça, ela não demoraria a ir atrás de mim, já que eu não rejeitava pizza.

- Camila... - escutei sua voz e passos perto da minha cama. - Está se sentindo bem? Eu posso chamar a Allyson, caso você não esteja bem.

- É só a minha cabeça. Agora saía daqui! - falei sem tirar o cobertor da cabeça.

- Você está brava?... - Perguntou e eu nada falei. - Camz, eu não quero "piorar" esses sentimentos que nós duas já estamos cultivando... - Lauren falou enquanto tentava tirar meu cobertor. - Deixa eu ver seu rosto. - Praticamente choramingou.

Lauren nem parecia uma criminosa, às vezes estava mais para uma criança.

- Está bem! - falei um pouco irritada e joguei o cobertor para o lado. - Diz logo o que quer, imbecil!

- Imbecil não, maluca! - Lauren falou irritada enquanto se sentava na cama.

- Eu. Não. Sou. Maluca. IM-BE-CIL! - falei pausadamente olhando dentro dos olhos dela.

- Camila!

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