Capítulo 33

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Isabella on

Eu não estou entendendo mais nada. Será que esse senhor está falando coisa com coisa ou será verdade? E de quem ele está falando?

- De quem o senhor está se referindo? Ele quem? - pergunto.
Olho para o gui e assim como eu, ele está esperando uma resposta do homem.

- Ele. - Respondeu o homem. - É dele que eu estou falando. Alfredo Albuquerque. Ele é mal. Vocês tem que matá-lo. Sem pena nenhuma. Matem ele. Matem!

- Não sabemos o que vamos fazer senhor! Mas eu sinto que quando chegar a hora, saberemos e vamos fazer o que for melhor.

O homem não disse mais nada e então eu fiz sinal para o gui para gente sair da sala e saímos. De volta ao corredor, ele me diz:

- Isa, será que ainda temos chance de ir embora?

- Não sei. Mas temos que prosseguir, não podemos parar logo agora. Vamos entrar na sala da direita agora.

- Tá né. - Ele diz com um pouco de medo na voz.

Entramos na sala e tinha coisas do futuro. Engraçado que nessa sala não tinha nem um pingo de poeira. E parecia que tudo estava novo, o ambiente tinha um cheiro agradável, as tecnologias tudo de última geração como computadores, notebooks, celulares, etc. Nas paredes tinham uns esquemas que parecia ser um disco voador ou até mesmo uma espaçonave. No teto tinha um móbile de planetas, o chão era todo de vidro e as paredes todas de um tipo de vidro diferente. As janelas eram abertas com controle remoto e as portas, pode ser abertas tanto com as mãos, quanto o controle remoto também.

- Esses lugares são muito estranhos, Isa. - diz o gui.

- Tenho que concordar. É como se essas duas salas fossem o passado e o futuro e... - Ele me interrompe.

- E nós fôssemos o presente. Sim, também já pensei nisso. Parece que a gente carrega o presenta conosco onde quer que a gente vai e o passado fica e o futuro vem, que depois também se transforma em passado.

- Isso é tipo um ciclo. O futuro vai ser passado e presente. O presente é o passado e o futuro. E o passado... - Fiquei pensando.

- Já foi presente e futuro. - O Gui completa.

- Exato. - Respondo. - Mas ainda estou perdida. O que o passado, o presente e o futuro tem haver com essas mortes que esse tal de Alfredo causa?

- Também não sei. - O Gui responde. - Mas agora eu estou como você. Sua energia passou para mim e agora estou curioso. Agora quero ir até o final para descobrir isso tudo.

- Que bom. Também estou muito curiosa. Mas... no bilhete disseram que nas duas portas tinham pessoas ou sei lá o quê que iria nos ajudar, mas aqui não vejo ninguém.

- Eu também nã... Isa! Olha! - O Gui diz apontando para uma coisa vindo para o nosso lado.

- Que isso? - pergunto.

- Parece um robô. Só que muito estranho. - Ele responde.

O possível robô era todo de alumínio e era do tamanho de uma criança de oito anos. Falava igual robô, parecia robô... É, acho que é robô. Olhei para a coisa vindo para o nosso lado e quando estava bem perto de nós, parou e perguntou com a voz robótica:

- Vocês estão à procura do Sr. Alfredo Albuquerque?

- Sim. - respondemos.

- Ele está na sala dele. Ele é inocente. Não matem-o. Ele é vítima de tudo. Ele também está correndo perigo assim como vocês. É outra pessoa que está por trás de tudo. É outra pessoa que mata as pessoas. E ele quer matar vocês é o Sr. Alfredo. Ajudem ele. Ajudem-o.

A Garota MisteriosaOnde histórias criam vida. Descubra agora