[N/I] Último capítulo de Tommocchio! Espero que gostem!
All the love, amo vcs!
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Louis não tocou mais no assunto do show de talentos durante todo o resto da semana. E eu achei isso ótimo. Como estávamos de recuperação por ordens médicas aquela semana, ficamos em casa quase todos os dias. Meu pai estava de licença do trabalho, mas não parava em casa. Aproveitou para fazer a entrega das encomendas de madeira que muitas pessoas haviam pedido.
Niall ia diariamente em casa após o almoço. Ele levava alguns jogos de tabuleiro, como damas e xadrez. Ensinamos Louis a jogar e ele nos deu um couro. Meu garoto é inteligente.
O "loiro" também levou o Xbox e seus diversos jogos. O preferido de Louis se tornou Injustice, mas eu não gosto muito desse jogo, pois ele e Niall sempre me excluem quando jogam. Não sou obrigado.
Logo no fim da tarde, Niall ia embora, deixando eu e Louis sozinhos. Foi ótimo. Eu e Louis fizemos amor mais algumas vezes e, bem, um dia ele quis ficar na minha posição, e eu fiquei na dele. Devo dizer que... Ok, eu gostei. Mas, deixe isso entre nós! Não contei à Niall, ele iria me zoar para sempre, e capaz até de meu pai descobrir. Qualquer dia eu fale para ele, mas, agora? Não, obrigado.
A semana estava ótima. Mas, é como diz o ditado: quando a coisa anda bem, a desgraça bate à porta. Não foi diferente dessa vez.
Hoje é sexta-feira. O dia do show de talentos.
São dez e meia da manhã e, adivinhem: Louis não está em casa. O primeiro lugar que eu desconfio? Lógico: o colégio.
—Puta merda! — Eu xingo, descendo as escadas correndo e pegando meu casaco no mancebo. Subo o zíper — Que ele esteja no colégio. Que ele esteja no colégio.
Saio de casa correndo, mal tranco a porta. Corro desesperado seguindo a calçada, esbarrando em algumas pessoas, fazendo garotos desviarem a direção de suas bicicletas.
Atravesso a rua em desespero, sem olhar para os lados. Um carro buzina para mim, e eu sinto o suor escorrer em meu rosto. O vento bate frio em minha pele, e eu sinto pontadas em minhas pernas devido ao acidente. O coração acelerado, me fazendo puxar o ar com força.
O desespero toma conta de mim.
Diminuo a corrida, até que paro sem fôlego. Apoio minhas mãos em meus joelhos e franzi o cenho em sinal de dor.
A dor não importa, no momento. A pessoa que eu amo, a outra parte de mim, pode estar em perigo.
Ignoro a dor e volto a correr. Faltam apenas dois quarteirões até chegar no colégio.
Depois de muito suor, eu entro no colégio como se não houvessem portas. Se não fosse pelas tias da limpeza arrumando a bagunça, estaria vazio.
Caminho pelos corredores, olhando os papéis picados no chão. Diversas cores cobriam o piso, assim como os cartazes que eu, Louis e mais alguns alunos penduramos há algumas semanas.
Vou direto para o teatro.
Abro a porta, com esperança de que o colégio estivesse vazio por conta do teatro lotado, mas eu me enganei.
O teatro está vazio, assim como o restante do colégio. Sinto uma lágrima prestes a escorrer e logo enxugo meus olhos com a manga do casaco cinza. Caminho por entre as cadeiras até chegar no palco. Nada. Tudo vazio.
—Louis! — Eu chamo, deixando que a angústia tomasse conta de mim. Ninguém responde, e eu já não consigo conter minhas lágrimas.
Deixo que elas cubram meu rosto. Eu soluço em meio as gotas salgadas, observando-as pingar no chão de madeira do palco onde eu estava.
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Tommocchio
Teen FictionE se você tivesse a chance de ter um pedido realizado? O que você pediria? Dinheiro? Fama? Alegria? Saúde? Bem, pode ser. Não há restrições. Mas... O que uma criança pediria? Basta fazer um pedido, Harry. Aquilo que você mais quer, vai vir como...