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First importance
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— Espera sentado então, isso não vai acontecer.— Cruzei os braços. Taehyung tomou outro gole do café, andou até o sofá e lá se jogou.

— Tudo bem, não tenho pressa.— Sorriu olhando pro teto.

— Você tem algum problema só pode.— Disse sarcástica.

— Problema com você me ignorando.— Retrucou.— Eu sou feio? Me visto esquisito? Se não porque me ignora?— perguntou se olhando. Não podia dizer que Taehyung era feio , ele realmente era um dos homens mais bonitos que eu já havia visto, entretanto, sua loucura me assustava.

— Porque você é um stalker que descobriu onde eu morava, que me beijou sem eu permitir, e é carente.— Respondi.

— Que beijo? Aquilo foi apenas um cumprimento e não sou carente, sou carente só para você.— sorriu de canto.— É melhor eu ir, tenho algumas coisas pra fazer.— Falou se levantando.

— Já vai tarde.— Sinalizei saindo de trás do sofá.

— Iceberg .— Disse sarcástico, Taehyung parou no meio do corredor que dava para a porta e me encarou.— Espera, vem cá.— Me chamou.

— Não.— Disse desconfiada.— Ele suspirou.

— Para com isso eu não vou te morder.— Disse andando até mim.— Não hoje pelo menos.

— Ei, fica longe!— Coloquei os braços na frente pra tentar impedir. Foi inútil, Taehyung pegou nos meus pulsos e os abaixou.

— Fica quieta Irene.— Pediu.— Eu não quero vou te beijar.— Faltei cair para trás. Taehyung deixou meus pulsos e passou seus dedos em meu ombro descoberto.

— Oque você está fazendo?!— O olhei com raiva.

— Onde fica seus remédios?— Indagou me encarando.

— Porque quer saber? Pode me soltar por favor?!— Ele ficou impaciente.

— Por que não confia em mim?— Respondeu me soltando.— Você sempre me vê como um pervertido!— Passou os dedos sob as têmporas, eu fiquei assustada com essa explosão repentina do Taehyung , não estava esperando.— Agora me diz onde estão seus remédios, por favor.— Disse tentando se acalmar, aquilo era tão estranho.

— Em cima da mesa.— Disse tímida.

— Obrigado.— Terminou andando até lá.

Ele se abaixou e abriu a caixinha de medicamentos. Eu estava me sentindo mal, fiquei ali olhando para o chão por um bom tempo, por que eu estava sendo tão infantil? Esse medo idiota nunca iria embora.

Assim que percebi ele já estava de pé novamente , e carregava um band-ai em mãos.

— Fique quietinha.— Pediu enquanto o colocava em meu ombro.— Pronto!— Disse satisfeito com um sorriso no rosto.

— O que é isso?— Perguntei tentando olhar.

— Acho que você se machucou quando caiu.— Respondeu colocando uma das mãos no casaco.— Seu ombro estava arranhado, então eu apenas coloquei ai.— Falou andando até a porta novamente. Eu parecia meio boba agora, me sentia meio estúpida por agir daquele jeito. Por que as pessoas nunca agiram assim comigo.

— Desculpa por gritar com você Irene, eu fico meio estressado quando estou sem... cigarros.— Terminou.— Pode abrir aqui?— Terminou me tirando do transe. Andei até lá e abri a porta, uma corrente de ar fria se chocou contra o calor do apartamento.

— Que frio.— Falei automaticamente.

— Quer outro abraço? Eu sou quente, acho que você já sabe não é?.— Falou abrindo os braços. Olhei com cara de desaprovação e ele entendeu.— Tudo bem, vou esperar.— Falou enquanto saia do apartamento.- Bye.

— Obrigada...— Sussurrei quase como uma tosse.

— O que?— Ele se virou.

— Obrigada Taehyung.— Disse um pouco mais alto agora.

— Eu ouvi na primeira, só queria ouvir novamente.— Ele sorriu.— Apenas se cuide Irene.— Terminou dando meia volta e seguindo pelo comprido corredor.

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