[CONCLUÍDA] Um telefone e a porta de seu apartamento é o que separa Irene do resto do mundo que ela denomina sombrio. Entre ligações de comidas de pronta entrega e a pizzaria ela descobre que um digito errado no numero pode trazer sua salvação ou su...
— Senhorita Irene? — Senti alguém tocar em meu ombro, me balançando levemente.
Minhas pálpebras estavam meio pesadas. Abri meus olhos com dificuldade, tentei realinhar minha postura que estava meio torta por conta do longo tempo sentada naquele banco desconfortável.
Logo que vi uma das enfermeiras em minha frente rapidamente me levantei.
— Sim?— Respondi.
— O paciente Kim está liberado para receber visitas.— Assim que ela pronunciou essas palavras, senti um sorriso se mostrar em minha face repentinamente.
Sem demoras peguei meu casaco e a segui até o quarto de número 5.
— É aqui.— Concluiu olhando para mim enquanto girava a maçaneta da porta.
Assim que entrei pude ter a visualização de um quarto iluminado e espaçoso. Baixei minha vista e vi a cama onde Taehyung estava deitado.
— Vou deixa-la a sós.— Avisou a enfermeira em quanto saia do quarto.
Me a aproximei da cama e observei seu rosto. Taehyung estava com dois tubos em sua via respiratória para que pudesse respirar melhor. Olhei para cima, e vi outros tubos finos do soro conectados em seu pulso. Aquilo me machucava.
Ele estava tão pálido, havia alguns pequenos arranhões em sua pele macia, seus lábios secos e rachados faziam eu querer enterrar jungkook vivo por ter causado isso nele. Os fios loiros eram pousados em sua testa de uma forma quase propósital.
Dessa vez, ele parecia ainda pior do que quando ficou internado pelo ataque de asma. Eu me segurei para não chorar, porque sabia que ele provavelmente ficaria internado por mais de um mês por conta do ferimento grave.
Aquilo doía como fogo.
-A cinco anos-
— Você está melhor?
A morena podia ver um sorriso se formando em sua face embora os raios de sol dificultasem que enxergasse parte de seu rosto.
— Não foi nada grave.—Sorriu de volta enquanto passava as mãos em seu joelho tentando algumas grãos de areia.
— Eu deveria prestar mais atenção, a culpa foi minha.— Respondeu Irene, enquanto se levantava do chão pegando sua bicicleta que estava jogada na grama.
A menor sentia o olhar do maior fixo sobre si, aparentemente ele parecia uma boa pessoa.
— Você se chama Irene?— Perguntou.
Voltou sua atenção para o rapaz de estatura alta. Provavelmente ele seria alguns muitos centímetros mais alto que ela. Os cabelos castanhos se destacavam perfeitamente ao formato de seu rosto triangular que carregava um sorriso sublime. Não pode evitar admirar sua beleza por alguns segundos.
— Você me conhece?— Irene suspeitou.
— Sim, eu frequentava a cafeteria em que você trabalha.— Falou levando a mão aos bolsos.— Eu esqueci de me apresentar. Me chamo Oh Sehun.— Terminou com uma expressão satisfeita.
— Não lembro de ter visto seu rosto por lá.— Retrucou.
— Normal, eu não sou muito perceptivo. Prefiro observar a ser notado.— Encarou com serenidade a menor.
Sehun não era o tipo de pessoa que era bom de se ter como amigo. Infelizmente Irene não sabia, tudo o que ela enxergava ali naquele momento, era um cara bonito que " acidentalmente " teria esbarrado com ela por causa de um destino em comum.
— Tudo bem Oh Sehun.— Sorriu de volta.— Tenho que ir, já estou atrasada.— Falou se ajeitando para subir em sua bicicleta.
— Só um momento.— Segurou levemente no pulso da menor.— Tem algum problema se eu lhe acompanhar? Estava indo para a cafeteria também.
Jamais um homem havia pedido para acompanhar ela até seu trabalho. Muitos deles a deixavam assim que descobriam onde a mesma trabalhava, até porque, só queriam uma noite e nada mais.
— Ahm...claro, pode sim.— Falou mostrando um sorriso alegre e convicto.
Dando passos lentos, os dois seguiam sobre as calçadas enquanto jogavam conversa fora. Sorrisos eram trocados enquanto as peças de xadrez começavam a se mover.
O cavalo negro tinha como objetivo capturar o rei branco, enquanto a rainha branca se iludia com as histórias encruzilhadas jogadas pelo cavalo negro que se movia em L. Um pequeno peão negro começava a ganhar vida pouco a pouco, antes de cansar de ouvir as ordens do cavalo negro, resolveu engolir a si próprio e se dividir em dois, quebrando o protocolo do jogo e engolindo ambos os lados.
Assim como em um efeito borboleta, as asas deram lugar ao caos.
— Me chamo Oh Sehun, você deve ser Kim Taehyung não é?— Sorriu.— Espero que tenhamos um ótimo convívio.
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Olas meus chapas. Mais um fragmento de uma das memórias incompletas da Irene.
Sehun aprendeu com satansoo Vamos mandar yoongi abençoar a alma desse menino.
Só quero dizer que eu leio TODOS os comentários de vocês e que até a alguns dias atrás, eu estava rindo com eles e eles me ajudaram a a curar minha bad momentânea jsjsj
Amo vocês suas locas saudaveis ♡
E meu rin, quase 700k
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