11° capítulo

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Por Lucca;

Já se passava das 21 horas, quando meu celular tocou, era Rodrigo.


Rodrigo: Fala brother!


Lucca: O que você manda?


Rodrigo: Vai ter uma festa do irmão da Celeste, lembra?


Lucca: Celeste?


Rodrigo: É, aquela loirinha que eu peguei mês passado.


Lucca: Ah tá, to ligado!


Rodrigo: Então, vamos? Vai ser maior festa, cheia de gatas.


Lucca: Claro! Fala o endereço e as horas.


Ele me passou o endereço, e disse pra eu estar lá as 23:30. Corri até o banheiro, tomei banho, fui até meu closet coloquei uma cueca box branca, calça escura jeans skinny, uma blusa de mangas compridas num tom caramelo e um sapatênis no mesmo tom da blusa com alguns detalhes marrom, passei meu perfume. Me olhei no espelho.


Lucca: (É hoje moleque!) - Sorri e esfreguei uma mão na outra.


Peguei o carro e dirigi em direção ao centro de Barcelona, onde se localizava a boate com a festa do irmão da Celeste. Parei no semáforo, aumentei o meu som que tocava Wiggle do Jason Derulo, quando olhei para o lado direito mais a frente percebi a fachada do Arriba Bar, tinha muitas pessoas na porta, e quando notei já estava estacionando meu carro lá. Não sei o que me trouxe aqui, muito menos sei o que estou fazendo aqui, mas dentro de mim tinha um sentimento de necessidade.

Adentrei no bar, e como na noite passada todos dançavam animados, comecei a passar por entre as pessoas, olhando para todos cantos. Quando olhei para o palco, lá estava ela, com aquele mesmo sorriso inesquecível estampado no seu rosto, atendendo uma mesa, então fui me aproximando, como se ela fosse ímã. Quando fiquei apenas alguns metros de distância da mesa, ela levantou o rosto, e nossos olhares se encontraram, ela arqueou levemente as sobrancelhas lhe dando uma feição de espanto, seu rosto era iluminado pelos jogos de luzes da pista de dança, mas era inevitável não perceber seus olhos brilhantes e surpresos. De alguma forma nossos lábios foram abrindo num compasso só para um sorriso estampado em nossos rostos.


Por Carol;

Estava atendendo uma mesa, quando de repente me deparo com o homem dos olhos verdes a alguns metros de distância de mim, o olhei surpresa. Não sei porque, mas senti um monte de mariposas dentro do meu estômago, e me veio uma sensação tão boa que eu poderia senti-la pro resto da minha vida sem me incomodar. Inevitavelmente sorri, e ele também abriu um sorriso, e como era lindo o seu sorriso, seus dentes pareciam aqueles dentes de propaganda de creme dental de tão brancos, eram como a neve ou como as nuvens. Caminhei em sua direção.


Carol: Oi! Vieram curtir a noite de Cha Cha Cha? - Falei simpática.


Lucca: É... Bom na realidade não! - Ele disse olhando pra trás, insinuando que os seus amigos não estavam ali.


Carol: Você esta sozinho? - O olhei incrédula.


Lucca: To! Por que? - Ele mordeu os lábios, me fazendo ficar por algum tempo hipnotizada nos seus lábios.


Carol: Sei lá, mas o que te trouxe aqui? Quer alguma coisa pra comer, beber? - Disse tentando disfarçar a concentração que tinha tido a pouco tempo em sua boca.


Lucca: Eu? É... - Ele ficou pensativo, olhou pra sua mão, e então levantou a cabeça de supetão. - Eu vim agradecer por ter cuidado da minha mão. Muito obrigado.


Carol: Ah claro, por nada! - Olhei para a sua mão. - Mas ontem você já tinha me agradecido! - Sorri sem graça.


Lucca: Tinha? Poxa é que eu não me lembrava! - Ele fez uma careta passando a mão direita no olho direito. Eu ri baixo.



Por Lucca;

Quando ela me perguntou o que eu estava fazendo ali, não sabia o que falar, na realidade eu nem sabia o que estava fazendo lá. O que eu podia dizer? Que fui chamado pra uma festa, e estava a caminho da mesma quando vi a fachada do Arriba Bar por impulso acabei vindo aqui. Não, seria muito bizarro! Abaixei minha cabeça tentando pensar em algum motivo, até que vi minha mão enfaixada. Eu disse á ela que vim agradecer por ter cuidado da minha mão, isso não era bem uma desculpa, porque eu realmente não sabia se tinha agradecido ou não a morena, e claro que eu deveria parecer educado com ela, como ela foi comigo, só isso. Mas quando ela me disse que eu já tinha agradecido, fiz uma careta passando a mão direita no meu olho e ela riu baixo. Ficamos alguns segundo em silêncio, até que me veio uma ideia, brilhante por sinal, na minha cabeça. - E como forma de agradecimento quero te convidar pra sair, aceita? Depois do seu expediente saímos pra comer algo e depois te deixo em casa! - Me empolguei com a minha majestosa ideia. Ela me olhou incrédula, apertou um lábio no outro.



** E aí sera se a Carol vai aceitar? Vamos saber no próximo capítulo OK! Beijos e ate mais espero que esteja gostando.

No Balanço do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora