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Lucca: Ok Marcelly, você venceu! Eu fui lá ontem a noite, ou melhor, de madrugada com a Carol.
Marcelly: Não acredito que você foi no nosso fast food favorito com uma peguete? - Ela arregalou os olhos, tirando um riso de mim.
Lucca: Não, ela não é peguete.
Marcelly: Ah não? Pra ir de madrugada com você lá... é o que então?
Lucca: Longa história...
Marcelly: Tenho tempo de sobra.
Contei tudo pra Marcelly, desde o começo, do Arriba Bar, que inclusive ela ficou super empolgada querendo conhecer, da Carol dançando como nunca salsa no meio do salão, dela cuidando da minha mão, e todo o resto.
Marcelly: Perai, eu entendi bem? Você ia pra uma festa e do nada para no bar onde ela trabalha? - Afirmei com a cabeça. - Não acredito, não acredito. - Ela falou empolgada me dando um abraço apertado.
Lucca: Que isso Marcelly, tou dirigindo!- Ela riu.- O que tem demais no que eu fiz?
Marcelly: Você tá gostando dela, na na na!
Lucca: Menos Marcelly, menos! Foi só uma forma de agradecimento.
Marcelly: Ah claro, você faz isso com todas as mulheres que te ajudam né? - Ela disse espremendo os olhos. - Conta outra Lucca.
Por um lado ela tinha razão eu nunca na minha vida fiz tal coisa com outra garota, e nunca imaginei que um dia o faria. Mas gostar, acho que gostar era demais, Carol era uma garota atraente, e sensual, e linda, e baita gostosa, e simpática, e carismática, e angelical, e doce, e... E não tem nada a ver o que Marcelly falou ponto.Lucca: É sério! Você sabe o que eu penso sobre as mulheres...
Marcelly: Uhum, sei sim! Mas vamos fazer assim, vamos esperar um tempinho e depois você me diz o que pensa sobre as mulheres... - Balancei a cabeça, negando. - Ai, eu quero ir nesse bar pra conhecer minha cunhada! - Ela disse com um sorriso estampado no rosto.
Lucca: Que cunhada? Pelo amor de Deus, a gente não teve nada demais!
Marcelly: Ta vendo, se você já fez tudo isso ai e não teve nada, é por que com ela é diferente, você vai ver só. Minha futura cunhada...
Lucca: Marcelly, pelo amor de Deus, para de falar lorota, pode ser?
Ela deu uma gargalhada. Só de falar Marcelly já notou que Carol era diferente, e ela realmente era. Mas até quando...
Passei o resto do domingo com Marcelly, saímos para almoçar e depois voltamos pro meu apê e ficamos assistindo dezenas de filmes. Não tocamos mais no assunto, menos mal, enfiar na cabeça da Marcelly que eu e Carol não tivemos nada era algo quase impossível. Não tivemos nada, mas confesso que vontade não me faltava, mas algo me impedia de ser com ela o que sou com as outras.Por Carol;
Eu estava caminhando na praia no fim de tarde, lugar onde minha mãe amava ir nos finais de semana. O mar azul e sereno como as manhãs de sábado. A areia fina como pequenos e miúdos grãos de açúcar. Observava o sol quase se pondo, quando alguém chega por trás de mim e puxa meu braço bruscamente, me fazendo me virar, e eis então que me deparo com os olhos verdes mais enlouquecedores existentes na via láctea acompanhados de um sorriso brilhante, como de costume todas as vezes que se formava essa curva em sua boca, a mesma era formada em minha boca. Senti sua mão esquerda puxando minha cintura, fazendo eu me aproximar de seu corpo, o que me fez estremecer do pé a cabeça, ele pôs sua mão direita na minha nuca, me fazendo cerrar os olhos com tal ato, abri minha boca involuntariamente e em segundos pude sentir seus lábios roçando nos meus, e sua língua invadindo minha boca, dando início ao um beijo rápido, e descompassado.
Acordei com meu coração acelerado, e me sentei na cama, passei a mão na minha testa que tinha pequenas gotículas de suor. Me levantei rapidamente, e fui caminhando até a cozinha a passos largos, encostei na bancada, respirei fundo, olhei para o relógio que marcava 1 hora e 40 minutos da matina. Passei a mão nos meus cabelos os jogando pra trás, caminhei até a geladeira e enchi um copo com água gelada, me sentei em uma cadeira e tomei a água praticamente num gole só, sem ao menos parar para respirar. O garoto dos olhos verdes conseguira mexer com minha cabeça, e meu imaginário, como jamais alguém havia conseguido.
Carol: (Pé no chão Carol, pé no chão!).
Por Lucca;
Segunda-feira foi dia de muito trabalho, almocei na minha sala, lanchei na minha sala, eram tantos assuntos pra resolver que mal sai da minha sala, exceto quando eu precisava ir nas salas de outras pessoas para entregar papeis, pedir assinaturas, ou distribuir serviços. Marcelly passou um tempo na empresa, mais precisamente na hora do almoço, levou comida pra mim e tudo mais, minha irmã vale ouro. Estava bastante focado no novo trabalho. Era um catálogo de uma marca muito famosa, aonde os modelos a serem fotografados seriam da nossa agência. Eram necessários 3 homens e 2 mulheres, aproveitei quando Marcelly estava lá para escolher os modelos masculinos, porque isso não combinava muito comigo, e eu escolhi as duas modelos, que por sinal já tinha pegado. Sai da empresa por volta das 22 horas da noite, juntamente com Breno. O chamei pra jantar lá em casa, pois Marcelly havia pedido comida japonesa para a janta. Assim que chegamos, Marcelly estava organizando a comida na mesa de centro que havia em frente a tv.
Marcelly: Até que enfim, achei que não ia sair de lá hoje! - Ela disse concentrada na sua 'decoração'.
Lucca: Nem me fala, também achei isso! - Fui até ela dei um beijo na bochecha e caminhe até meu quarto.*******
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No Balanço do Amor
RomanceUm simples encontro que pode levar a uma incrível e emocionante história de amor. Embarque nessa emoção. História em andamento.