Unlike

Capítulo 6

E assim eu passei o resto do meu dia. Meus pais vieram falar comigo mas eu não queria ninguém por perto.

Já era 23h e eu estava sentada no sofá com meu caderno e meu lápis escrevendo inúmeros poemas, sabe essa é uma das formas de eu me aliviar das coisas. A campainha tocou, achei estranho isso, mas fui em direção a porta e olhei no olho magico, era Bernardo, abri a porta o mais rápido possível, e me joguei em seus braços, foi um abraço que me acalmou.

- Shii cala morena eu to aqui- fala ele me dando um beijo no topo da minha cabeça

- Porque? Porque ela tem que fazer isso comigo? Ela sabe muito bem de tudo que eu já passei, e que eu já havia enfrentado tudo, hoje eu estou mais forte mas mesmo assim não gosto do meu passado- falo e deixo cair uma lagrima

- Não estou entendendo muita coisa, mas estou aqui morena.

- Vem entra- falo dando passagem a ele- se importa se eu desabafar?

- Estou a todo ouvidos- fala ele e me rouba um selinho

- Vem vamos para o meu quarto- falo e pego sua mão e vamos em direção ao meu quarto- Vem senta

- pode começar- diz ele e se senta na minha frente

- Tudo começou no primeiro ano, ela sempre destruía tudo que eu fazia, minhas amigas ela sempre "roubava", ela queria a atenção toda para ela, e eu como era muito pequena e muito ingênua também deixava ela me usar achando que tivesse fazendo o certo, já no segundo ano ela continuava assim, a partir do segundo ano começou o bullying, me chamando de coisas do tipo, manteiga derretida pelo fato de eu ser sensível, bebê chorão, pelo fato de eu chorar muito por coisas pequenas e ter medo de historia de terror, gordinha, bolinha, rolha de poço- falo já em meio de lagrimas- e foi assim até o quarto ano, no quarto ano a escola aumentou a mensalidade e os meus pais iriam me tirar pois não iam conseguir pagar, na época nós não eramos tão bem de vida como hoje, mas a dona da escola gostava muito de mim e me deu uma bolsa, mais ou menos lá pelo meio do ano eu estava bem amiga de um menino, mas ela chegou para mim dizendo que era para eu me afastar dele ou ela contava para todo mundo que eu tinha bolsa, e automaticamente eu perdia a bolsa, e então eu tive que me isolar de todos ao meu redor, no quinto ano veio o bullyng novamente, no sexto ano no inicio teve um pouco, mas depois parou, e eu estava bem amiga dela e de mais outras duas garotas. Eu estava passando por uma fase dificl, eu primo corria risco de vida, eu estava mal, o Lucas dês do quinto ano sempre esteve ao meu lado, mas não acreditava muito sobre as coisas de Roberta, até que um dia eu cheguei na escola mal, e ela me humilhou muito dizendo varias coisas e tal, e dês daquele dia eu andava mais com meninos do que meninas, no 7 ano eu conheci a Bianca ela também sofreu muito por conta dela, foi alvo de varias mentiras.

No oitavo ano a Roberta veio para esse colégio que eu acabei e chegar e a única coisa boa é você e o Vini o resto é uma bosta. Quando eu me mudei para lá eu já imaginava que ela ia querer me zoar mas eu não irialigar e iria responder no mesmo tom, mas ela foi longe de mais, mexeu com o Lucas- terminei de falar e já estava chorando auto e ao mesmo tempo com raiva

- Mas olha só hoje você ta ai bem gostosa e ela continua lá a escrota de sempre, aquelas duas lá não passam de doidas iguais a ela. E em questão do Lucas? Quem vai se fuder vai ser ele, ele que vai ficar com fama de corno- ele fala e eu solto uma leve risada- Viu é essa Anny que eu quero aqui comigo, e a senhorita pode levantar sua cabeça e amanha chegar lacrando na escola- fala ele com um tom de voz afeminada

- as vezes eu duvido de sua opção sexual

- Não sou gay, sabe o porque?

- Não

- Porque eu gosto de você- ele fala e eu coro,

- Não fala isso que eu fico com vergonha cara

- Anny quem ta ai?- pergunta minha mãe abrindo a porta

- É o ber ele apareceu aqui e eu desabafei com ele- falo dando um sorriso de vergonha

- Ah bom achei que tivesse caducado e etivese falando sozinha. Oi Bernardo, dorme ai hoje, já é quase 3h, vocês dois já dormir

- Então tá- fala ele todo alegre

- Já deixo claro você no chão e eu na cama- falo pegando um travesseiro

- Pô tem lugar para dois ai- fala ele se deitando na minha cama

- Pode vazar

- Não, vem aqui deita comigo-ele diz e tira a camisa, e meu Deus

- Opa opa opa, coloca essa camisa ai

- eu durmo assim, na verdade de cueca mas eu tenho um respeito

- acho bom, agora chega para o lado que eu sou espaçosa- respondo ele e me deito, quando eu sinto que ele coloca a mão na minha cintura e imediatamente dorme- Ah Bernardo se você soubesse o quanto gosto de você- falo baixo e imediatamente durmo.

- O CASAL VAMOS ACORDAR SE NÃO VÃO SE ATRASAR- fala a doida da minha mãe me tirando daquele maravilhoso momento de dormir de conchinha com ele

- Porra mãe!- falo me sentando na cama- e não somos um casal

- Por enquanto morena, por enquanto- fala ele e me rouba um selinho, que mania mano!

- Tchau vou tomar banho- falo enquanto abria meu guarda-roupa e pegava um short jean cós auto claro e desfiado, junto com um regatão preto e um casaco jeans claro também.

Assim que sai do banheiro, ele estava deitado na minha cama mexendo no celular.

- Vamos indo que eu tenho que passar em casa, cê vem comigo?

- Claro

Descemos as escadas e lá eu encontre meus pais e meu irmão tomando café

- To indo já beijos- falei e saímos correndo em direlçao a porta

- Valeu- fala ele e sai junto comigo

Chegamos em sua casa e entramos e lá estava a mãe dele junto ao seu pais tomando café

- Bom dia pai, bom dia mãe, ontem eu durmi na casa da Anny- fala ele e aponta para mim, tenho certeza que já estava corada

-Oi- falo e sorrio morrendo de vergonha

- Então você é a famosa Anny?- pergunta o pai dele

- Conversem ai que eu vou me arrumar- ele fala e sobe para o sue quarto

- Pelo visto eu mesma, em carne osso e vergonha- falo tentando ser uma pessoa legal

-Meu filho tem falando de você a dias- fala a mãe dele dessa vez

- Espero que seja bem

- Muito bem- fala seu pai

- Senta e toma café com nós querida- dizs sua mãe, acho que seu nome é Clara

- Não obrigada dona Clara

- Dona não só Clara, ou tia, se preferir também pode ser sogra

-dei uma risada- Clara esta bom, eu e o Ber somos amigos

- Vamos Anny?- pergunta ele e eu quase me ajoelhei para agradecer por ele ter chegado

- Ah claro, foi um prazer conhecer vocês, tchau Clara, tchau David- disse e acenei para os dois

- Tu ta vermelha o que deu?- pergunta enquanto estávamos entrando no carro

- Deixa para lá- falo e ele da partida, o caminho foi resumido em risos.

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Já estávamos indo para o recreio, eu não estava sem nem uma fome já fazia um dia que eu não comida nada. Sentamos eu, Bi, Vini e o Ber. Lucas foi sentar na mesa da doida varrida.

- Anny come alguma coisa- diz Bianca enquanto eu brincava com a minha maça na mão

- Não valeu não to com fome- respondi me levantando- vou lá no banheiro já volto- falei e fui indo em direção ao banheiro, do nada tudo ficou girando e girando, e fica preto