Capítulo 22

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P.V.O Bianca

Assim que que aquele traste sai de lá entra seu pai acompanhado de seu irmão, confesso que eu chorei ao ver a cena de seus pais contando ao pequeno o que havia acontecido, o menino começou a chorar desesperadamente e pedindo para ver Anny,, o medico liberou e ele entrou com seu pai. Depois de uns 45 minutos sai seu pai com o pequeno Gus no colo dormindo.

- Bi vai para casa almoçar nos vamos ficar aqui- diz dona Ana sua mãe

- Não tia eu vou ficar lá com ela, vou esperar todos irem e depois eu vou, irei passar o dia aqui, só peço que avise minha mãe estou sem bateria e não tive tempo de falar com ela, e pede para ela trazer meu carregador e minha carteira aqui para mim- respondo meio baixo, não estou em mínimas condições.

Ela assente e liga para minha mãe e logo vão almoçar na lanchonete de hospital. Seus primos e parentes vão ver ela, assim como o Luca e o Vini, resolvi ir por ultimo, teria mais tempo para e acalmar. Assim que o Luca saiu eu entrei, caminhei pelos longos e assustadores corredores de hospitais e finalmente cheguei em seu quarto e lá esta ela totalmente pálida e toda machucada. Entro e fecho a porta e vou ate uma poltrona que há ali ao lado de sua cama.


- Oi minha vaca preta- pego sua mão- Vamos lá fique com nós, não se vá, permaneça aqui, sendo a mesma pessoa que você sempre foi. Sabe as vezes você acha que esta sozinha mas não, tu não imagina o tanto de pessoas que vieram de visitar hoje- deix uma lagrima cair- Lembra de tudo que enfrentamos? A Roberta, brigas, sua anorexia, depressão, cortes, recaídas ao longo do tempo, baixa auto estima, tudo tudinho. Lembro como eu fazia para te acalmar, você deitava em meu colo e eu cantava para você- começo a chorar- Vou cantar uma musica- engulo o choro e começo a cantar Flashlight.

Lanterna

Quando chegar o amanhã, estarei por conta própria

Me sentindo assustada com as coisas que não conheço

Quando o amanhã chegar, amanhã chegar

Amanhã chegar

E mesmo que a estrada seja longa, olharei para o céu

No escuro, descobri a esperança perdida de que não voarei

Eu canto junto, canto junto

E eu canto junto

Eu tenho tudo o que preciso quando você está comigo

Eu olho à minha volta, e vejo uma vida boa

Estou presa no escuro, mas você é minha lanterna

Você me guia, me guia pela noite

Assim que termnei de cantar a musica me lembro de um dia que nós fomos dormir na casa do Luca e ela cantou a cantar essa musica bêbada e se enrolava toda para cantar e solto uma leve gargalhada.

- Lembra aquele dia na casa do Luca que nós fomos dormir lá e você começou a cantar essa musica bêbada e se enrolava com a língua?- rio de leve- Tomara que possamos ter mais momentos assim, eu não sei o que eu me tornaria aqui sem sua amizade ou sem você- e começo a chorar novamente. Fiquei ali trocando palavras com ela e deixando meu sofrimento sair por conta de lagrimas e logo senti meus olhos pesarem e dormi.

P.V.O Anny

Está tudo branco, eu morri? Mas como esta as coisas? Logo meus avós caminham ate mim com um sorriso estampado.

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