Sinopse:
Manuela Lewis com 16 anos perdeu seus pais em uma causa mistériosa. Aos 19 anos entrou na Universidade Multiplus porém ela não sabia que havia pessoas a vigiando com segundas intenções. Com todas essas coisas em sua cabeça, ela entrou em u...
- Ele e seus filhos tem algo grave sobre mim que pode me levar a cadeia.
Fico confusa.
- O que?
- Um dvd. Tem um vídeo meu e de todos meus... Assistentes.
- E eu vou ter que roubar por acaso?
Falo sarcásticamente.
- Sim.
Minha expressão muda para... Não sei nem explicar como está meu rosto neste momento.
- Qual seu nome?
- O que?
- Seu nome eu não sei.
Ele sorri.
- Meu nome para você é Pai.
- Olha só se não confia em mim para dizer seu nome, porque acha que eu irei fazer o que mandou.
- Talvez seja porque você não é burra. Eu quero você aqui amanhã as 14h30.
Ele diz e sai da lanchonete logo após uns 6 caras levantam e sai da lanchonete também. Caramba! São todos "seguranças".
[...]
- Quem é o pai de vocês? O que ele é?
Pergunto indo direto ao ponto. Bruna e Rodrigo trocam olhares assustados.
- Manu agente não é igual nosso pai.
Disse Bruna.
- Sem rodeios, falem para mim o que vocês sabem.
- Nosso pai e o seu pai eram amigos. Não sabemos muito sobre isso, mas parece que...
- Que?
- Não foi seu pai que matou sua mãe e sim nosso pai.
Diz Rodrigo, naquele momento meu mundo caiu. Nunca me perguntei porque Erick odiava tanto eles agora sei o pai deles matou a mulher que aquele que diz ser meu pai " amou ".
- Porque matou minha mãe?
A única frase que consegui tirar da minha boca depois de minu de silêncio. Ele suspira e logo começa a falar.
- Não sabemos, talvez seja vingança.
- Porque não me mataram?
Eles ficam em silêncio com minha pergunta, mas logo Rodrigo começa a falar novamente.
- Meu pai quer ver você sofrer sobre a morte deles, e logo depois quer matar você.
Penso em algo. Dou dois passos para atrás. Eles analisa o medo em meus olhos. Tiro coragem não sei de onde e digo do modo mais firme que consigo.
- Quem são vocês?
Bruna está com lágrimas nos olhos. Logo Rodrigo fala.
- Nós somos informantes para nosso pai tudo que acontece com você nós falamos.
Temia por essas palavras.
- Valeu pela sinceridade.
Bruna está chorando, vejo a dor nos olhos de Rodrigo e sinto que ele vê a mesma coisa nos meus. Saio do hotel que eles estão hospedados e vou para a praça que estava naquele dia, muitas pessoas estão entrando na igreja evangélica resolvo entrar também. Logo um moço com toda certeza é o pastor ele começa a falar sobre fé e objetivos sermos corajosos e fortes com a nossa meta. Escuto tudo com muita atenção. Horas depois acaba, ainda não sei o que faço estou tão perdida! Saio da igreja e acabo vendo Rodrigo ele está no meio da multidão parado, nossos olhares se encontram. Passo por ele indo para praça sento em um banco afastado de costas para igreja.
- Você indo para igreja? Realmente mudou.
Não preciso me virar para saber que é Rodrigo.
- Como se você ligasse. Fala sério, para você não passou de um trabalho iludir a pessoa só para arrancar informações.
- Não é bem assim.
Se defende sentando do meu lado.
- Como não? Eu jurava o que nós vivemos foi verdadeiro.
- E foi verdadeiro. Manu eu senti coisas por você que nunca senti por outra pessoa.
- Me esquece Rodrigo! Nunca daria certo entre agente mesmo.
Me levanto para ir embora mas sinto suas mãos segurarem meu braço me fazendo parar.
- Nunca machucaria você.
- Porém machucou... Sinto uma dor imensa aqui.
Digo colocando minha mão onde fica meu coração, com lágrimas nos olhos continuo a falar.
- Pensava que você era diferente, fugi da universidade para não acontecer nada com você e Bruna.
- Manuela eu...
O corto.
- Não, não fala nada. Nem sei se você falou a verdade, mas se sim espero que sua mãe e seu pai se separem e que ela nunca mais volte a te ver, deve ser uma pena ter filhos como você e Bruna.
Sua expressão é de dor, mas tenho certeza que não é nada a mais do que sinto, minha família está correndo perigo e a pessoa que eu pensava que podia confiar acabou com meus sentimentos.
- Sinto muito.
Se lamenta.
- Ok, apesar de tudo não sou de guardar rancor. Não me siga.
Saio de sua frente e vou para rua faço sinal para um táxi que para eu entro e dou a localização, no banco de trás não seguro minhas lágrimas.
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