Manuela Narrando.
- Onde é aqui?
Estamos em frente á um galpão.
- Eu já disse uma pessoa quer ver você.
- Espero que seja uma pessoa de verdade.
Ele dá um sorriso de canto e sai do carro, seja forte Manuela. Saio do carro logo em seguida e o acompanho até a entrada, fico afastada ele abre o portão e olha para mim me dando passagem para entrar, logo ele entra e fecha o portão parando em meu lado.
- Chegamos.
Olho para ele sem entender.
- Rodrigo?
Ouço passos depois de alguns segundos reconheço a voz, Gabriella.
- Pode vim ela está aqui.
Logo vejo Manuela, sinto meus olhos marejados. Corro até ela para abraça-la. E assim ficamos até ela se afastar.
- Por onde você esteve?
Ela pergunta.
- Não importa mais, estou aqui agora. E você como está?
- Bem o Rodrigo cuidou de mim. Foi praticamente um herói dentro de um pesadelo.
Olho para ele e sorrio.
- Ele tem essa mania mesmo de ser herói.
- Isso é ótimo então não acha Manu?
- Sim é.
Desvio os olhos dele e abraço ela novamente.
[...]
- Então eu irei continuar aqui?
- É só por um tempo... eu juro!
Ela faz cara de choro.
- Gabi eu vou tirar você daqui é só esperar as coisas se alcamarem.
- Ok, mas cadê minha mãe?
Fico perdida, Droga!
- Ela está segura junto com seu pai não se preocupa.
Rodrigo fala. Ufaa! Me despeço dela e saio do galpão com Rodrigo logo atrás de mim, paro em frente ao carro enquanto o próprio destranca o carro com o alarme.
- Não vai entrar?
Olho para ele que já está dentro carro dou um sorriso constrangido e entro logo em seguida. O silêncio está perturbador, olho pela janela no sinal vermelho e vejo em um ponto de ônibus dois casais rindo da besteira que um deles falaram, apesar de isso ser um péssimo sentimento sinto inveja deles de uma vida normal. Escuto uma música olho para o lado e percebo que ele ligou o rádio.
- Odeio silêncio!
Reclama o que me faz sorrir. Coragem Manuela é agora ou nunca.
- Rodrigo...
- Fala.
Ele me olha mas logo volta seu olhar para avenida.
- Obrigada. Por cuidar dela, você foi um grande herói mesmo.
- Como você disse tenho essa mania mesmo.
Dou uma risada. O que ele faz ele dar seu melhor sorriso de canto.
- Manu não fui eu que matei seu pai.
Diz ele.
- Eu sei. Só que eu precisava acreditar que foi você e que estou meio que procurando vingança.
- Porque?
Mordo os lábios, esperando ele parar o carro no farol vermelho que já está próximo.
- Erick vai ser preso.
Vou direto ao ponto, ele me olha instantaneamente com uma cara de '' VOCÊ ESTÁ FICANDO MALUCA? ''
- Não! Manuela ele não é burro ele já deve estar desconfiado.
- Não se preocupa, eu já tenho tudo planejado até a policia já sabe.
Escutamos buzinas dos carros, o sinal está aberto ele estacionou no primeiro local que viu.
- Você vai tomar multa aqui.
- Não importa.
- Rodrigo relaxa eu entrei no computador dele achei muitas coisas e...
- Você não irá fazer nada.
Diz curto e grosso. Fico chocada.
- Você não manda em mim!
Ele olha para mim pela primeira depois que comecei a falar e se não me engano seus olhos demonstram...Medo? Ele pega em minha mão abaixo os olhos para elas, meu coração acelera é ele ainda tem comando sobre mim.
- Olha para mim Manuela.
Levanto os olhos para ele. Seus olhos estão suplicantes.
- Não faça nada que arrisque sua vida.
- Eu preciso fazer isso.
- E a Gabriella ela precisa de você.
- Golpe baixo.
Ele dá um sorriso amarelo. E sua mão livre vai para minha face tirando uma mecha de meu cabelo do próprio, seu rosto se aproxima do meu lábios e cerram nos meus me provocando.
- Por favor não faz isso.
Sussurro entre seus lábios. Sua mão que a pouco estava em meu rosto vai para o emaranhado de meus cabelos.
- Sinto muito, mas eu preciso disso.
Ele puxa minha nuca de encontro com seus lábios, sua língua logo pediu passagem e me entreguei ao beijo, instintivamente minha mão pousou em sua nuca. Ele tem sede dos meus beijos, apesar de estarmos dentro do carro, ele me puxa cada vez mais para si como se eu fosse fugir a qualquer momento. Puxei seu cabelo. Seu beijo é cheio de... Amor, como eu estava com vontade de beija-lo nossas línguas tocando uma na outra como uma dança, nossos corpos unidos, sua respiração em minha bochecha, suas mãos em minha cintura e pescoço. Me afasto lentamente por falta de oxigênio, ele ainda olha para meus lábios.
- A próxima vez que você me beijar eu te mato!
Digo virando o rosto para janela. Sinto seus olhos queimando sobre mim e logo a movimentação do carro. Merda Manuela isso não pode acontecer. Nunca mais.
Capítuloo Novoo!! Amores fiz esse capítulo com muito carinho então espero que vocês gostem apesar de estar pequeno foi o conteúdo que eu pude colocar. E Obrigada ao 1.100k essas novas pessoas que estão chegando para ler esse amorzinho de livro. Até o próximo capítulo. Beijoo.
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A Espera de Deus.
SpiritualSinopse: Manuela Lewis com 16 anos perdeu seus pais em uma causa mistériosa. Aos 19 anos entrou na Universidade Multiplus porém ela não sabia que havia pessoas a vigiando com segundas intenções. Com todas essas coisas em sua cabeça, ela entrou em u...