A Espera de Deus.

Capítulo 23

Manuela Narrando.

- Achou mesmo que eu não saberia onde você estava?

Tento tirar a arma da minha bolsa, porém alguém me segura por trás fazendo a bolsa cair.

- Ótimo estou aqui, o que vocês querem?

- Você saberá, levem ela para o galpão.

- Saímos pelo fundo senhor?

- Sim é bom ninguém desconfiar principalmente o pai dela.

[...]

- Me solta!!

Eles me empurram, me fazendo cair no chão!

- Fica ai quieta e não tente fugir.

Ele diz e sai do local passando a corrente no portão para tranca-la.

- Manu?

Olho para o lado está tudo escuro porém reconheço alguns fios vermelhos é Bruna. Ela está literalmente péssima.
Vou em sua direção.

- O que houve com você? Porque está aqui?

- Meu pai, não é meu pai.

Fico confusa.

- Como assim?

- Eu não sou filha dele então ele está me mantendo aqui desde quando você descobriu a verdade.

- Cadê o Rodrigo?

- Agente estava com um plano dele se fazer de ruim para conseguirmos por o pai dele na cadeia... Mas não deu certo Marcus o detetive que você contratou não é confiável.

- Não! Se for isso ele sabe onde está a Gabriella e que ela está com meu pai.

Ela me olha espantada.

- Manuela precisamos sair daqui, se não algo pode acontecer com meu irmão e sua prima.

Ela diz olhando em volta do galpão, precisamos arquitetar um plano.

- Vem vamos procurar alguma madeira ou qualquer coisa que agente consiga se defender.

Ela suspira e começamos a procurar.

[...]

- Não esquece quando eles abrirem o portão temos que acertar a cabeça deles.

- Certo.

Ela está com vidro improvisado como uma faca e para ela segurar tive que cortar um pedaço do meu vestido, já eu estou com uma tábua de madeira... Espero que dê tudo certo. Ouvi algo parece que veio lá de fora.

- São eles.

Corro para o portão ficando do lado, logo ela se junta a mim.

- Com medo?

Ela me pergunta.

- Talvez. Xiiiu!

Ficamos em silêncio consigo escutar sua respiração.

- Agora sim o pai daquela vagabunda vai sofrer.

Um deles diz com toda certeza falam de mim, um deles começou a mexer na corrente do portão soltando para conseguir abrir eu e a Bruna trocamos um olhar. O portão se abre, quando eles entram bato com força na cabeça de um deles o outro olha em nossa direção furioso. Ele vem em minha direção fico sem reação, Bruna pega a madeira da minha mão e dá uma pancada na barriga dele.