A Espera de Deus.

Capitulo 30

Manuela Narrando.

- Manuela? Por favor acorda.

Uma voz distante me chama.

- Manu... Não desista, eu estou aqui.

Agora no momento estou sentindo toques nos meus braços, e então consigo abrir os olhos levemente.

- Manuela, Graças a Deus.

Essa voz, olho para o dono da voz... é ele. Dou um sorriso fraco.

- Você aqui?

Minha voz sai como um sussurro.

- Você sempre vai precisar de mim Manu.

Ele olha deste o meu rosto até minhas coxas, onde a muito sangue ele retira minha mão de cima vendo o vidro atravessado sobre minha pele, ouço-o o sussurrar: Desgraçados!

- Está doendo muito.

Choramingo.

- Você precisa ir ao hospital.

Diz me soltando da cadeira.

- Rodrigo, elas não irão deixar.

Digo quando ele volta em minha frente agora eu estou solta. Ele segura meu rosto se aproximando.

- Não importa, não deixarei você sofrer. 

Seus lábios chegam perto dos meus, e então quando estou aponto de toca-los sinto água extremamente gelada caindo sobre meu corpo, abro os olhos e não vejo mais Rodrigo e sim Melissa e Vanessa junto com um dos guardas. Um sonho não acredito.

- Acordou Bela Adormecida.

Começo a tremer.

- Meu Deus, não precisava disso.

Com a água sinto gosto de sangue em meus lábios, onde com toda certeza tinha sangue seco em meu rosto. Melissa chega perto de mim, tirando o cabelo de meu rosto.

- O Rodrigo sabe de alguma coisa? Sobre tudo isso.

- O que? É claro que não.

- Engraçado não acha. Houve uma pequena invasão no sistema de segurança, incluindo as câmeras onde o endereço do vírus da CPU chega diretamente da casa dele já que a Bruna não mora mais lá imaginei que fosse ele.

- Ou alguém mais importante que ele, como outros criminosos. 

- Não teste minha paciência, você já está muito acabada não queira ficar pior.

- Se liga Melissa, não estou testando nada. Por incrível que pareça vocês não irão sair dessa vivos, ou pelo menos livres.

Sorrio, vejo ódio em seus olhos porém meu sorriso se desfaz assim que sinto uma dor aguda invadir minha coxa. Ela aperta o vidro em minha coxa com fúria. Logo chega o guarda e empurra ela para trás. Abaixo minha cabeça mordendo os lábios para não gritar de dor, percebo os cortes em minha barriga e o estado de minha perna, ela está ficando roxa.