The Mother

55 8 1
                                    

– A meu deus
Jocelyn estava me abraçando e não parava de chorar. Eu estava abraçando ela, mas jamais seria capaz de chorar
– Se acalme Jocelyn – dizia Lucien, com as mãos em suas costas
– O que aconteceu com você? – perguntou ela – Nesse tempo todo... Onde você esteve?
Luci... Luke começou a explicar tudo o que eu lhe dissera. Jocelyn não parava de me encarar. Olhei pelo cômodo, o que não era muito, já que Jocelyn me agarrou antes que pudesse estar totalmente dentro da casa. Precisava encontrar o Cálice. Tinha que estar por ali
– Isso deve ter sido horrível para você – disse Jocelyn – Mas agora está em casa e eu não vou deixa-la nunca mais.
Ela me guiou até a sala e nos sentamos no sofá. Ela continuou me encarando, sem dizer nenhuma palavra. Jocelyn realmente era muito parecida comigo
– Me fale sobre você – disse Jocelyn
– Eu sei fazer um pouco de tudo. Tudo mesmo. Alem de manusear várias armas, também sei desenhar e tocar alguns instrumentos como piano e violino
– Como aprendeu tudo isso?
– Lembra o Caçador de Sombras que me ajudou a sobreviver? Ele também queria que eu aprendesse o lado bom da vida
A verdade é que eu sempre gostei dessas coisas. Valentim não apoiava, mas Jonathan sim. Sempre que Valentim ia visitar Jace, eu e Jonathan saímos pelo mundo através de meus portais e aprendíamos tudo o que queríamos. Acabei aprendendo tudo isso
– Esse homem dece ter sido bom para você – disse Jocelyn – Fico feliz que não tenha convivido com Valentim
Falando nele... O que eu faria agora? Não tinha planejado tudo. Eu tenho que encontrar o Cálice para ele, mas não sei como. Não sei se Jocelyn já confia em mim o suficiente para me dizer onde ele está
– Você deve estar cansada – disse Jocelyn – Se você quiser, tem um quarto lá em cima que poderá usar
Estava prestes a dizer que ainda era cedo, mas ao olhar pela janela e ver as estrelas brilhando no céu escuro... Mudei de ideia. Quanto a dormir ali...
Queria dizer não, mas para achar o Cálice, precisava procurar. Dormir na casa de Jocelyn seria uma ótima oportunidade. Além disso, eu estava realmente cansada e eu não conseguiria andar até o Instituto e não estava afim de pedir para Jace vir me buscar
– Claro
Luke se levantou e mandou eu segui-lo. O quarto era grande o suficiente para dividi-lo em dois. Eu achei um exagero. Me sentei na cama e comecei a escrever a carta para Valentim:
Valentim,
Me encontrei com Lucien está tarde e ele me levou a Jocelyn. Ela é realmente muito parecida comigo. Não sei ao certo se confia em mim, mas pelo jeito como me abraçou e não parava de chorar, posso dizer que tenho muitas chances de fazer com que me diga onde o Cálice está. Quanto a isso, dormirei na casa de Jocelyn para procurar por ele no meio da noite. Gostaria que deixasse Jonathan me mandar uma carta, sinto falta dele.
Clarissa
•••
Acordei no meio da noite. Estava tudo silencioso. Peguei minha estela e desenhei o símbolo de silêncio. Sai do quarto e comecei a procurar pelo Cálice. Não estava em lugar nenhum. Voltei para o quarto e sentei na cama. Tinha vários quadros pelo quarto. O que mais me chamou atenção foi o quadro que estava do lado da cama. Nele estavam retratados os instrumentos mortais. Espelho Mortal, Espada Mortal e Cálice Mortal. Estava observando o quadro quando meu celular tocou. Voei pra perto de meu casaco e o agarrei. Rezei para que ninguém tivesse acordado. Olhei para a tela e vi um número desconhecido. Atendi
– Clarissa?
Era Isabelle. Como ela tinha conseguido meu número?
– Isabelle?
– Sim sou eu
– Como conseguiu meu numero?
– É uma linga história, mas não é importante agora – disse ela – O motivo de eu ter ligado é que vai ter uma festa hoje e eu, Alec e Jace vamos entrar escondido. Quer vir junto?
Não estava afim de ir a uma festa. Muito menos de penetra, mas queria sair daquela casa mais do que tudo
– Onde eu encontro vocês?
– Aqui mesmo no Instituto – disse ela – preciso te emprestar uma roupa
– O que tem de errado com minhas roupas?
– Olha Clarissa...
– Clary – disse, não queria mais ninguém me chamando de um jeito tão sério – Me chama de Clary
– Legal – disse ela – Enfim... Você sabe se vestir para a guerra mas não para uma festa
– Tudo bem – disse – Estou indo
Desliguei o celular e arrumei minhas coisas. Pensei em sair pela porta da frente, mas não queria correr o perigo de ter que explicar para alguém onde eu estava indo, então abri a janela e saltei

••••••
Já quero avisar que não postaria nos dias de semana, a não ser que tenha tempo, pois minhas aulas estão muito corridas e logo logo as provas vão começar... Só vou postar nos sábados a noite e no domingo
Obrigado a todos pela compreensão e pelas vizualizações
~ Liv❤️

City of ShadowsOnde histórias criam vida. Descubra agora