City of Shadows

The Party

– Clary, por acaso você e seus amigos fazem parte de alguma gangue? – perguntou Simon, logo após entrarmos no loft de Magnus
– Não
– Além de aquele cara ter falado umas coisas sem sentido, vocês são bem assustadores
– Você ainda não viu nada – disse Isabelle, abraçando o braço de Simon – Vem fofo, vamos dançar
– Clar... Claro, vamos
Comecei a observar o loft. Era imenso e não tinha quase nenhum móveis, apenas alguns sofás para as pessoas
Havia muitos membros do Submundo ali. Uma mulher de pele lilás preparando drinques e servindo-os para vampiros e alguns Seelies
Um menino bonito de cabelos verdes sorriu para mim por cima da travessa. Ele tinha dentes afiado como os de um tubarão. Feiticeiro. Ao lado dele, uma menina com longos cabelos louros, presos com flores. Seelie. Mais ao fundo, havia um cara observando atentamente as veias de uma garota. Vampiro
– Está gostando da festa?
Me virei e vi Magnus. Observando atentamente pude ver seus olhos brilharem na escuridão e tomarem um forma diferente. Sua marca de feiticeiro, olhos de gato
– É em homenagem a alguma coisa? – perguntei casualmente
– Aniversário do meu gato
– Ah – olhei em volta e não achei nenhuma bola de pelos – Onde está ele?
Magnus olhou um pouco ao redor, como se o procurasse
– Não sei. Fugiu
Eu ia responder, se não fosse por Alec e Jace aparecerem. Alec parecia não querer falar com ninguém. Jace estava com um colar de flores em volta do pescoço e parecia satisfeito
– Onde está Isabelle e o mundano – perguntei
– No mesmo lugar de antes
Olhei para a pista de dança e lá estavam ambos. Simon não sabia dançar, então ficava se mexendo sem saber o que fazer. Isabelle se movia em um círculo em volta dele, sinuosa, passando o dedo por seu peito. Ela olhava para ele como se estivesse planejando puxa-lo para um canto lara transar. Sorri com a ideia de Isabelle sequer pensar em fazer uma coisa dessas com um mundano. Eles eram inúteis
– MAGNUS BANE – disse uma voz profunda que pertencia a um homem baixo. Ele levantou um dedo trêmulo para Magnus – Alguém acabou de jogar água benta no meu tanque de gasolina. Está estragada. Destruída. Todos os canos estão derretidos
– Derretido? – perguntou Magnus sem muito interesse – Que horror
– Quero saber quem fez isso – disse ele exibindo os caninos afiados de vampiro – Tem certeza que não convidou nenhum lobisomem?
– Não convidei nenhum Filho da Lua, mas se tiver algum aqui, com certeza não foi a convite meu, ou seja, não é problema meu. Agora vá resolver sua própria vida. Já abusou de minha hospitalidade
O homem saiu xingando de cara emburrada
– Isso foi impressionante – disse Jace
– Aquela coisinha irritada? – Magnus olhou para o teto – Eu sei. Qual é o problema dela
Alec emitiu um engasgo, que logo se tornou uma risada. Ele devia fazer isso mais vezes, ficava lindo assim
– Nós colocamos água benta no tanque de gasolina
– ALEC – berrou Jace – Cale a boca
– Presumi que sim
Ele olhou para Jace e Alec e depois para mim
– Acho que está na hora de conversarmos, Clarissa
– O que?
– De preferência em um lugar privado
•••
Estávamos em um sala. Somente eu e Magnus
– O que você quer? – perguntei
– Queria saber se estava bem
– E porque você se importa?
Ele inspirou profundamente
– Antes de Valentim lhe capturar, você veio até mim
– Pensei que ele tivesse me pego antes de vir até você
– Não – disse ele – Você veio até mim apenas uma vez, mas foi o suficiente para eu querer ajudá-la
– Porque está me falando isso?
– Porque ainda quero ajudá-la
– Como feiticeiro? Já se passaram 16 anos. Não à nada que você possa fazer
– Soube que foi procura Jocelyn – disse, se servindo de vodca – Eu sei que pode parecer estranho se encontrar com sua mãe depois de tanto tempo
Assenti
– Mas ele nunca parou de procurar por você. Depois de você ser levada, ela ficou devastada. Vinha aqui o tempo todo, pedindo para rastrear você. Mas nunca consegui. Ela apenas parou quando eu disse que não adiantava mais e não iria mais rastreia-lá
– Mas ela não parou, eu imagino
– Não – disse ele, tristemente – Continuou procurando e procurando. Não tive outra opção a não ser fazê-la desistir. Coloquei um pensamento na cabeça dela dizendo que você estava morta e não tinha mais o que fazer
Olhei para ele pensativa
– Mas ainda não me disse o que isso tem a ver com me ajudar
– Quero tentar fazer com que volte no tempo e consiga viver com sua mãe
Eu estava a ponto de responder quando Jace berrou:
– Clary – ele chegou correndo – O seu amigo precisa de ajuda
Porque todo mundo tinha que falar em ajuda? O que tinha demais nessa palavra
– O mundano?
– Sim
Fui em direção a porta mas virei rapidamente para Magnus
– Jamais iria querer isso. Jocelyn faria minha vida ser uma mentira. Posso ter passado pelo inferno quando fui raptada por Valentim, mas pelo menos foi tudo real e verdadeiro. Eu aprendi a lutar e a viver minha verdadeira vida, jamais trocaria isso – disse isso e fui correndo para onde Isabelle, Alec e Jace me esperavam

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Oi galera!!!
O que acharam desse capítulo? Olha, eu sei que pode parecer chato, mas gostaria que comentassem o que acharam dos capítulos... Para saber o que vocês acham e tentar ao máximo melhorar e deixar incrível para vocês.
Obrigada a todos pelos votos e visualizações
~ Liv❤️