City of Shadows

The Message

Já estávamos a retirar as armas do pedestal da igreja, quando Jace falou:
- Tens certeza de quer fazer isso?
Eu parei e pensei. O mundano não era problema meu. O que quer que os vampiros fizessem com ele não seria errado. Enquanto pensava, Jace continuou:
– É claro que você é perfeitamente capaz de acabar com o Hotel Dumort inteiro, mas... Ele vale a pena?
Cheguei a uma conclusão que deveria no minuto em que o mundano foi transformado em rato
– Ele não vale nem um fio de cabelo – dizendo isso, fechei a caixa me dirigi as portas da igreja. Antes de sairmos, pude ver o sorriso que se formara no rosto de Jace, como alguém que vencera uma batalha
– Vamos para o Instituto

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Assim que chegamos, fomos abarrotados por perguntas, mais de Isabelle do que Alec
– Onde está o Simon? O que aconteceu com ele? Conseguiram tirar ele a salvo do hotel?
Fiquei com olhos arregalados de surpresa. Nunca pensei que Isabelle se importaria com um mundano, sem falar como ela falava o seu nome. Simon
Eu abri a boca para responde-la, mas Jace falou primeiro
– Não tinha ninguém lá. Nenhum vampiro. Nenhum rato. Nenhum mundano
– Ah
Com esse Ah, a garota se virou e foi para dentro do Instituto. Agora era vez de Alec
– O que fizeram depois de procura-lo?
Antes que Jace me interrompesse, comecei a falar:
– Demos uma volta pelo bairro, procurando por ele, mas não demoramos muito
– E porque não?
– São mundanos, Alec. Vários morrem todos os dias, não tem porque salva-lo de uma coisa que seria inevitável – disse, indo para o meu quarto
Quando abri a porta, me deparei com Hugo, que mais uma vez trazia uma mensagem de Valentim
Aproximei-me e abri a carta
Clarissa,
     Bem pensado de sua parte. Quanto a confiança de Jocelyn... Você a terá mais rápido do que imagina, ela sente sua falta e faria qualquer coisa por você, você a tem na palma de sua mão. Pensei bastante a respeito de seu pedido em relação a Jonathan e decidi permitir. Ele também sente sua falta.
      Valentim
Olhei para a outra carta que estava ao lado. Era a de Jonathan
Olá Clarissa,
      Sinto muito sua falta. Valentim me faz treinar mais do que o normal, mas em compensação ele está aqui todos os dias. Com você vigiando o Herondale ele não precisa sair de casa. Ele até me deixou ir para Idris, mesmo que já tenhamos ido lá várias vezes. Fico pedindo a ele para me deixar visita-la, mas ele diz que ninguém pode suspeitar de você ou descobrir quem eu sou... Como se já não fossemos discretos o suficiente. Enfim, tomara que nos encontremos antes do que o planejado
Jonathan
Após ler ambas as cartas, me deitei na cama e fechei os olhos, apesar de ser dia. Eu tinha passado a noite inteira na festa de Magnus? Preciso de um grande noite de sono, ou manhã... Fechei os olhos e dormi profundamente

•••

Acordei depois de um tempo, com o sol da tarde no meu rosto e com um garoto loiro na minha frente
– Clary, acorda
– O que foi Jace?
– Achamos o mundano
Levantei subitamente e olhei para o garoto na minha frente
– Onde ele está?
– Alguém deixou ele aqui, porque ele tá desmaiado
– Alguém?
Já estávamos andando, a caminho de onde quer que o mundano estivesse
– Ele está na enfermaria. Isabelle está cuidando dele
– Ela deve estar adorando fazê-lo
Jace me olhou e sorriu maliciosamente
Chegamos a enfermaria e lá estava o mundano deitado em uma das camas com Isabelle ao seu lado, seguida por Alec que estava sentado em outra cama
Assim que chegamos, ambos se levantaram e olharam para mim
– Clary... – começou Isabelle
– O que foi?
– Ele está mal – disse – perdeu muito sangue e está quase morrendo
– Deixe ele descansar – eu disse – com o tempo vai melhorar
Ela olhou para os garotos, como se não esperasse por essa resposta
– O que foi? – perguntei, pelo o que parecia a terceira vez no dia
– Nada, apenas imaginei que sua reação diferente – disse ela – mais preocupada
– porque eu me preocuparia com um mundano idiota? Nunca me importei com ninguém na minha vida e não vai ser agora com o mundano
Era uma meia verdade, alem de Jonathan nunca me importei com nada ou ninguém. Qualquer um que achasse que eu era uma garota indefessa e fraca estaria totalmente errado
Sai da sala e fui para qualquer lugar, que acabou sendo a biblioteca. Ótimo. Nada como livros para me distrair e acalmar

•••

Depois de horas lendo um livro que achei em uma das prateleiras, ouvi um som que me era muito familiar. Era o som do piano
Segui o som maravilhoso do instrumento pelos corredores até chegar a sala de música. Minha olhar parou no rapaz louro que se encontrava atrás do piano

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Me desculpem por ter demorado a postar, é que eu estava ocupada e tinha muita coisa para fazer ( LERRRRRRR e provas)
Obrigada pelas visualizações
~ Liv