The Rat

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– O que aconteceu? – perguntei assim que cheguei perto de Isabelle, Alec e Jace
– O mundano é um rato
– Só por isso que vocês me chamaram aqui? Achei que podiam cuidar dos próprios problemas
– Não, Clary. Estou dizendo que ele é literalmente um rato
– O que? – perguntei, olhando para Alec e Jace que confirmaram com a cabeça – Como isso aconteceu?
– Eu meio que o influenciei a tomar algumas bebidas e em alguma delas tinha um poção...
– E a Clave não vai gostar disso – disse Alec – Tenho certeza de que transformar mundanos em ratos é contra a Lei
– Tecnicamente ela não o transformou em rato – disse Jace – o máximo de que podem acusa-la é de negligência
– Enfim, onde está o mundano? – perguntei
– Perto do bar – disse Isabelle
Fui até lá, me ajoelhei e espiei no espaço escuro embaixo. Nas sombras a frente, um lar de olhos me observava
– Simon?
O rato caminhou para frente. Eu podia ver o formato das pequenas orelhas redondas e a ponta afiada do nariz
– É a Clary
Os outros chegaram e se aproximaram
– Ele está ai embaixo? – perguntou Jace
– Acho que sim
Coloquei os dedos cautelosamente no escuro, esperando que ele se aproximasse
– Vou pedir para Magnus reverter o efeito – disse para ninguém em especial
Ouvi um chiado e o rato apareceu
– Ótimo, você entendeu – estendi o braço e o peguei em minhas mãos
Assim que se aconchegou nas curvas de minhas mãos, Isabelle exclamou:
– Pobrezinho do Simon – ela parecia realmente preocupada
– Eu não sentiria tanta pena dela assim – disse Jace – Pelo perfil do garoto, isso deve ser o mais próximo que ele já chegou de uma garota
– Cale a boca – eu disse, me virando para eles – Vamos chamar o Magnus
– Não vamos nos precipitar – disse Jace, sorrindo como um idiota – ele fica bonitinho assim. Veja só o narizinho cor-de-rosa
– E poderá aprecia-lo por mais algum tempo – disse Magnus, saindo de algum lugar – Rattus norvegicus. Um tipo de rato nada exótico
– Pode reverter? – perguntei
– Não tem porquê, ele voltara há forma humana em algumas horas – disse ele, calmamente – o efeito dos coquetéis é temporário
Falando isso ele desapareceu com a mesma rapidez que havia chegado
– Que bela ajuda – disse Alec
– Deixe para lá, ele vai nos bolsos do Jace
– Porque meus?
– Porque sim
Ele bufou e pegou o mundano nas mãos colocando-o nos bolsos
– Vamos? – disse ele, irritado
Ouvimos alguns gritos revoltados na porta da frente... Mais vampiros. Eles estavam reclamando de suas motos vandalizadas e de alguns colegas desaparecidos. Magnus tentava acalma-los
– Provavelmente estão bêbados e desmaiados em algum lugar. Vocês sabem como sua espécie costumas se transformar em morcegos e montes de areia quando tomam Bloody Marys demais
Vampiros não comiam ou bebiam ou comiam qualquer outra coisa que não fosse sangue... Para se divertir, eles misturavam sangue com bebidas alcoólicas
– Mas e nossas motos? Levaremos horas para conserta-las
– Vocês têm até o amanhecer, sugiro que comecem logo – ele se virou para todo o resto da festa – O.K. CHEGA. Todo mundo: FORA
Com uma única batida de mãos, a música parou. Todos se dirigiram para as portas
– Vamos – disse Jace, me empurrando para fora
Alguém esbarrou o no meu ombro, tocando em minha jaqueta
– Olá bonitinha – vampiro – o que tem aí dentro
– Quer descobrir? – perguntei, tirando da jaqueta uma lamina serafim
– Uhhhh, uma Caçadora de Sombras – disse o vampiro – Que medo – com uma piscadela, ele voltou para o meio da multidão
– Vampiros são tão exibicionistas – disse Magnus – Sinceramente, não sei porque dou essas festas
– Por causa do seu gato – eu disse
Magnus se recompôs
– É verdade. O Presidente Miau merece todos os meus esforços – ele olhou para mim e para os outros – Estão de saída?
– Não queremos abusar de sua hospitalidade – disse Jace
– Que hospitalidade? Eu diria que foi um prazer conhece-los, mas não foi. Não que não sejam charmosos, e quanto a você... – ele deu uma piscadela para Alec, que parecia perplexo – Me liga
Alec enrubesceu e gaguejou, sendo salvo por Jace que o empurrou para fora
Fiquei por um instante antes de Jace voltar correndo
– O mundano sumiu
Eu o encarei
– Ah meu deus. Quantos problemas um simples mundano idiota vai me causar? – me virei para Magnus – Sabe onde ele está?
– Não vou me indispor com o Filhos da Noite por um mundano que nem conheço
– O que poderiam querer com ele?
– Minha opinião? Devem ter achado que era um rato domado e pensaram que seria engraçado matar o animal de estimação dos Caçadores de Sombras
– Onde ele está? – perguntou Jace – onde é a toca dos vampiros?
– Não vou dizer
– Magnus Bane, você dentre todas as pessoas deveria me ajudar, porque alem de acabar com as esperanças de minha mãe, me fez a mais ridícula das propostas... Você vai me dizer onde fica – eu disse, quase berrando
Ele parou por um instante e em seguida falou:
– Hotel Dumort
– O.K. Vamos – disse Jace
Quando já estávamos na rua eu falei:
– Precisaremos de mais armas
– Tem uma igreja aqui perto
– Ótimo. Onde estão Alec e Isabelle?
– Acho que já foram para o Instituto. Será uma aventura só nossa
Sorri e ele me pegou pelo punho e começou a correr

•••
Espero que tenham gostado do novo capitulo... E eu gostaria que comentassem para eu saber o vocês acham para eu poder melhorar...
~Liv❤️

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