capítulo 2

383 30 0
                                    

Maria🌹

-Maria eu não acredito que você realmente vai volta para o Brasil!?

-O que eu posso fazer? Olha depois que a minha mãe morreu não tem sentido eu continuar aqui.- Falei com lágrimas ja descendo. - E mas, eu preciso cuidar da minha madrinha, a minha mãe me pedio e além disso quero descobrir quem é meu pai.

Depois que a minha mãe morreu não faz mas sentido pra mim viver em Nova York, minha morreu a dois meses, e nem ao enterro pude ir, ela escondeu que estava doente.

Minha mãe morreu de concer no fígado, e quando descobriu ja estava em estado avançado, e pobrezinha quis me poupar.
Desde os 18 anos moro nos Estados Unidos, quando terminei o ensino médio em uma escola pública, me escrevi em um programa de estudos e felizmente ganhei uma bolsa para estudar em uma das melhores Universidade.

Ganhei a bolsa mas como iria pagar as despesas? E a passagem como Faria para pagar,? Minha mãezinha e meus queridos vizinhos me ajudaram, fizemos rifa, bingo, todo tipo de coisa para pagar a passagem, e tinha um mais um detalhe como eu iria fazer para me fazer entender, não sabia falar Mérida nenhuma em inglês. Mas graças Deus deu tudo certo.

Deixei minha mamãe, no Maranhão, foi um dos piores dias da minha vida. Durante um mês consegui me virar com dinheiro que eu trouxe, mas sabia que ele não iria durar muito e eu teria que arrumar um emprego urgentemente.

Na segunda semana conheci uma espanhola que tinha deixado a família para estudar fora. Maria era o seu nome, assim como o meu, seu segundo nome era Sandra e o meu Rosa.

Logo ficamos muito amigas, sabe essas amizades que você acha que conhece a vida toda? Pôs é assim foi com ela. Maria Sandra foi a melhor coisa que me aconteceu. Só que eu morria de saudades de casa, todo mês eu mandava uma carta para minha mãezinha contando tudo, e ela me respondia como ela estava. E assim seguiram se os dias, mas ainda não tinha arrumado um emprego. Tinha surgido uma vaga na lanchonete da universidade so que eles pagavam muito mal e mal dava pra me sustentar e eu queria ajudar minha mamãe. Não queria mas pensar nela fabricado carvão para sobreviver e quebrando Coco babaçu.

Já não sabia mas o que fazer até que a Sandra perguntou se eu queria trabalhar como bar tender em uma boate, no começo fiquei com medo. Mas como precisava de dinheiro resolvi fazer uma experiência, e não é que foi legal.

Na boate era tudo incrível, as luzes coloridas, o clima de mistério, mas não tinha nada de vulgar, e as gratas que se apresentavam, nossa senhora era incrível, o jeito como elas se vestiam, as roupas sexy o modo como andavam, elas sabiam a arte de seduzir um homem com um simples olhar. Fiquei literalmente encantada com aquele mundo de luxúria.

Trabalhei três meses como bar tender, e tudo estava se encaminhado bem, na Universidade, na boate, e com a minha mamãe, já tinha começado a mandar dinheiro para a minha mãe. Já conseguir me estabilizar, era apertado mas conseguia dar o giro.

Nossa e Sandra, era como uma irmã, ela me ensinou tudo que sabia como dançar, como seduzir, como me vestir, mas claro nunca gostei de chamar a atenção então isso não fazia a menor diferença. Mas o que eu mas amava era dançar, a forma como o corpo se move. Sou facinada, por isso é uma das minhas paixões, a dança e a advocacia.

Um dia Sandra teve um mal estar e não tinha ninguém que a substituici, então como eu sabia a coreografia e modestiaparte, sei dançar muito bem, Juan que o gerente da boate e é como de fosse como um pai pra nós, praticamente me implorou para fazer substituição da Sandra coitada que estava enternada como uma intoxicação alimenta.

Não pude dizer não aos pedidos da minha irmã, e do Juan então decidir aceitar e me apresentar e ao som da Beyoncé começo a mexe meu quadril e seja o que Deus quiser.

Depois disso, desta apresentação comecei a me apresentar, até me tornar a tração principal da boate.

Despois que comecei a dançar a minha vida mudou muito, a minha autoestima foi la em cima, não digo que não recebi propostas para sair com alguns cliente, mas nunca me interessei por esse tipo de trabalho. Não quero desmerecer mas não é pra mim. Consegui ajudar muito mas a minha mamãe, mas não como eu gostaria, sabe ainda me sinto culpada por não ter estado do lado dela nos momentos mais difíceis.

Minha mãe morreu de câncer no fígado, não que ela era alcoólatra. Foi uma fatalidade, ja que nem refrigerante ela tomava.
Não pode estar com ela durante os tratamentos, primeiro eu nunca soube que ela estava doente, ela sempre tentou me poupar. Eu sabia que nos últimos meses ela não estava bem, ela me fala que era um resfriado, e a tonta aqui acreditou, eu deveria ter imaginado, deveria ter voltado para o Brasil, mas só pensava em trabalho, ja que tinha acabado o meu estágio e estava trabalhando em uma das melhores firmas de advocacia do país.

Eu não me perdoo por ter sido tão negligente, tão alheia, e só ter prestado atenção no meu umbigo. Como um resfriado poderia durar tanto tempo.

Só que o pior ja aconteceu, minha mãe faleceu no dia 3 de Maio de 2014! E o pior eu só sou disso dois malditos meses depois, através de carta que ela me enviou, eu fiquei desesperada, fiquei dias em estado de choque, mas graças a Deus minha amiga/irmã me ajudou a sair dessa. E alem de tudo isso a minha mãe me fez um último pedido. Que eu voltace ao Brasil, para cuidar da minha madrinha que está velhinha e trabalha em uma casa de família. E o mais incrível, ela me deu uma pista de quem é meu pai, agora mas essa, ja que ela passou 23 anos mantendo esse segredo. Não que eu me importe,pós ja não logo mais pra isso.

Bom é exatamente por isso que estou neste portão de embarque, junto com a minha irmã, aos prantos, pois hj estou voltando ao Brasil, e não sei porque mas acho que muita coisa vai acontecer, espero que só sejam coisas boas. Mas vamos as despedidas, não que a vá demorar no Brasil, pois só pretendo ficar um curto período para resolver tudo e voltar o mas breve possível.

Então vamos... meu até breve ao meu país de adoção, e um olá ao meu país Natal.

E é anunciado a hora chegada do embarque..

-Ai minha Rosa como vou sentir a sua falta- falou Sandra que ainda continuava a chorar.

-Eu também vou minha Sandra, mas te prometo que logo, logo estou de volta. -Digo dando um abre o apertado.

E mas uma vez à voos chama.

-Então ta, ja vou indo. Bjs te amo muito mana- Falo me afastando deixando uma Sandra chorona para trás.

Aceno de longe e ela acena de volta. E assim eu entro e não a vejo.

Sabe aquela sensação? Está cada vez maior e alguma coisa me diz que eu devo ter muito cuidado com essa ida ao Brasil, pois posso ter grandes surpresas.



Rosa NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora