capítulo 3

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Gabriel

-Ai minha cabeça!-- alguém tira esse elefante da minha cabeça, abro os olhos lentamente e percebo que estou na casa dos meus pais, como eu vim para aqui?ouço uma batida na porta e Madalena entra logo em seguida.

-Bom dia menino- Madalena me da um sorriso.

-Espero que seja um bom dia pra você, porque pra mim está sendo um péssimo dia- digo levantando e indo em direção ao banheiro.- Hoje acordei com um elefante na cabeça.

- Mas o que você queria menino, você chegou tão bêbado quando um gambá ontem- ela da um suspiro, e abre um grande sorriso- E sim hoje pra mim é um otimo dia, hoje a minha menina chega, e seus pais já deram permissão pra que ela fique comigo na casinha dos fundos.

Olho a com surpresa, sinceramente todos esses anos não sabia que Madalena  tinha uma filha.

- Não sabia que você tinha uma filha?

Ela da um longo suspiro e derrepente fica triste- Ela na verdade não é minha filha, é minha afilhada mas é como se fosse. Ela chega hoje a noite, apesar do tempo sem vê-la eu sei que ela continua a boa menina de  sempre.

Deve ser uma caipira sem cultura nenhuma, ja que a Madalena e do Nordeste, juro que não sou preconceituoso, mas é que a madedalena veio do Maranhão e pela as história que ela conta, la eles são realmente pobres, eles até comem umas larvas de insetos, que nojo.

Imagina uma garota dessas, (risos) deve ser chucha feito uma mula. Mas não vamos comentar isso com a Madalena.

- humm- digo tentando esconder meu riso- agora vou tomar um banho, espero que a sua menina seja muito bem vinda.

Madalena está me olhando de um jeito estranho.

- Você quer me falar mas alguma coisa?

-Bom menino, não quero que você me leve a mal, mas eu queria te pedir uma coisa.

- Pode pedir.

- Bom, eu queria pedir que você se mantivesse longe da Maria Rosa. Eu sei que você gosta de mulheres, e é por isso que eu quero que você me prometa que não vai se aproximar e nem tentar nada com ela. Você promete?

Seria trágico se não fosse cômico, eu Gabriel, ficar interessado por uma caipira, so a Madalena pra me fazer rir uma hora dessas. Nunca que eu quero contato com essa menina, se duvidar deve até ter piolhos.

-Olha Madalena, não se preocupe com a sua menina, eu nem chegarei perto dela, e além do mais eu acho que ela não faz o meu tipo, na verdade posso garantir, então prometo que não irei ter contato algum, logo porque você sabe o tipo de mulher que eu gosto, e a sua afilhada deve ser um tanto rústica, não se ofenda.- dou um sorriso.

Madalena me olha com um sorriso debochado- acho que é debochado.

-(risos) Assim espero menino, e realmente espero que não mude sua promessa quando vê-la.- ela diz e sai do quarto.

Mais que diabos de conversa foi essa? Como assim mudar de ideia quando vê-la? Claro que eu não vou mudar de ideia. Nunca iria me enterassar por uma mulher assim, gosto que minhas mulheres sejam sofisticadas, elegantes, onde eu possas sair, sem me preocupar em passar vergonha com elas. Não uma caipira pobretona, que provavelmente não sabe nem falar. Só a Madalena pra achar que eu iria ter interesse em uma mulher como Maria Rosa, mas que diabos de nome é  esse? Não entendo essa menia de pobre botar o nome das filhas de Maria. Credo.

************

O dia transcorreu normal, recebi um belo de sermão do meu pai por ter chegado bêbado ontem a noite. Minha me disse pra ficar pra jantar, então como já fazia um bom tempo que não jantava na casa dos meus pais resolve ficar.

A Madalena saiu pra buscar a afilhada caipira, acho que na rodoviária, ja que elas não teriam dinheiro pra ela vim de avião.

Resolvi alguns assuntos da empresa, liguei pra algumas gatas pra curtir depois que sai se da casa dos meus pais. E convidei o Rogério pra jantar aqui em casa, pra depois sairmos.

A campainha tocava e eu fui atender. Já sabia que era o Rogério.

-Fala mano.-disse o Rogério entrando.

-Fala bro, preparado pra hoje a noite?

-Sempre. Cara a Marcela não larga do meu pé. Cara que mulher chiclete é  aquela so foi uma foda.

-(risos). Cara eu te disse que ela era assim.

-É eu sei, mas que mulher gostosa do caralho, nossa, e aquele cuzinho, quase me deixou louco.

- Realmente aquele cuzinho e delicioso, sabe devíamos chamar ela pra um encontro.

- Os três? -perguntou Rogério com um sorriso malicioso.

- E porque não? Já faz um tempo que a gente não faz.

- Tem razão, vou ligar pra ela mas tarde, varia do jeito que ela é concerteza vai tornar.

Nós saímos da porta e fomos pra sala a onde meus pais estavam sentados esperando o Rogério para jantar.

Depois do jantar meus pais se recolheram logo cedo, ja que no sábado pela manhã eles iam visitar a minha vó na Fazenda, ja eu e o Rogério fomos pra sala tomar um wisk.

-Gabriel ontem você tentou acabar com toda a cachaça do mundo.

- Nem me fala nem sei como cheguei em casa.

- O Joaquim trouxe você.

- Nossa cara que vacilo, logo Joaquin, agora que eu não vou conseguir comer a gostosa da irmã dela.

-Cara você tá afim da Simone?

- Claro já viu o tamanho do silicone dela?- eu e o Rogério caímos na risada. Tô louco por aquela ruiva. Sonho em socar meu pau naquela bocetinha.

Terminamos de tomar a última dose e resolvemos sair. Foi quando vi uma negra linda saindo de dentro de um táxi. Nossa nunca tinha visto uma linda daquele jeito. Ela tinha os cabelos compridos que iam até a cintura soltos, vestia uma blusa branca com uma jaqueta de couro marrom, uma calça jeans que se moldava a suas coxas bem torneadas, estava com um par de saltos pretos altíssimos fazendo com que fica se gostosa, pura que pariu meu pau começou a dar sinal de vida. E foi quando ela virou de costas dando a mão pra alguém dentro do taxi, ai minha calça quase não aguentou, meu pau definitivamente inchou numa proporção que nunca aconteceu. Que bunda era aquela meu pai Redonda, grande, dura e empinada. Logo imaginei colocando ela de quadro em cima da minha cama e socando com toda a força na sua boceta.

-Puta que pario, que mulher é aquela?- foi quando me deu conta que o Rogério estava do meu lado - Que mulher gostosa, ela linda você conhece? Se conhece você tem que me apresentar, mas o que ela faz com a madelena.

Foi quando me dei conta que a pessoa pra quem ela dava a mão era a Madalena. Puta merda, não posso acreditar que aquela é afilhada dela! Aquela é a Maria Rosa? Tô fudido.

E agora como eu vou fazer? Eu promete pra Madalena que ficaria longe dela, e essa minha boca grande, mas como eu iria saber que a Maria Rosa era essa gostosa toda, era essa mulher maravilhosa. Quem diria que a caipira era linda assim, e porta desse pau que não colabora.

E agora será que eu vou conseguir manter a minha promessa de ficar longe dela.




Rosa NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora