Capítulo 6

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Maria Rosa

Estou deitada no quarto que será meu por enquanto, tenho que convencer a minha madrinha a voltar comigo para Nova York.
Em hipótese alguma irei deixá-la aqui, minha madrinha não tem condições de trabalhar, ela ja está em tempo de descansar. Eu parei a minha vida por seis meses para organizar sua ida e ainda tenho que tentar convencê-la

Quero poder fazer pela minha madrinha tudo o que eu não pude fazer pela minha mamãe.

Por mas que me digam para não me sentir culpada, que se minha mãe não queria me contar nao teria como saber. Mas eu tinha que ter desconfiado. Droga! Eu sou uma estúpida!

Mas eu vou tirar a minha madrinha desta vida de empregada doméstica. Não que não seja uma profissão Boa, o problema é que ela ja está velhinha. E não quero ela trabalhando em lugar nenhum. Ainda mas com aquele imbecil a solta, se ele é assim que dirá os pais, mas não vamos jugar, mas como diz o ditado uma maçã não cai longe da árvore, então e melhor prevenir do que remediar.

Vamos esquecelo por hora. Minha madrinha quer que eu conheça seus patrões. Ela disse a mim que eles são pessoas maravilhosas - vamos ver - ainda tenho minhas dúvidas. E assim continuo absorta em pensamentos, até a minha madrinha bater na porta e avissar que os patrões querem me conhecer.

- Vamos querida, eles estão de esperando no escritório.

- Tudo bem, vamos, - paro derrepente me lembrando se aquele babaca não estará lá - Aquele idiota não vai estar lá não é mesmo? porque se ele estiver não vou ser tão boazinha com ele. Irei fazer ele engolir a língua.

- Não querida, ele não estará la, ele não é uma má pessoa. Deve ter acontecido algo para ele agir daquela forma.

- Claro que aconteceu! Ele se acha melhor por que é riquinho, mas não vamos falar dele. Se ele não está então vou com todo prazer. - apesar dele ser lindo sua prepotência destrói todos os seus encantos, pelo menos pra mim.

E assim saímos de casa rumo a mansão. Chego lá a casa e mais linda do que eu pensei.

É incrivelmente linda. É esses ricos sabem como viver com estilo. Não é atoa que aquele babaca acha que tem o rei na barriga.

Entramos pela porta dos fundos e passamos pela cozinha.

Depois fomos para a sala de jantar que estava posta, acho que vai ter um jantar especial.

Cada cômodo mas lindo que o outro, passamos pela sala de estar.

Fomos por um corredor até que chemos a uma porta toda talhada que adentrava em um escritório lindo.

Minha madrinha deu dois toques na porta e ouvimos um "entre"

Abrimos a porta, encontramos o Sr. e a Sra. Bragança abraçados.
Eles pareciam perfeitos juntos. Agora sei pra quem aquele babaca puxou para se tão bonito, o pai dele é um senhor muito bonito, e a mãe dele então.

Eu e minha adentramos no escritório, e eles nos saudaram com grandes sorrisos, aparentemente eles pareciam muito simpáticos.

O Sr. Bragança caminhou até mim.

- Maria Rosa. Tão bela quanto o nome. Como vai menina eu sou Gustavo?- Ele me estendeu a mão.

- Muito bem senhor!

A sua esposa também veio até mim e quando fui estender a mão ela me puxou para um abraço.

- Como vai Maria Rosa! Eu sou Helena. Que bom em conhece la, a Madalena nos falou muito bem sobre- Viu nunca se deve jugar as pessoas, quem diria, que aquele babaca seria filho de pessoas tão gentils.

Rosa NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora