Com todo prazer

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SOPHIA:

–Amor, que bom que chegou! O médico disse que a Larissa está no soro e que os exames ainda vão ser feitos. Porém, ele suspeita de coisas mais leves como hipotensão, gravidez ou pode vir a ser sintoma de algo mais grave.

–Gravidez? Logo a Larissa? Acho que não e isso me preocupa por dar abertura para algo pior. O Luan estava com aquela por achar que ela está grávida, tá explicado.

–Olha, eu não sei mais de nada, eu to muito preocupada. Se ela tiver grávida ela vai ficar maluca, ela e o Joe já terminaram, ainda tem esse reencontro com o Luan...vai ser tudo bem pesado para a nossa menina.

–Não gosto nem de pensar nisso. Será que devemos avisar o Joe?

–Não agora, vamos esperar os exames primeiro. Eu não vou muito com a cara dele. Não tenho nada contra, mas ele é um fofoqueiro e tanto, logo, to zero afim de ter o nome da minha filha na boca do povo.

–Realmente, não sei o motivo que justo a Larissa ficou com ele tanto tempo.

–Ela gostava dele de alguma forma, mas nunca o amou, até acho que ela tentava não ficar sozinha. Sei lá.

–Enfermeira, será que posso ver minha família? –pergunto um tempo depois de acordar e me deparar com um acesso em meu membro superior direito, onde corria um soro

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–Enfermeira, será que posso ver minha família? –pergunto um tempo depois de acordar e me deparar com um acesso em meu membro superior direito, onde corria um soro.

–Estamos com um pequeno problema que é a demora para fazer e recebermos o resultados dos seus exames, porque parece que a cidade inteira resolveu vir para o hospital hoje. –ela ri– . Vou perguntar ao médico responsável se ele permite a entrada de seus familiares enquanto não fazemos os exames restantes.

–Ta bom, mas implore a ele se for preciso. –suplico.

Fiquei olhando para o teto do quarto, enquanto a enfermeira não me trazia respostas, mas depois de um tempo ela retornou com a sua prancheta na mão.

–Ele permitiu que eles venham rapidinho, vou chamá-los.

Agradeci enquanto ela saia para buscar os meus pais e não demorou para verem retornarem para o meu quarto.

–Cadê o Luan? –foi a primeira coisa que eu consegui dizer a eles, até porque eu queria me despedir dele.

–Ele teve que ir embora daqui obrigado. Acabou deixando um beijo e falou para te dizer que ele te ama. –ouvir isso suou como uma linda melodia em meus ouvidos e pude perceber o rubor instalado em meu rosto.

–Ele foi tão prestativo, mãe! Eu queria me despedir dele e agradecer por ter me trago até aqui.

–Pude notar a preocupação do mesmo com você, filha. Ele foi realmente obrigado a ir, ele queria ficar contigo –falou meu pai me deixando surpresa com o suposto encontro entre eles.

–Pai, vocês se viram? Como foi? Não consigo imaginar essa cena.

–Vimos-nos sim, foi uma coisa um pouco formal, ele foi respeitador , educado e por fim deixou o pedido de desculpas por suas condutas no passado.

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