CAPÍTULO 4

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Olá pessoas! Tudo bem?
Se estiverem gostando da história, recomendem pros amigos, pras amigas, pra quem vocês quiserem!
Boa leitura!
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Obviamente precisamos nos separar e Rafael encostou sua testa na minha enquanto mantinha os olhos fechados e acalmava sua respiração, que roçava meus lábios ainda úmidos do beijo. Não posso falar muita coisa, eu também estava um pouco aérea e ofegante.

- Eu gostaria que você não estivesse indo embora agora. – e beijou o canto esquerdo da minha boca, me prendendo em um abraço.

- Eu também, mas tenho um interrogatório pra participar. – sorri. Estar dentro desses braços fortes parecia tão certo, eu me senti tão bem e tão à vontade que eu não queria sair dali nunca mais.

- Dá pra ver na cara dela que você não vai sair ilesa. Só posso te desejar boa sorte. – disse ele, com um sorrisinho de canto que fez meu coração bater (ainda) mais rápido. Encostei minha testa em seu pescoço.

- Obrigada. Eu realmente preciso ir agora. Eu te ligo semana que vem.

- Promete que quando você chegar em casa me avisa? Vou ficar mais tranquilo sabendo que você chegou bem. – falou olhando nos meus olhos. Não pude resistir e concordei.

- Prometo. Tchau Rafael. – me virei pro carro e sentei no banco do carona. Mas antes de conseguir puxar a porta pra fechar, ele puxou minha mão e deu um beijo nela.

- Tchau Aisha. E você moça, cuidado no volante e toma conta da minha menina. – e lá vem o minha de novo. Se ele continuar repetindo eu vou acabar acreditando.

- Sim, senhor. – Dadá encostou a mão na testa fingindo fazer uma continência e ligou o carro. - Ela vai ficar segura comigo. Agora se nos der licença, tenho um interrogatório pra fazer. Boa noite.

- Boa noite.

Minha amiga deu partida e ela conseguiu dirigir quieta, devia estar pensando em todas as perguntas que pretende fazer. Enquanto eu devaneava, cheguei à conclusão que aquela foi a melhor noite da minha vida. Não fazia ideia que Rafael me faria ter outras imensamente melhores. Como dizem por aí: sabe de nada, inocente.

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Daciana tinha acabado de estacionar e mal tinha desligado o carro quando falou:

- Pode botar tudo pra fora. Eu sei que você suavizou a história e não se abriu muito lá na conversa com as meninas porque você é retraída com desconhecidos. Agora você está segura. Falando nisso, avisa o bonitão que você chegou e que tá bem. Não precisa ligar se não quiser, só uma mensagem resolve o problema. Se você não se sentir com coragem pode deixar que eu mesma ligo.

É por esse e outros motivos que nós somos tão unidas, a gente consegue entrar uma na cabeça da outra sem precisar de palavras. Amizade de verdade é isso.

- Pode deixar, eu falo com ele. Se ele tava mesmo falando sério sobre sair comigo, eu vou ter que criar coragem pra conversar, não é? Mas obrigada mesmo assim.

- De nada, gata. Tô feliz por te ver assim, de verdade. Toma a chave do apartamento e vai na frente enquanto eu fecho o portão da garagem. Daqui a pouco eu te alcanço e você não me escapa. Vai logo antes que eu mude de ideia e escute sua conversa com o senhor Capitão. Anda mulher, para de enrolar!

Desci do carro e fui na direção dos elevadores enquanto pegava o número do Rafa e salvava no celular. Como dentro do elevador não dá sinal, coloquei pra chamar enquanto abria a porta do apartamento. Ele atendeu no segundo toque.

- Rafael, boa noite.

- Oi, sou eu, Aisha. Bom, você pediu pra avisar quando eu chegasse...

- Tô mais tranquilo agora que você ligou. Acabei de mandar os garotos pra base. Eles estavam começando a fazer gracinhas.

O MarinheiroOnde histórias criam vida. Descubra agora