CAPÍTULO 11

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Olá pessoas!
Por causa da faculdade e da montanha de matéria que vou estudar esse semestre os dias de postagem serão terça à noite e sábado à tarde, que são os dias que eu não tenho aula. Como na próxima terça eu não poderei postar, vou deixar dois capítulos.

Boa leitura!

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Tanto eu quanto Rafael levamos um belo susto quando meu telefone tocou do nada. Estávamos ofegantes e por causa do amasso no sofá e fomos pegos de surpresa. Pelo toque estridente era a Dadá. A propósito, onde larguei minha bolsa?

- Sua bolsa tá na ponte, primeira porta à direita, em cima do banco.

- Valeu.

Corri pra atender a chamada, ou ela surtaria e me mataria lentamente depois.

- Aisha, seu celular tá aqui no sofá!

Corri de volta. Temos um acordo de atendermos o telefone no segundo toque, do contrário alguma de nós pode estar em perigo. Meu celular deve ter chamado pelo menos umas 7 vezes, então ela deve estar apavorada.

- Alô?
- Graças a Deus você atendeu! Tá tudo bem com você? Por que você demorou? Seu celular tava sem sinal? Eu liguei três vezes e só caía na caixa de mensagens...

- Eu tô bem, tô no barco com o Rafael e o vô dele. O sinal deve ser fraco mesmo, estamos perto da Ilha Grande e eu não sei como isso funciona por aqui. O que houve?

- Você não avisou quando saiu de casa e nem quando chegou no barco. Eu fiquei aqui esperando suas mensagens e as fotos, e nada de você. Resolvi ligar porque já são quase uma da tarde e você não tinha dado notícia.

- Eu esqueci Dadá, desculpa. Nem tirei foto nenhuma ainda, a gente vai desembarcar na Ilha Grande quando o Nonno acordar. Eu prometo que vou tirar muitas fotos pra você. - Rafael me abraçou pelas costas, me prendendo entre ele e a amurada. Ele me deu um beijo no pescoço e minha respiração descompassou.

- Tem certeza que tá tudo bem, amiga? Você parece que tá sem ar....

- Eu tô ótima, e eu falo sobre isso com você depois, agora não dá.

- Acho que já entendi, sua pilantrinha! Você devia estar no maior pega com o gostosão aí e esqueceu da amiga né? – Rafael riu quando escutou ela dizer.

- Dadá, depois a gente conversa, eu prometo. – tentei cortar, porque ela estava falando alto o suficiente pra ser ouvida por terceiros.

- Ele tá aí não tá? Deixa eu dar uma palavrinha com ele. Pode ficar tranquila, não vou te fazer vergonha.

- Só se eu não te conhecesse!

- Deixa eu falar com ela, amor. Fiquei curioso agora. – Você não tá ajudando, Rafa.

- AMOR? Eu ouvi isso direito? Ele disse mesmo AMOR? Passa esse telefone pra ele AGORA, Aisha!

Ferrou.

Quando ela fala nesse tom não tem discussão. Entreguei o telefone pra ele, que tava com um sorriso sem vergonha. Vi que ele colocou a ligação no viva-voz e falou:

- Oi Dadá, tudo bom?

- Mas que porra é essa de Amor, posso saber Dom Rafael?

- Só saiu na hora, não foi nada de caso pensado. Por quê? Algum problema em chamar sua amiga de meu amor?

- Só não tem problema se ela estiver em um relacionamento sério, o que até onde eu fui informada, não é o caso. Se você pretende continuar chamando a minha pretinha de amor, trate de começar um namoro com ela. Fui clara? – Rafael não aguentou e começou a rir. – Eu tô falando sério entendeu, garotão?

O MarinheiroOnde histórias criam vida. Descubra agora